A Editora Astral Cultural está com lançamentos imperdíveis, abordando temas extremamente importantes, como feminismo e autismo. Buscando dar ênfase, cada vez mais, para autoras mulheres, os livros estarão disponíveis para o público a partir do dia 15 de novembro.
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Confira, abaixo, as principais informações sobre as novidades:
Vozes Femininas, Zoë Sallis
— todateengaleria (@todateengaleria) October 16, 2020
Escrito como forma de conhecer personalidades femininas e trazer inspiração e motivações para novas gerações de mulheres, Vozes Femininas faz uma interessante abordagem ao entrevistar quarenta mulheres e lhes perguntar sobre suas histórias, ideias, experiências,traumas, aspirações e família. Ao dar-lhes espaço e voz, Zoë Sallis reúne várias daquelas que, por muitas vezes, foram silenciadas em uma sociedade machista e patriarcal mas que, porém, não desistiram e marcaram seus nomes na história de uma forma ou de outra.
O livro leva o leitor a pensar e a refletir o quanto o mundo e os recortes sociais são diferentes para cada uma, em suas páginas, mulheres de diferentes raças, religiões, carreiras e nacionalidades expõem não apenas suas opiniões, mas transmitem aquilo que acreditam da forma como foram criadas e socialmente adaptadas. As mais diversas personalidades instigam e fazem com que o leitor pense quais seriam suas respostas e o quão significativas elas seriam para as próximas gerações. Mais do que agir, é preciso ouvir para não perpetuar erros do passado.
Feminismo pra quem?, Daniela Brum
— todateengaleria (@todateengaleria) October 16, 2020
Com o advento da internet e a ascensão das redes sociais, diversos assuntos surgem e ganham espaço para discussões. O feminismo, apesar de não ser recente, tem crescido na internet e quase sempre intrínseco nos assuntos mais comentados do Twitter, mas até que ponto essas discussões realmente abordam pautas necessárias? Até onde vai o recorte social da briga de egos e likes?
Em Feminismo pra quem?, Daniela Brum aborda temas como o famoso “feminismo de telão”, o quanto a mídia está em prol de capitalizar pautas, levando-as ao esvaziamento, dentre outros assuntos, nos forçando a refletir até que ponto estamos dentro do movimento feminista e se realmente fazemos a diferença: seja ao incluir quem está fora de nossa zona de conforto ou fazendo algo além de posts na internet, dando enfoque sempre na importância do quanto o feminismo precisa atingir as mais diversas camadas, tornando-se realmente abrangente e para todas. Mais do que reflexões, a autora também retrata vivências e compartilha com o leitor suas experiências como feminista, mãe e lutas que ainda precisamos vencer.
Ao TEA amar, Juli Lanser Mayer
— todateengaleria (@todateengaleria) October 16, 2020
O sonho de Juli Lanser Mayer era ser mãe e ela o realizou – e segue realizando diariamente –, porém, ela não esperava os desafios que a maternidade atípica lhe reservava. O diagnóstico de Rafael, seu filho, veio no ano de 2015 e, de lá para cá, o hobby de Juli em escrever e influenciar pessoas teve uma mudança drástica: compartilhar tudo aquilo que estava reaprendendo com seu filho e sua família.
Ao relatar a experiência de Juli desde quando descobriu o diagnóstico até as loucuras que ela fez – e não recomenda que ninguém faça – para descobrir como o filho se sentia, Ao TEA amar mostra como o amor de uma mãe faz com que ela ultrapasse seus próprios limites em nome do amor pelo filho.
Qual te deu mais vontade de ler?