Você e sua BFF têm sonhos parecidos e já sonharam fazer algo juntos? É mais ou menos essa a história do filme “Entre Nós”. Nele, sete amigos viajam para uma casa de campo para comemorar o lançamento do primeiro livro deles. Lá eles escrevem cartas para o futuro, depois o grupo vive uma tragédia, mas decide se reunir mesmo assim para ler as cartas 10 anos depois.
O filme tem Carolina Dieckmann e Caio Blat no elenco e eles conversaram com a tt para contar tudinho sobre o premiado longa.
– O que vocês têm a ver com os personagens no filme?
Caio: como o Felipe e seus amigos, eu adorava viajar em bando, passar o fim de semana na praia bebendo e aprontando todas, e sonhava trabalhar com arte, fotografia, teatro e cinema.
Carolina: com a Lucia na fase jovem, muita coisa. Mas na outra fase, vemos que a Lucia amadureceu e deixou de ser alegre, solar. Ela se apagou, para deixar o marido brilhar.
– Você parece ser um cara superzen, curte a praia, a natureza. Quais são as vantagens de viver assim, sempre de boa?
Caio: a vida é imprevisível. Saber que não podemos controlar tudo, mas que podemos aceitar as mudanças, nos ajuda a relaxar.
– E seus planos pra 2014, conta pra gente!
Caio: estarei nos cinemas a partir de 28 de março, com o filme “Entre Nós” e, na TV, em Joia Rara. Depois, vou filmar dois longas com estreia para o ano que vem (“Califórnia” e “Ponte Aérea”).
Carolina: eu tenho alguns planos, mas assim que acabar a novela, vou focar na minha casa e na minha família. Fiz quatro trabalhos seguidos nos últimos anos, e ainda tenho dois filmes para lançar este ano. Preciso parar um pouquinho.
– O filme fala sobre amizade e tudo que vem com ela. Enfim, o que vocês valorizam em uma amizade?
Caio: tenho poucos e grandes amigos, que sabem o que estou pensando apenas com o olhar.
Carolina: fidelidade.
– Outro assunto levantado no filme é a necessidade de abrir mão de um amor, o que é um assunto bem delicado. Pra vocês, quando isso vale a pena?
Caio: quando você quer algo ainda mais valioso em troca. Às vezes é difícil abrir mão de um amor que nos faz mal.
Carolina: acho que nunca deveríamos abrir mão de um amor.
– Na adolescência, é comum confundir amor com uma grande amizade. Vocês se lembram de terem passado por momentos assim também? Será que existe algum “remédio” pra isso?
Caio: é comum ficar com amigos na adolescência, é uma fase de muitas experiências. Às vezes um grande amor se revela, às vezes foi apenas curiosidade e a amizade permanece.
Carolina: quando a gente ama, quer que o cara seja nosso amigo, também. Numa relação amorosa isso é essencial. Agora, tem aquelas paixões que são só para curtir mesmo, é diferente de amor, né?
– Apesar de o filme trazer um pouco de humor, o saldo final do encontro é tenso, mas quando se é mais jovem, a maneira de lidar com as relações de amizade é ainda mais intensa. Vocês sentem que da adolescência pra cá, conseguiram “amadurecer os sentimentos”? Se puderem dar uma dica para as meninas que vivem constantemente esses altos e baixos?
Caio: um problema da adolescência é a ansiedade. Se você conseguir controlá-la um pouco, respirar, meditar e fazer exercícios físicos, vai estar mais preparado para as mudanças emocionais, que são a delicia dessa fase da vida.
Carolina: na adolescência tudo parece mais urgente, e nos sentimos muito donos da verdade. Depois, vamos descobrindo que a vida ensina muito, e o tempo, também. Então, eu diria: – Calma, sempre que for possível!
Entrevista: Carolina Firmino
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