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Exclusivo: Tracey Garvis Graves dá voz a protagonista que vive sob o espectro autista em seu novo livro “Sem Lógica Para o Amor”

Exclusivo: Tracey Garvis Graves dá voz a protagonista que vive sob o espectro autista em seu novo livro "Sem Lógica para o Amor"
Exclusivo: Tracey Garvis Graves dá voz a protagonista que vive sob o espectro autista em seu novo livro "Sem Lógica para o Amor"

Tracey Garvis Graves já é uma autora consagrada. Depois de ter tido seu romance de estreia, Na Ilha, no topo da lista do New York Times por mais de um mês, a escritora volta com o livro Sem Lógica Para o Amor, seu mais recente lançamento publicado no Brasil pela Editora Jangada, do Grupo Editorial Pensamento.

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Com um romance que dá destaque a diversos personagens complexos e interessantes, Sem Lógica Para o Amor conta a história de Annika, que tem transtorno do espectro autista (TEA), e de Jonathan, duas almas gêmeas que precisam resolver alguns problemas do passado para, finalmente, se reencontrarem novamente.

Rawpixel/Divulgação

De forma sensível e empática, Tracey aborda de forma responsável as angústias e o amor no espectro autista, contando também com um final surpreendente e de tirar o fôlego. Em entrevista exclusiva à todateen, a autora falou mais sobre a novidade e seus próximos planos de carreira.

Confira!

Tracey, como começou seu amor pelos livros?

Sempre fui uma leitora voraz e, quando criança, muitas vezes era possível me encontrar na biblioteca da escola ou enrolada em minha cama em casa com um livro.

Você sempre soube que queria ser escritora?

Sim e não. Acho que qualquer pessoa que lê muito acabará se perguntando se também conseguirá escrever um livro. Escrevi meu primeiro livro como um item para dar ‘check’ na minha lista de desejos. Eu só queria ver se eu conseguia fazer isso.

De onde você tirou a inspiração para escrever Sem Lógica Para o Amor?

Na verdade, fui inspirada por uma música chamada “Same Old Lang Syne”, de Dan Fogelberg. É uma música sobre duas pessoas que costumavam ser amantes. Eles se encontram no supermercado uma noite e conversam e se relembram de tudo que viveram, mas depois seguem caminhos separados. Eu queria escrever uma versão diferente onde, em vez de irem embora, eles reacendessem seu romance para ver se tinham o que era preciso para irem até o fim desta vez.

Como foi para você escrever sobre a Annika?

Foi muito difícil. Queria ter certeza de que a retratava com precisão e com o respeito e a ternura que ela merecia.

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Ao falar de um personagem dentro do espectro autista, é necessário fazer isso com responsabilidade. Que precauções você tomou para garantir que ela fosse uma protagonista autêntica sem cair em estereótipos?

Além da pesquisa clínica que conduzi, também li muitas postagens em blogs, livros e artigos escritos por mulheres nesse espectro. Eu queria aprender o que era mais importante para eles ao navegar pelas interações com pessoas e circunstâncias neurotípicas. Queria mostrar os desafios que eles enfrentaram e a tenacidade que exibiram para serem vistos, ouvidos e amados.

O que você mais gosta na Annika?

O que mais gosto em Annika é seu coração bondoso e os presentes especiais que ela trouxe para todos os seus relacionamentos. Ela sempre foi uma boa pessoa, mesmo quando as pessoas a tratavam horrivelmente.

De onde veio a inspiração para você escrever sobre os personagens? (Annika e Jonathan)

Eu tive dificuldade em descobrir o como a Annika seria. Eu não sabia que ela estava no espectro autista quando comecei a esboçar o livro. Eu só sabia que ela era alguém que não mudaria por Jonathan. Ele seria esse cara tenso de fraternidade e Annika seria esse tipo de menina boêmia, meio hippie, que não gostava de usar sapatos. E Jonathan gostaria que ela mudasse e fosse menos volúvel. Annika queria que Jonathan ficasse menos tenso e fosse mais flexível. E essas características não me deixavam nem um pouco contente. Mas quando percebi que Annika nunca mudaria por causa da forma como seu cérebro funciovana, fiquei muito animada. E então eu percebi que Jonathan não queria que ela mudasse. Ele se apaixonou por quem ela era como pessoa. Essa era a história de amor que eu queria contar.

Qual foi a cena mais difícil para você escrever?

A cena em que Annika vai para o dormitório de Jake e é resgatada por Janice. Isso me fez chorar muito.

Qual é a principal mensagem que você gostaria de passar com seu livro?

A mensagem principal é que é muito possível encontrar alguém que te ama do jeito que você é. E se você os encontrar, tente ao máximo mantê-los, não importa quantos obstáculos estejam em seu caminho.

De onde veio sua inspiração para escrever o final da história? Você sempre soube que queria inserir aquele evento específico?

Eu sabia que Annika precisaria de uma tarefa muito difícil, quase intransponível, para completar seu arco de personagem. Ela precisava mostrar a Jonathan que ela não iria enterrar a cabeça na areia quando as coisas ficassem assustadoras ou pesadas demais. Também ilustrou quão profundo era seu amor por Jonathan; ela não pensou em como a tarefa seria difícil. Ela simplesmente sabia que ninguém mais estava procurando por Jonathan e ela não conseguia lidar com isso, então ela se esforçou para valer. Também queria mostrar que Annika pode fazer coisas muito difíceis e que ela pode vencer as adversidades à sua maneira. E eu vinha fazendo Jonathan estar naquele prédio [torre] desde que ele estava na faculdade. Seu caminho sempre incluiu uma carreira em finanças para que ele pudesse ter o tipo de estabilidade financeira que não tinha em casa. Plantei essas sementes ao longo do caminho, especialmente quando ele se mudou para Nova York.

Quais são seus planos para o futuro? Você tem mais histórias vindo por aí?

Acabei de entregar meu nono livro (que será publicado no dia 11/02/2021) e estou trabalhando arduamente no meu décimo.


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