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Solidão e insegurança: Erick Mafra se abre e fala sobre esses sentimentos

Vencendo esses sentimentos, o Erick aprendeu a ver o valor que há nele!

Solidão e insegurança no blog do Erick Mafra
Foto: Reprodução/Instagram. Montagem: Fernanda Yamazato

Como enfrentar a solidão e insegurança? Essa semana, eu, Erick Mafra, vou abrir o coração e falar sobre como enfrentei esses problemas e passei a encarar a vida de forma mais positiva. Vem ver!

Às vezes, quando alguém fala que vai ficar tudo bem, ou tenta nos consolar, parece distante.

Dormi com os olhos em lágrimas. Já tentei me distrair, só para não olhar para o vazio que sentia.

Me isolei e achei que nunca encontraria alguém em quem pudesse confiar. Já encarei os céus com raiva. Já encarei o mundo com medo. Já encarei o chão e andei contando os paralelepípedos, esperando algo encontrar.

Já chamaram de carência, de infantilidade e até de crises existenciais. Mas eu sei que você também já teve aquela sensação de que falta algo, como se no peito existisse um buraco.

É como se estivesse acontecendo uma festa em algum lugar e você não pudesse participar. E eu sei que você já procurou algo sem saber exatamente o que falta, não encontrou e, de certa forma, se conformou. Também sei que já te disseram: “A vida é assim mesmo”. Mas eu sei que, no fundo, você não acreditou.

Eu também quase acreditei, quase me conformei. Já senti o mesmo, quase desisti. Mas eu não desisto, não só por mim, mas por todos os que sentem isso. Busquei em beijos, livros, viagens, família, festas e sonhos. De algo eu sabia: a maioria das pessoas se sente vazia e tentam de alguma forma se completar.

Já pensei que o problema era comigo. Conheci pessoas legais e até tentei ser como elas. Mas percebi que elas sentiam o mesmo, mas escondiam esse vazio de si mesmas com distrações.

Mas do que falamos? O que procuramos?

Eu queria ter todas essas respostas e entregá-las a quem sente o mesmo. Eu conversava com Deus e costumava pedir desculpas na maioria das vezes, me sentia culpado por ser diferente e questionar todos que viviam uma vida aparentemente normal.

Num mês de dezembro, decidi ficar sozinho, longe de tudo e todos. E, antes de dormir, pela primeira vez não pedi desculpas. Pedi luz. No Amor não existem culpados, não existem pecados. Aprendi com Jesus.

Na mesma noite, num sonho, uma Luz acendeu. Era como se ela sempre estivesse ali. Ela era tão forte e me dava certeza de algo que nem eu sabia. Acordei e ela continuou a brilhar dentro de mim, e nada que acontecesse a fazia apagar. E mesmo quando nada mais fazia sentido e tudo parecia estar de cabeça para baixo, a forte Luz não me deixava duvidar.

Eu sorria. Às vezes, chorava só de senti-la brilhar. É um sentimento que não se pode explicar. A Luz permite que eu me guie. Ao segui-la, confiantemente, sem questionar, encontrei pessoas que seguiram a mesma Luz.

E essa Luz nos mostrou que estamos conectados. E nada mais pode nos separar. Sei que, ao ler esse texto, que escrevo de um lugar aconchegante, aquecido e em paz, em você um fio de luz brilha, confie nisso. Talvez você já tenha se cansado de procurar ou ache isso distante. Mas está mais perto do que você imagina: está em você. Deixe a Luz brilhar, porque somos feitos da mais pura Luz. Nascidos para Amar.

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