Dilsinho está com tudo! Queridinho do treinador da seleção brasileira, Felipão, parece que o ano da Copa no Brasil será também o ano da carreira de Dilsinho deslanchar de vez. Quem já é fã, vai amar a entrevista da tt com o gato (super simpático, aliás). Quem ainda não conhece, aproveite a chance para começar a amar.
– Conta pra gente um pouco sobre a sua carreira: quando e como você começou?
Então, eu comecei na música eu tinha uns treze anos, tocava em barzinho, de um jeito bem amador, mas o primeiro cachê que ganhei foi com essa idade. A minha família também sempre teve essa coisa de fazer churrascos, roda de pagode, o pessoal sempre pedia pra cantar uma música ou outra e assim foi.
– E você chegou a fazer outra coisa ou pensou nisso pelo menos?
Ah, eu cheguei a começar a faculdade de jornalismo, mas isso bem mais pra frente.
– Do seu primeiro show, você se lembra? Rolava mais insegurança?
No começo a gente fica tímido, meio inseguro, mas era o que eu queria trabalhar, o que eu queria pra minha vida, sempre foi! Então, eu comecei a levar a sério, aprender, observar os artistas que eu admirava, sempre tentando melhorar.
– Falando nisso, muita gente famosa já gravou suas composições. Como é pra você ter esse reconhecimento?
Eu nem esperava isso pra falar a verdade, porque eu sempre cantei só, né? Escrevia algumas coisas, mas nunca pensei que fosse tomar essa proporção, de outros artistas gravarem, era uma coisa pra mim. Só que com o tempo apareceu a oportunidade de outras pessoas gravarem e o primeiro artista grande foi o Alexandre Pires, com Maluca Pirada. Essa música esteve em um DVD que ganhou o Grammy, inclusive. Então, isso me ajudou, abriu portas pra outras coisas, conheci muito gente e tudo mais.
– Como é seu jeito de compor?
Ah, às vezes vem, né? A música inteira, a melodia, a letra, mas às vezes você faz como trabalho, só que não existe uma forma específica. No fim, a gente acaba falando sobre o que tá sentindo.
– E o seu CD, como foi o processo de gravação?
Eu tenho um amigo e produtor do meu disco, que é o Bruno, do Sorriso Maroto, a gente fez algumas músicas juntos, tanto pro meu CD, quanto pro dele. Pensamos juntos também, tivemos ideias de arranjos etc. É meu primeiro CD, mas acho ele está bem original, sabe? Quando as pessoas começarem a ouvir, vão identificar isso, ver que não é parecido com nada.
– Mas você tem alguma inspiração, alguém que você admire na música?
No meu gênero, tem alguns nomes de samba que eu respeito muito, como o Péricles, o próprio Thiaguinho, o grupo Sorriso Maroto, o Bom Gosto. Agora um ídolo, pra me espelhar assim, acho que não. E eu gosto muito de outros estilos, de MPB, curto Jota Quest também…
– E quais são seus planos agora? Divulgar bastante o CD?
O CD foi lançado dia 4 de fevereiro e o single já tá tocando bastante, ficou entre as cinco mais tocadas no Rio. Vai vir um clipe também, mais ações de marketing vindo aí.
– E os shows?
Eu tenho feito uns três por semana, estou rodando vários lugares, tá muito legal esse começo.
– E o que mudou na sua rotina?
Eu sempre vivi de música, mas o que muda é que você tem que parar tudo pra fazer somente isso. Mas é gratificante poder realizar o seu sonho, escutar uma música na rádio, ouvir a minha voz e as pessoas identificarem.
– Falando sobre o seu visual, você é muito ligado nisso?
Sou muito! (risos) Eu me importo de estar sempre arrumado, todo mundo gosta disso, fico bem ligado no que a galera tá usando. Mas agora vai começar uma galera me vestir nos shows também e tô sempre cheirosinho! (risos)
– E você vai pra academia todo dia?
Eu malho e, agora, tenho malhado até um pouco mais, porque tem show até de final de semana, então, o horário que eu tenho, procuro ir pra academia, isso faz eu me sentir bem, mas nunca fui ligado nessa coisa de dieta.
Mas tô feliz com o resultado, as pessoas comentam! (risos)
– Sobre o assédio das fãs, você já anda vivendo isso ou elas ainda estão comportadas?
Já tenho alguns fã clubes, mas acho que as minhas fãs são mais parceiras. Teve até um episódio engraçado: eu estava no shopping para comprar um chinelo branco pro clipe. Daí encontrei uma fã e comentei, que não achava esse chinelo no meu número de jeito nenhum! Mas aí passou e eu não arrumava isso de jeito nenhum… Pois ela comprou e deu um jeito de entregar a parada pra mim! Tem vários tipos de fãs, mas essas que estão pra ajudar, são as melhores!
– E nas redes sociais, você sente essa movimentação? É bem acessível?
Ah, sim! Eu ainda não tenho uma demanda absurda, então é bem tranquilo de responder as meninas. Nos shows, eu procuro sempre tirar fotos e publicar, pra elas olharem e tal. Isso faz parte, se você não quer isso, precisa escolher outra coisa!
Entrevista: Carolina Firmino
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