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Lara Jean e Peter Kavinsky na vida real: 8 histórias de amor das leitoras todateen

Lara Jean e Peter Kavinsky na vida real: 8 histórias de amor das leitoras Todateen
Lara Jean e Peter Kavinsky na vida real: 8 histórias de amor das leitoras Todateen

Nessa sexta-feira (12), pertinho do Valentine’s Day (14), chega à Netflix “Para Todos Os Garotos Que Já Amei 3- Agora E Para Sempre, Lara Jean“. O último filme da franquia baseada nos livros de Jenny Han traz o desfecho da LJ (Lana Condor), sua família e Peter Kavinsky (Noah Centineo).

O ensino médio está acabando, por isso, o namoro de Lara Jean e Peter enfrenta um obstáculo um pouco mais profundo: como ficará o relacionamento após o fim da escola? A todateen teve acesso antecipado ao longa e traz para você alguns destaques aqui!

Se você já assistiu ao filme, com toda certeza aquela vibe de amor da escola bateu com uma pitada de nostalgia. Por aqui o sentimento foi o mesmo, e para tornar tudo mais especial, reunimos algumas histórias de leitoras sobre amores de colégio. Confira os relatos e depois nos conte se também tem uma história para compartilhar!

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Bia & Gabriel

Arquivo pessoal

Quando eu tinha 3 ou 4 anos, conheci o Gabriel, que entrou na escolinha que eu estudava na época. Lembro até hoje dele chegando com os pais para conhecer o colégio. No ano da formatura da pré-escola haveria uma apresentação, fui escolhida como Bela e ele seria meu par. Na época eu já gostava dele, mas ele “namorava” uma outra menina. Então, quando resolveram que ele dançaria com ela, e não eu, cheguei em casa arrasada. Minha mãe ligou para a escola e no dia seguinte voltei a dançar com o Gabriel. Hoje, ele até me conta que levou uma bronca da mãe por causa disso.

A gente dançou, veio a formatura e mudamos de escola, mas, anos depois acabamos nos encontrando em um grupo de WhatsApp com todos da minha antiga sala do pré. Em 2015, um amigo meu se meteu em uma briga com o namorado de uma menina que estudava com ele, foi aí que nos tornamos amigos… até eu tomar a iniciativa de flertar, e logo depois, ficamos. Estamos juntos desde então, já são quase seis anos. Passamos por muitas fases difíceis juntos, mas faz parte, amo muito o Gabriel.

Até hoje a diretora da escola do pré manda mensagem perguntando como estamos, ela acha a coisa mais fofa que a gente namore.

Laura & Calebe

Em 2015 entrei em um colégio novo, era meu primeiro ano do ensino médio. Os alunos precisavam se apresentar de vez em quando na capela da escola, quando me apresentei ele, que era bem popular na época, estava na plateia. Na hora do intervalo o Calebe veio falar comigo na fila da cantina, logo pensei “lá vem aqueles caras do terceiro ano querendo me encher o saco”. Porém, ele começou a perguntar se eu fazia aula de teatro, elogiou a minha apresentação. Fui dando corda e ele me chamou no WhatsApp.

A gente se falava com muita frequência e combinamos de nos beijar em uma pracinha perto do colégio, lá fui eu toda nervosa, e rolou. Ali mesmo a gente definiu que estava namorando – hoje acho que foi muito rápido. Com o tempo, eu fiquei tão apaixonada que não percebi algumas coisas ruins. O relacionamento se tornou muito abusivo dos dois lados.

Descobria conversas dele com outras meninas no celular, chorava por noites, ia para o colégio virada. Muitas pessoas, até professores, começaram a dizer que eu não merecia passar por tudo aquilo. Resolvi terminar, mas foi tudo muito conturbado, fiquei um ano sem conseguir me relacionar com ninguém porque não tinha confiança.

A história não tem um final feliz, mas foi meu primeiro amor. Posso dizer que aprendemos muita coisa juntos, mas hoje somos só colegas.

Giovanna & Leonardo

Eu e o Leonardo morávamos no Japão, a gente estudava na mesma escola, mas não na mesma sala. Ele era amigo do meu ex, acabamos nos aproximando um tempo depois desse meu término. Um ano depois a gente acabou ficando, logo depois começamos a namorar.

Em 2014, ele veio ao Brasil para fazer cursinho e prestar vestibular. Como ainda faltava um ano para que eu completasse o ensino médio, continuei no Japão. A gente até tentou continuar o namoro, mas depois de uns meses não deu certo e paramos de nos falar.

Um ano depois eu vim para o Brasil para prestar o vestibular também, nessa época ele estudava no Mato Grosso do Sul. Ele me mandou mensagem perguntando onde eu estava morando, era em outro estado, na cidade de Mogi das Cruzes, mas mesmo assim um dia ele chegou lá de surpresa. A gente conversou bastante e voltamos a namorar.

Depois de um tempo ele acabou desistindo da faculdade de MS e se mudou para Bauru, onde a família dele morava na época. Ficamos praticamente um ano nos visitando, até que os dois passaram na faculdade em São Paulo. Em 2016 nos mudamos para a capital, mas morando em lugares diferentes. No ano passado, começamos a morar juntos por conta da pandemia e está sendo maravilhoso.

Maria Fernanda & Antonio

Em 2015 mudei de escola, antes eu estudava em um colégio grande, e por algumas questões pessoais, preferi me transferir para uma menor, onde já conhecia uma amiga. Isso aconteceria em agosto e para que eu fosse me acostumando, essa minha amiga me convidou para a festa junina do colégio. Aceitei e por lá conheci bastante gente, incluindo ele, o Antonio. Minha amiga disse que ficaria com um menino e eu logo disse “e eu com o Antonio”.

Só vi ele de novo em agosto, quando as aulas começaram, e no segundo dia de aula ficamos. Um mês depois Antonio me pediu em namoro de uma maneira muito fofa. Foi no shopping, cada andar tinha um amigo meu me esperando com uma rosa branca, até chegar no último, onde ele me esperava com uma rosa vermelha. O nosso relacionamento era maravilhoso, principalmente nos primeiros anos. A gente estava sempre junto, nossas famílias se davam muito bem e ele era muito próximo das minhas irmãs.

Conheci o Antonio aos 13 anos, então aconteceram muitas coisas, nós amadurecemos e construímos nossas personalidades juntos. Em 2019, as coisas complicaram, foi o ano em que nós dois entramos em faculdades diferentes. Ele viu que o mundo dele poderia ser muito maior do que tinha antes, estávamos acostumados à sala de aula de uma escola pequena.

Eram tantas novidades que eu sinto que ele não soube administrar direito, quis viver tudo que estava “perdendo” e comecei a notar comportamentos estranhos. Começamos a brigar muito por coisas pequenas, mas cinco minutos depois estava tudo resolvido. Certa vez ele foi viajar com uns amigos, quando voltou, foi jantar na minha casa, até agiu como se nada estivesse acontecendo, porém, quando ficamos sozinhos, disse que gostava muito de mim, mas precisava de um tempo.

Durante o relacionamento falávamos muito sobre isso de gostarmos muito um do outro e que teria sido melhor termos nos conhecido lá pros 27 anos ou mais, porque a gente sabe que temos um futuro juntos, queríamos casar e ter filhos, mas era estranho não saber como é estar com outras pessoas. Então, quando ele me pediu esse tempo, eu dei. Porém, fiquei arrasada com o término e depois disse que isso de tempo era muito complicado, queria saber se a gente ia continuar junto ou não.

Antonio acabou seguindo a vida de um jeito meio extrapolado, acho que eu fiquei mais plena, só que foi muito doloroso porque eu não esperava, estávamos completando quatro anos e dez meses no dia que ele pediu um tempo, então contando que estávamos juntos um mês antes do pedido de namoro oficial, foram praticamente cinco anos de relacionamento.

Achei que o mundo ia acabar, ainda acho que não existe dor maior do que a do coração. Logo depois vi que ele já estava bem, saindo com outras pessoas, e eu não. Comecei a questionar tudo, meu corpo, minhas ações, corri muito atrás dele – agora vejo que foi um erro. Queria que alguém tivesse me dito o que fazer quando acabou, queria que alguém tivesse me dito que era melhor bloquear o contato dele e que se ele quisesse, ele que me procurasse.

Hoje em dia o nosso relacionamento é muito bom, a gente se vê uma vez por mês e conversamos pelas redes sociais, mas continuamos separados. Constantemente dizemos um pro outro que nos amamos, temos uma conexão, mas sentimos que é melhor não estarmos em um relacionamento agora.

Tem dias e dias, sabe, porque bate de vez em quando a vontade de voltar, ele também vê algumas coisas e me cobra com ciúmes. Estar nesse relacionamento sem definição é complicado porque ficamos algumas vezes e eu percebo que isso é dar pra ele o meu amor sem um compromisso. Eu não quero isso, quero ser escolhida.

Temos a pretensão de voltar, mas não agora, quem sabe daqui seis meses ou mais. Não queremos ser a Maria Fernanda, que namora o Antonio, e o Antonio, namorado da Maria Fernanda. Queremos ter vidas separadas.

Larissa & Etro

Começou no fim do meu último ano de ensino médio, em 2018. Nós já éramos amigos, mas nunca achei que ia ser mais que isso. Até que um dia, depois de uma prova, saímos para comer algo, aí papo vai, papo vem… rolou um beijinho.

Houveram algumas desavenças, tínhamos muito o que aprender sobre como ter um relacionamento, questões de ciúmes e pessoas do passado, também não queríamos criar uma dependência emocional. Com muita conversa nós conseguimos melhorar todos esses aspectos, agora temos um relacionamento saudável e sem dor de cabeça (do jeito que deveria ser né). Nós ainda estamos juntos! Esse ano faremos três anos de namoro e eu sinceramente não me vejo com outra pessoa.

Maria Eduarda & Felipe

Quando eu estava no primeiro ano do ensino médio, resolvi participar de uma Simulação das Nações Unidas, que é uma simulação de uma discussão da ONU. Como era meu primeiro ano, acabei entrando para um comitê que eu não queria, o da Bulgária. Estava meio desanimada, até um garoto, que chamou minha atenção, sentar justamente na minha frente. Aproveitei que meu país não era necessário na discussão central do debate, então foquei no meu crush, representante do Reino Unido.

Depois de três dias de simulação, houve uma votação com várias categorias e descobri que ele votou em mim para delegada mais bonita (delegata). Lembro que a adolescente em mim até pensou em ficar brava quando descobri que o voto do Felipe na categoria tinha sido na “Bulgária”, até lembrar que era eu mesma (risos).

Fui atrás dele, dei uma mega flertada. Em seguida, descobri que a sala dele era do lado da minha, então, fiquei dois dias saindo para encher a garrafa de água no corredor, só pra ver se ele passava. Após dois dias sem resultado, tomei coragem e chamei ele no WhatsApp com uma piada sobre a simulação. Hoje já são três anos juntos.

Gabrielle & Leonardo

Nos conhecemos na oitava série, mas por um bom tempo fomos apenas colegas. No segundo ano do ensino médio, o Léo acabou mudando de sala, mas tínhamos muitos amigos em comum e sempre íamos na casa de alguém ou conversávamos em uma rodinha cheia de gente no intervalo.

Anos depois, descobri que ele gostava de mim desde a oitava série, mas eu não lembrava muito bem dele nessa época. A gente tinha gostos bem diferentes, mas ele sempre procurava um assunto em comum, por isso, começou a assistir minha série preferida da época, “Revenge”, e escutar Demi Lovato.

Um dia, o Léo contou que teve um sonho comigo e perguntou se eu queria namorar com ele. Neguei, nessa época não tinha interesse em um relacionamento. Porém, um tempo depois percebi que gostava dele também, decidi contar. Nos beijamos e começamos a namorar, foi a primeira vez para os dois. Nessa época, março de 2013, a Demi Lovato tinha acabado de lançar uma música chamada “Heart Attack”. Eu me identifiquei muito com a letra, para mim era sobre uma menina que nunca ligava pra nada, até que apareceu certo garoto… Essa é a música do nosso relacionamento, até tivemos uma aliança com batimentos cardíacos em homenagem.

Também tivemos obstáculos. A mãe dele havia se casado e estava de mudança para os Estados Unidos. Antes mesmos de namorarmos ele tinha planejado ir com ela. Aí já viu, início de relacionamento, primeiro amor… Não foi um momento bom. Terminamos e voltamos, era tudo muito difícil mas eu gostava dele.

Ele ficou cerca de seis meses fora, foi uma época péssima. Havíamos terminado a escola, comecei a trabalhar e tinha o fuso horário, era bem complicado conseguirmos contato. O Léo acabou voltando porque ele gostava mais de viver no Brasil, a condição era que para ele sair de lá precisava de um trabalho por aqui. Com o tempo, tudo foi se ajeitando, hoje estamos juntos, trabalhando e estudando.

Acho que atualmente temos muito em comum, a gente é bem caseiro e nerd. Desde o início do namoro falávamos em morar juntos, dois anos atrás conseguimos dar entrada em um apartamento. Nosso casamento está marcado para esse ano, estamos muito ansiosos. Economizamos muito e não foi fácil, mas estamos felizes com cada móvel que conseguimos comprar. Daqui pra frente continuará assim, vale a pena cada esforço.

Ouvimos muitos comentários, como: “vocês são muito novos”, “não vale a pena trocar de país só por causa de relacionamento” e por aí vai. Não me arrependo de nada, se eu voltasse no tempo, faria a mesma coisa. É estranho pensar em quanto tempo estamos juntos, porque fizemos tudo em conjunto, primeiro beijo, namorado e agora vamos casar e ter nossa casa.

Ninguém mais vê a Gabi sem o Léo e nem o Léo sem a Gabi. Somos cúmplices em tudo e continuaremos sendo. As pessoas podem não acreditar, mas praticamente não brigamos e nos entendemos muito bem. Vivo me perguntando como é que pode existir alguém tão maravilhoso e como fui ter tanta sorte logo de primeira.

Confesso que às vezes observo casais jovens e penso que pode ser algo passageiro, mas aí lembro da minha história e acredito que quando é pra ser mesmo, será.

Maria Clara & Guilherme

Estudamos juntos desde o pré, ele sempre foi apaixonadinho por mim, amor de criança mesmo, a mãe dele conta que todos os “com quem serás” da vida dele foram comigo. O tempo foi passando, passamos por todas as fases estudando juntos, mas eu nunca gostei dele, romanticamente falando. A gente mora em uma cidade pequena, então todo mundo se conhece. Nossos pais se conheciam, eu conhecia todos os amigos dele e ele os meus.

Aos 13 anos eu comecei a gostar de um dos melhores amigo dele, quase ficamos, mas não rolou. Então, eu e o Guilherme começamos a conversar mais pela internet e eu fui começando a sentir algo por ele. Um dia antes do meu aniversário de 14 anos teve uma batucada de carnaval no clube da cidade, todo mundo foi e passamos a virada do meu aniversário lá. Depois da meia noite, um menino, que na época era o melhor amigo de ambos, me chamou de canto e disse para eu ir conversar com o Guilherme. Fui e ficamos, foi o primeiro beijo dos dois. Ficamos um ano grudados, saímos várias tardes depois da escola.

No meu aniversário de 15 anos, na hora do parabéns, meus amigos abriram um corredor dele até meu pai e aí toda minha família ficou sabendo. Nunca houve um pedido de namoro, só nós assumimos como namorados, naturalmente.

No último domingo, dia 7, foi meu aniversário de 21 anos e completamos 7 anos do nosso primeiro beijo. Brigamos, como qualquer outro casal, mas nos respeitamos muito e esperamos ficar juntos por muito tempo ainda, enquanto durar o amor e o respeito.

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