Você gosta de filmes futurísticos com muita ação como Jogos Vorazes e Divergente? Sim? Então você simplesmente PRECISA conhecer “Maze Runner”. O livro, do autor James Dashner, vai virar filme e promete ser sucesso. Nós conversamos com o autor para saber mais sobre a produção.
De onde veio a inspiração para escrever Maze Runner?
Você sabe, eu realmente sinto que Maze Runner é inspirado por tantas coisas subconscientes que eu nem consigo saber sua inspiração. É uma combinação de tudo o que eu gosto em contar histórias. Tem ação, monstros, suspense e mistério, mas é especificamente inspirado pelos livros O Senhor Das Moscas e O Jogo Do Exterminador, e o programa de tevê Lost. Eu acho que, quando você lê o livro, consegue ver a influência dessas coisas nele.
Você gosta dessa ideia de apocalipse e suspense? Quais são suas histórias favoritas sobre esse tema?
Sim, eu sempre fui fascinado com o futuro e, embora eu espere que nosso futuro seja bastante brilhante e feliz, é meio que divertido e assustador pensar em um futuro assustador. Quando eu era criança, havia esses filmes sobre um personagem chamado Madmax, na Austrália, que eram bem apocalípticos e somente com histórias loucas, e eu realmente amava-os quando criança. E eu amei os livros 1984 e O Doador De Memórias, então algo tem sempre me arrastado para este tipo de história. Atualmente, adoro Divergente e Jogos Vorazes, e eu me sinto muito abençoado e sortudo que meus livros tenham sido agrupados a algumas dessas histórias fantásticas. Eu sou grato por isso.
A maior parte dos seus fãs é adolescente. Para você, qual a peculiaridade deste público?
Para mim, minha adolescência foi, de longe, o tempo mais mágico em leitura que eu jamais tive. Livros eram pura magia quando eu era adolescente. Então, sinto que realmente me conecto com esses leitores e é um jeito para mim de retornar a essa idade, tendo personagens que são adolescentes. Eu absolutamente amo meus fãs, especialmente os jovens que são apaixonados e tão sinceros. Eles me fazem sentir como um rei, eu realmente gosto muito deles, eles são a melhor recompensa pelo meu trabalho.
Foto: Jerod Harris/GettyImages
Como é o processo de transformar um livro em um filme? Você segue a produção e dá suas opiniões?
Sim! Para a sorte minha e dos meus fãs, a 20th Century Fox queria me envolver no filme e eu sinto que eles realmente respeitam minha opinião. Eu consultei o roteiro, visitei o set e conheci o elenco. Eu fui lá quando eles gravaram a música para a trilha sonora. Então, eles me fizeram sentir como parte de uma família. O diretor me mandava e-mail ou me ligava com perguntas, então foi bem divertido trabalhar e vê-los se importar tanto com o livro, percebendo que os fãs do livro seriam a razão maior para levar o filme ao sucesso. Tem sido uma experiência positiva e maravilhosa.
Falando sobre sua nova saga, como ela é diferente de Maze Runner?
[ser diferente] Era bem importante para mim, porque Maze Runner é tão popular e uma história tão grande que eu queria fazer algo bem diferente, mas que agradasse a mesma audiência. Eu queria que fosse algo que os fãs de Maze Runner amassem, mas não queria que eles sentissem que estavam lendo a mesma história. Eu acho que a nova saga é bem diferente. É no futuro, mas é um mundo bem estável e a tecnologia é extremamente avançada, a sociedade é extremamente avançada, com realidade virtual, inteligência artificial e todas essas coisas. É mais futurística, clara e estável do que Maze Runner. E as oportunidades para eu usar minha imaginação eram ilimitáveis por causa desse mundo virtual. Então, muitas coisas loucas acontecem e é muito mais uma aventura psicológica, onde nós exploramos alguns dos problemas em potencial de tecnologias extremamente avançadas. Então, eu acho que os fãs de Maze Runner irão amá-la, mas também sentir que estão lendo algo bastante diferente.
Entrevista: Carolina Firmino
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