Quem segue Lucas Lucco em seu Snapchat sabe que o cantor é pura simpatia, treino e palhaçadas na rede social. O que Lucas não mostra é que ele ainda não se curou totalmente da depressão e síndrome do pânico que vem sofrendo desde o fim do ano passado.
Na própria conta do Snapchat, rede em que Lucas conversa com seus fãs, ele decidiu desabafar. “Eu tomei remédios bastante tempo e até hoje tomo alguns, mas estou parando aos poucos. Foi um momento muito difícil para mim, meus pais e minha família”, desabafou.
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Lucas ainda disse que seu trabalho acaba o deixando exausto, apesar de ser algo que ele ama fazer. “Sempre trabalhei muito, tinha mais de 25 shows por mês, comecei a gravar Malhação, que é uma coisa que eu amo fazer, assim como cantar. Eu carrego o mundo inteiro nas costas, sozinho. Isso começou a ficar mais complicado e aconteceram coisas que me deixaram triste do nada”, explicou Lucas sobre a doença.
Foto: Globo / Estevam Avellar
O cantor explicou para os fãs que estava sendo bem difícil subir aos palcos. “Eu não conseguia sair de casa, faltei gravação e não fui a um show em Curitiba. Eu fiz alguns shows com muita dificuldade mas, no palco, eu era o mesmo. Não podia transparecer isso. As pessoas que vão no show querem ter alegria. O meu trabalho é como qualquer outro. Um médico, por exemplo, não pode levar problemas para a o consultório.”
Lucas disse que muitos jornalistas o procuraram para que ele falasse sobre sua doença, mas que ele achou melhor não se expor tanto. “Hoje eu posso ver de fora e falar sobre a depressão e a síndrome do pânico. É uma das piores doenças que existem, uma ferida que você não consegue ver, e nem as outras pessoas. Ela está dentro de você. Pode parecer frescura, mas é uma dor muito grande, além do medo de morrer”.
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Ele ainda lembrou que o trabalho acaba o afastando da família, que é o que ele mais ama. No final do ano passado uma prima comentou em uma foto que ele postou com seu avô dizendo que Lucas não ajudava o avô doente.
“Isso me deixou pior do que eu estava. Na minha fase mais difícil, me julgaram. O meu avô é o cara que eu mais amo no mundo inteiro. Eu não o vejo desde aquele dia, e isso me sufoca. Meu avô sustenta a minha fé, mesmo estando longe. Se hoje eu não bebo nem fumo é para seguir os passos dele”.
Estamos com você, Lucas!
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