Sabia que alguns probleminhas com o cabelo podem ser causados pela forma que você lava os fios? Secos, quebradiços, sem brilho, oleosidade excessiva… Pois é, lavar o cabelo não é mamão com açúcar. Muito além de limpar, enxaguar e hidratar, é preciso tomar cuidado com os fios, já que ele tem uma saúde super delicada.
Fazer da maneira errada pode levar a cores desbotadas e raízes oleosas. A boa notícia: ter cabelos mais saudáveis e brilhantes pode ser tão fácil quanto ajustar sua rotina capilar no banho.
Vamos apontar 7 errinhos na hora de lavar o cabelo para você não fazer nunca mais! Quem deu as dicas foi a Dra. Jackeline Alecrim, cientista expert em saúde capilar. Confira:
1 – Não umedecer o cabelo completamente
Já dá pra encontrar erro logo na primeira etapa da lavagem: o uso incorreto do shampoo. A especialista explica que para que os tensoativos do shampoo consigam limpar os fios, o cabelo deve estar completamente úmido. Essa ativação de limpeza só é possível quando há presença de ar e água. Ou seja, molha bastante o cabelo para evitar deixar resíduos.
2 – Depositar o shampoo diretamente nos fios
Talvez você já tenha ouvido falar desse truque e ele é super eficiente. O ideal é ativar a espuma do shampoo com as mãos ou até mesmo diluir uma pequena porção do produto em um potinho com água, imediatamente antes da aplicação. Só não pode armazenar essa misturinha, ok? É pra fazer e usar na hora. A única excessão são os shampoos com finalidade terapêutica, pois isso compromete a concentração que será absorvida pelo couro cabeludo.
Outro detalhe que merece muita atenção é que o shampoo não deve ser aplicado no comprimento dos fios. Ele pode ativar cargas elétricas negativas e abrir demasiadamente a cutícula, deixando aquele efeito ressecado. “A forma correta é aplicar no couro cabeludo e deixar escorrer apenas a espuma no comprimento na hora do enxágue”, aconselha.
3 – Uso indiscriminado de shampoo de limpeza profunda
A cientista alerta também para o uso indiscriminado dos shampoos de limpeza profunda. “O ideal é que esse produto seja utilizado somente por profissionais em salão como progressivas e escovas. As pessoas usam de forma banalizada e essa abertura da cutícula não é positiva. A dica é optar por shampoos de limpeza inteligente, que removam somente as substâncias maléficas”, opina.
4 – Lavar o cabelo com água quente
Por mais que um banho quente seja reconfortante, a alta temperatura da água pode trazer sérios prejuízos para a pele e para o cabelo. Em relação as medeixas, a água quente pode gerar a perda protéica e dos lipídios benéficos presentes nos fios, além de causar danos ao couro cabeludo, favorecendo a ocorrência de dermatites e irritações. Inclusive, isso acaba estimulando a producão excessiva de oleosidade na região.
5 – Esfregar demais o couro cabeludo na lavagem
Excessos não são bom para nada, né? Esfregar demais o couro cabeludo entra para essa lista. Até porque, é um local super sensível, bastante vascularizado e é um ponto com vários folículos pilosos. Ou seja, tem que tratar com delicadeza, afinal, a região concentra toda a atividade fisiológica que envolve o ciclo de crescimento, queda e reposição de novos fios.
6 – Deixar resquícios de produtos no cabelo após a lavagem
Por mais cansada que você esteja, nunca JAMAIS deixe de enxaguar completamente os produtos dos fios. Há um tempo atrás, era super popular o hábito de deixar os resquícios de condicionador ou hidratante na expectativa de que iriam hidratar mais os fios. O que não podia ser mais errado, né? Todo produto que tem especificado no rótulo o termo ‘com enxágue’ deve ser totalmente enxaguado dos fios, para evitar acúmulos de resíduos e até danos decorrentes do prolongamento de tempo de contato com a fibra capilar.
7- Usar produtos com parafina
O uso de produtos com parafina também representa um risco para a saúde capilar, já que podem entupir os folículos pilosos, provocar sobrecarga nos fios e o ressecamento tardio da fibra capilar. “Esses produtos não conseguem entregar resultados eficientes por provocarem essa obstrução, impedindo a absorção, até mesmo, de seus próprios ativos”, finaliza.