Aceitar-se é um processo complicado, principalmente durante a adolescência: com o corpo e os hormônios em mudança, muitas vezes, não sabemos lidar com certos comentários. E é aí que mora o perigo: o bullying sofrido durante esse processo é algo doloroso, que pode deixar marcas físicas e psicológicas nos jovens.
Stella Boonshoft é uma dessas garotas que já sofreu com comentários maldosos sobre sua aparência. Ela podia ter se calado e sofrido em silêncio, porém, resolveu dar uma lição de autoestima aos seus seguidores e a si mesma.
Confira:
Confira a tradução do texto de Stella, publicado em seu Tumblr “The Body Love Blog“:
AVISO: Essa imagem pode ser considerada obscena porque o objeto não é magro. E todos nós sabemos que só as pessoas magras podem mostrar seus estômagos e celebrar a si mesmos. Bem, eu não vou concordar com isso. Este é o meu corpo. Não o seu. MEU. Significada as escolhas que faço sobre isso, e não é da sua conta. Significa meu tamanho, que NÃO É DA SUA CONTA.
Se minha barriga grande, braços gordos, estrias e coxas grossas ofendem você, então está tudo bem. Eu não vou esconder o meu corpo e meu ser para beneficiar sua sensibilidade delicada.
Esta imagem é para o homem estranho na igreja da minha babá que me disse que minha barriga estava muito grande quando eu tinha cinco anos.
Esta imagem é para o meu treinador de cavalgada me dizendo que eu era muito gorda quando eu tinha nove anos.
Esta imagem é para a menina do acampamento de verão que me disse que eu seria realmente bonita se eu simplesmente perdesse alguns quilos.
[saiba_mais]
Esta imagem é para todos os agentes de publicidade idiotas que estão nos vendendo creme para acabar com as nossas estrias, uma coisa perfeitamente normal e que a maioria das pessoas têm.
Esta imagem é para o menino em uma festa, que me disse que eu parecia uma baleia encalhada.
Esta imagem é para Emily, do ensino fundamental, que praticou bulliyng incessantemente comigo, fez vídeos zombando de mim, me enviou e-mails desagradáveis e me chamou de “banha”. Ela me fez sentir como se eu não merecesse existir. Só porque aconteceu de eu ser maior do que ela. Eu tinha 12 anos. E ela continuou a me intimidar através das mídias sociais no ensino médio.
ACIMA DE TUDO, essa imagem é para mim. Para a menina que odiava seu corpo, tanto que tomou medidas extremas para tentar mudá-lo. Que chorou por horas ao se dar conta que nunca seria magra. Que foi provocada, atormentada e ferida apenas por ser quem ela era.
Estou tão acima disso.
ESSE É MEU CORPO, LIDE COM ISSO.
* Todos os negritos são do texto original.
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