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Um bate-papo super com a Banda Cine

Extra on-line: um bate-papo super com a banda Cine, os mais vibrantes do pedaço!

Eles formam a banda nacional mais interconectada de todos os tempos. Tipo assim, o presente de aniversário do Dan e do DH foi o movimento das fãs que colocaram o “HappyBirthdayDH” e “HappyBirthdayDan” nos Trending Topics do Twitter (veja o perfil oficial da banda). Em 2009, o Cine foi o grupo mais ouvido, no Brasil, no MySpace, à frente de Jonas Brothers, McFly e Paramore. O fotolog deles é superatualizado e até as mães dos meninos têm perfil no Twitter. 

A gente conversou com esses caras responsáveis pela onda powerpop colorida que invadiu não só a net, mas também as rádios e até a moda. A íntegra da entrevista está na todateen de abril, mas dá pra conferir aqui no site os extras do bate-papo, em que os meninos falam sobre tatuagens e família. Confere aí!

tt: Dan, você tem uma tattoo no pulso escrito “Mãe”, é isso mesmo? Quando você fez sua mãe surtou?
Dan: “Tenho. Eu fiz no dia das mães. Ela ia ficar brava no começo, mas depois que viu achou lindo. Aí toda vez que ela sai com as amigas dela ela fala ‘meu filho não para de fazer tatuagem, mas olha essa que linda…’.”

tt: Alguém mais de vocês tem tattoo de família?
DH: “Não. Mas eu tenho uma da família Cine (e mostra o raio que tem no pulso).”

tt: Todo mundo tem tatuagem?
Dash: “Sim.” 

tt: E alguém tem projeto de encher o braço?
Dash: “Eu tenho…”
Bruno: “Eu também, tô com muita vontade de fazer isso.”

tt: O que vocês têm escrito no peito?
Dan: “The Good Life.”
DH: “O meu é nome de uma música, mas não é por causa da banda, é por causa do significado, é Diamonds Ain’t Forever. Nenhuma riqueza material é pra sempre.”

tt: Falando em riqueza, diamantes pessoais… Vocês são caras bem família?
DH: “Somos.”
Bruno: “Eu moro com meu pai e com a minha mãe. Minha mãe é um amor.”
Dave: “Minha mãe chora se eu falo que vou sair de casa. Porque eu tenho um irmão mais velho que já mora fora e ela fica ‘ah, se você sair, vai ser menos um…’ (risos)”
Dan: “Eu mudei e minha mãe ficou na bad também… Mas é que eu morava no interior, em Caieiras, e toda vez que a gente fazia show eu tinha que ir, voltar e às vezes vir às 10h da manhã pra São Paulo, aí não teve jeito…”
DH: “Eu sempre morei sozinho, desde antes da banda, quando trabalhava. Eu trabalhava como designer. Fui diretor de arte. Então eu já morava sozinho, já tinha essa experiência.”
Dash: “Eu também moro com meus pais. Inclusive a minha casa virou o quartel general, um ponto de encontro, a gente ficava todo mundo em casa. Minha mãe adora. Mas eu tenho planos aí de me mudar…”

tt: Tem algum lugar em especial que vocês adoraram tocar?
DH: “Curitiba, Campinas, Santos.”
Dash: “Porto Alegre…”
DH: “É um lugar que a galera tem uma vibe muito louca, curtem bastante o nosso som.”
Bruno: “Em Curitiba as meninas são bem educadas… Elas colocam a cabeça na janela da van e dizem ‘Oi. Tu pode tirar uma foto com a gente?’. (risos)”

tt: Qual foi o episódio mais emocionante da carreira de vocês até hoje?
DH: “Pra mim foi quando a gente alugou uma casa nesse final do ano, no réveillon, e na hora da virada eu pulei na piscina. Pô, era uma casa linda, maravilhosa, fui ver estourar os fogos e fiquei pensando ‘olha onde eu estou agora’. Nunca na minha vida trabalhando em agência consegui me reunir com meus amigos assim. Foi um momento muito especial pra mim.”
Dave: “Pra mim, foi num show de uma rádio no ano passado. A gente foi escalado pra tocar por último no festival e choveu muito durante o dia e a gente achou que não fosse ter mais ninguém. E aí a hora em que a gente chegou a gente pensou, ‘pô, o que tá acontecendo?’. Passou um filme pela minha cabeça, na hora de cantar Garota Radical todo mundo cantou com a gente… Naquela vibe…”
Bruno: “Quando eu era moleque a minha mãe não deixava eu ir a shows grandes assim e lá nesse show a gente viu a maior galera…”
Dash: “Esse show foi unânime. Eu lembro muito desse show na própria Garota Radical que o público todo levantou a mão, foi muito legal.”
Dan: “O que me emocionou muito foi o prêmio Multishow. A gente não acreditou… Tanto é que só deu eu de bobo chorando pra caramba no prêmio.”

Texto e entrevista: Liliane de Lucena
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