Já pensou em passar uma tarde ao lado de Maisa Silva? A todateen conseguiu! E o encontro rendeu (e muito!). Acompanhamos com exclusividade um dia de gravação no set do filme Ela Disse, Ele Disse.
À vontade, falante e zero estrelismo, a diva, de apenas 16 anos, aproveitou o intervalo entre as cenas, gravadas num colégio na Zona Sul do Rio, para bater aquele papo e invadir os nossos stories. Na entrevista não faltaram assuntos: fama, adolescência, carreira, reflexões e muito mais. Está do babado!
Entrevista com Maisa Silva, a queen da internet, sobre o filme Ela Disse, Ele Disse e vida pessoal
Quem é a personagem Julia e o que ela tem a ver com você?
Nada! Ela é uma menina egocêntrica, a mais popular do colégio, muito blogueira e quer ficar mostrando a vida dela o tempo todo. A única coisa que temos de parecido é essa: gostarmos das redes sociais. Porém, ela e narcisista, quer ficar sempre em primeiro plano. Eu não!
Foi difícil entrar no mundo da Júlia?
Não, e foi até legal por justamente ela ser bem diferente de mim. Eu fui pegando referências para o filme Ela Disse, Ele Disse. Aquela coisa dela ser uma menina do Rio, ligada em moda, de que girar tendência, ser uma it-girl… Só que todo esse conteúdo que ela quer mostrar para todos, a própria não tem. Ela é fala errado, escreve algumas coisas que não tem nada a ver e, por isso, é zoada por todos.
Você já está fera em atuar nos filmes da Thalita Rebouças. Viraram parças?
Ela fez parte da minha infância e da minha adolescência. Eu já li um monte de livros da Thalita: Tudo por um Pop Star, Fala Sério Pai e Fala Sério Amiga. Jamais iria imaginar que algum dia a Thalita me ligaria para eu fazer um filme dela. E agora veio a segunda oportunidade! E justamente com essa história muito querida pelos seus fãs. Um sonho!
Qual foi o maior desafio encontrado para vida à Júlia?
O fato dela ter um pouco de maldade, dela acabar sendo a vilã do filme Ela Disse, Ele Disse. Mas não é aquela vilã terrível. Ela é uma menina sem noção, mesmo! Dessa vez, eu não sou a boazinha e no final as pessoas vão ficar até com pena da Júlia.
Como foi a reação dos fãs quando souberam que você seria a vilã no filme Ela Disse, Ele Disse?
O Instagram do filme estava soltando todo dia um pouco da trama, dos personagens. E os fãs viram que eu tinha mudado o cabelo e falavam: ‘ela vai ser a Júlia’. Outros pensaram que eu faria a Rosa. Quando souberam que eu seria a Júlia, alguns acharam bacana porque eu interpretaria a vilã. Mas outros não curtiram. Eu comentava nos posts que seria apenas uma personagem. Achei engraçado… O livro fala da adaptação da Rosa e do Leo à adolescência.
Na sua opinião, como a adolescência pode ser mais suave?
É suave quando você deixa a adolescência passar. Acho que a pessoa não tem que ficar querendo pular fases para ser adulto logo. Eu sempre convivi com adulto desde pequena isso preocupava os meus pais pelo fato de eu não interagir muito com crianças. Eles me colocaram na escola para eu ter esse contato. À tarde eu já trabalhava e tinha esse contato com os adultos. Mas acho que é isso, não pular fases.
Não é difícil ser uma aluna famosa na escola?
Isso só acontece quando você e novato. Eu estudei na mesma escola por sete anos e eles já estavam acostumados. Normal e já era algo da nossa turma. Mas quando eu mudei de escola, agora, no ensino médio, fiquei com aquela ‘neura’: meu Deus, o que será que vai acontecer, como vão me tratar… E foi tranquilo, a galera me tratou normal. Isso é ótimo porque quando as pessoas te colocam em um lugar diferente não é bom. Até porque eu estou na escola é para me misturar com todos.
Qual é a matéria que a Maísa mais gosta e a que detesta na escola?
Adoro sociologia, português, história e amo inglês, tenho facilidade. Geografia é aquela coisa mais ou menos. Agora, o que abomino e química, física e matemática. Eu falo que até gosto de física, mas quando evolve a matemática, números, cálculos, aí complica. Fico revoltada. A pior de todas é matemática.
Você falou sobre os questionamentos da adolescência. Passou por algum?
Todo o dia a gente aprender uma coisa nova, aprendemos com o nosso próprio erro. A gente se julga, muda de gosto vamos encontrando o nosso lugar no mundo. O fundamental e ser você, ter caráter. As coisas vão vindo…
Pensa em fazer faculdade? Pretendo fazer cinema ou publicidade, mas não no ano que vem. Isso só no outro. Quero tirar um ano de férias e descansar.
Como ocupa as horas vagas?
Adoro ficar em casa, assistir a um filme na Netflix com o meu namorado. A gente gosta de sair para ir num restaurante, é isso que eu faço.
O que não falta na sua playlist?
Tem de tudo: vai do pop até o funk. Gosto rap, rock alternativo e cresci ouvindo Ivete Sangalo, sempre fui fã. E continuo absurdamente fã dela, que é uma referência para quem quer seguir uma carreira de forma honesta, com o pé no chão.
Num mundo tão digital, você ainda lembra do seu primeiro smartphone?
Claro! Na época, todo mundo sonhava em ter um BlackBerry, inclusive eu! Como queria compra aquele aparelho com tecladinho minúsculo. Achava lindo! Meus pais falaram que iriam me dar quando completasse meus 10 anos, mas ganhei com 9, por mérito e porque enchi muito os meus paias pedindo esse celular.
Hoje qual é o aplicativo que você mais usa no dia a dia?
São dois: WhatsApp – que está com mais de 199 mensagem sem serem lidas (não dou conta de tantas mensagens) e o Instagram, em que gosto de postar fotos de viagens, um pouco da minha vida, amigos, e coisas que estou usando.
A todateen super acompanha você e sentimos que você é um exemplo de empatia e pé no chão. Pode falar um pouco sobre a importância de termos empatia no dia a dia?
Isso é fundamental. Tenho sempre comigo aquela coisa de não faça com os outros o que não deseja que faça para você. Quando comecei na carreira de atriz eu não tinha ideia das coisas e procuro despertar essa empatia. A cada personagem tento aprender mais e levo isso para minha vida e para os meus seguidores. Compartilho coisas que gosto e sei que as pessoas vão tirar alguma coisa boa daquilo. Quero espalhar o amor.
O que falta conquistar?
Falta virar adulta e isso vai mudar muita coisa. Talvez eu não faça mais filme de adolescentes. A cada fase da vida surge um trabalho novo, que tem a ver com meu público e minha idade. Quero usar a minha carreira para ajudar as pessoas.
E aí? Ansiosa para conferir a musa no filme Ela Disse, Ele Disse? 😍