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“Foi a realização de um sonho”, conta Giulia Benite sobre viver ‘Mônica’ no universo de Maurício de Sousa

Crédito: Ali Karakas

Em dezembro, Giulia Benite retornou ao cinema com a estreia da sequência “Turma da Mônica: Lições”, maior estreia nacional de 2021. Interpretando Mônica, a atriz de 13 anos iniciou a carreira já vivendo a personagem na franquia “Turma da Mônica: Laços”, história responsável por levar os quadrinhos de Maurício de Sousa para as telas.

Durante a produção, além dos grandes aprendizados com cenas mais dramáticas e muita emoção, o que não faltou foram desafios, especialmente aqueles causados pela pandemia do Coronavírus.

Crédito: Divulgação

Em bate-papo com a todateen, Giulia, falou sobre viver uma personagem tão especial, sua estreia na TV com a série “Segunda Chamada”, da Globo, e o que podemos esperar para os próximos anos. Vem ler!

Crédito: Ali Karakas

Giu, conta pra gente, quais foram os maiores aprendizados desde a sua estreia na interpretação de Mônica?

Giulia: Eu aprendi a ser mais tolerante, esperar mais, ouvir mais as pessoas, mas principalmente dar valor aos amigos e aceitar as diferenças. No filme cada personagem tem seus medos e em nome da amizade a gente tem que entender e ajudar.

Qual o sentimento de dar vida a uma das principais figuras brasileiras mais icônicas e que há tempos marca gerações?

Giulia: Eu sempre li os gibis, sempre fui muito fã de Turma da Mônica, já fiquei horas na fila da Bienal para pegar autógrafo do Maurício de Sousa. Então, quando eu recebi a confirmação de que tinha passado foi a realização de um sonho. Mas hoje eu me surpreendo. Porque, apesar de tudo, eu não tinha ideia de como as pessoas eram fãs e alucinadas pelo universo do Maurício.

Então, eu representar uma das principais personagens é uma pressão muito grande, mas coloquei na minha cabeça desde o início que eu precisava agradar uma pessoa, o Maurício de Sousa, e se ele gostasse de mim, da minha atuação, de como eu ia fazer essa Mônica de carne e osso, estava ótimo, e então deu tudo certo. Ele já me elogiou algumas vezes, eu já vi ele chorando assistindo o filme, então tá tudo certo, deu certo!

Nas ruas e outros locais públicos, há aquele reconhecimento de “Mônica” mesmo?

Giulia: Tem sim. Na rua é muito engraçado porque as crianças amam os filmes, elas vem sempre me abraçar e todas me chamam de Mônica, eu amo. Os adultos também vem às vezes e alguns até se emocionam, dizem que eram fãs da Turma da Mônica e agora são meus fãs. É muito legal.

Qual o significado que a produção tem na sua vida? 

Giulia: Eu acho que tem duas Giulias, uma antes de Turma da Mônica e outra muito melhor depois. Eu amadureci antes das minhas amigas, aprendi a lidar com responsabilidade, com as diferenças, aprendi a importância da amizade verdadeira! Eu nasci, aprendi a ler com os gibis da Turma da Mônica, aí cresci fazendo os projetos de Turma da Mônica, ou seja, eu respiro esse universo!

Se pudesse deixar uma mensagem de agradecimento a sua personagem, o que diria?

Giulia: Nossa, que difícil! Mas eu falaria “obrigada por ensinar que uma mulher pode ser forte, pode enfrentar qualquer coisa e pode ser sensível também! Eu te amo! Kkkk.

Agora falando em “Segunda Chamada”, como foi sua preparação e, principalmente, acompanhar nomes veteranos na TV brasileira, em cenas fortes e ainda tão necessárias?

Giulia: “Segunda Chamada” foi minha primeira experiência em um projeto com adultos. Eu fiquei impressionada com a forma que cada um tinha de se concentrar para as cenas fortes, a Hermila Guedes, a Débora Bloch, o Paulo Gorgulho são atores impressionantes! Só de estar no set com eles já valeria, contracenar com eles então nem se fala! O roteiro é maravilhoso e tive a oportunidade de conhecer uma realidade muito triste, da dificuldade das pessoas para se formarem, é muito necessário e importante mostrar isso para que a minha geração possa crescer com a vontade de mudar isso!

Já estamos há quase dois anos nesse cenário pandêmico, como tem sido para você? Quais foram os piores momentos? E como buscou amenizar a ansiedade causada por esse período?

Giulia: No começo eu reclamei muito, até entender que era egoísmo da minha parte, pois pessoas estavam perdendo suas vidas. Fiquei realmente fechada em casa, tinha aula online, fazia inglês todos os dias e gravava para o TikTok e para o meu canal. Foi o que me salvou do tédio. Sempre que podia ligava para as minhas amigas para matar a saudade. Senti muita falta da minha família e dos meus amigos. Acho que uma das coisas que eu aprendi é o quanto eu os amo e não consigo viver sem.

Por fim, o que podemos esperar da Giulia nos próximos anos?

Giulia: Eu tenho um projeto para 2022 que não posso divulgar ainda, mas eu sonho muito alto! Quero continuar atuando, quero novos desafios, quero fazer cursos de interpretação no Brasil, fora do Brasil, etc.

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