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Afinal, como corrigir as olheiras? Explicamos a forma correta de tratar cada tipo

Crédito: Shutterstock

Um detalhe no rosto super comum são as olheiras. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), elas se caracterizam pelo escurecimento da região em torno dos olhos, podendo se formar em qualquer fase da vida de mulheres e homens, até em crianças. Por outro lado, apesar de ser algo natural, é um aspecto que pode incomodar.

Os corretivos são indispensáveis para algumas pessoas, justamente porque prometem cobrir as famosas olheiras. Inclusive, a gente já contou por aqui sobre uma tendência viral no TikTok que ensina a cobrir as olheiras com blush. A questão é que livrar-se delas não se resume em apenas escondê-las com maquiagem ou ter uma boa noite de sono, isso porque existem muitos motivos para elas existirem no rosto, e cada uma exige um tratamento diferente.

Já vamos esclarecendo que não existe um tratamento que elimine definitivamente o problema, mas há soluções para prevenir e minimizar os círculos escuros debaixo dos olhos. A dermatologista Renata Vasconcellos, membro titular da SBD, destaca a importância de consultar um médico dermatologista para saber qual é o seu tipo de olheira e assim estabelecer o tratamento adequado para amenizar os efeitos do fenômeno.

Para te deixar por dentro do assunto e já dar uma base sobre essas questões, Renata explica os quatro tipos de olheiras e como tratá-las. Vem conferir!

Profunda ou estrutural: é um tipo de olheira com forte componente genético e conhecido pela perda de volume na região. A olheira estrutural é caracterizada por um aspecto mais profundo, levando a um efeito de escurecimento, como uma sombra, que pode se acentuar ao longo dos anos.

“Para tratar o problema, o ideal é repor esse volume com aplicação de ácido hialurônico. Ele tem a capacidade de suavizar o efeito “fundo” da região”, destacou.

Pigmentada: definida por pigmentação acastanhada abaixo dos olhos pelo acúmulo de melanina na pele da região. De acordo com a dermatologista, há vários motivos para a formação desse fenômeno. “Tem como causas a exposição solar, características étnicas, hereditariedade e hiperpigmentação pós-inflamatória”.

O tratamento indicado para esse tipo de olheira consiste na proteção solar, e associação de clareadores e tecnologias como laser e luz intensa pulsada.

Vascular: acontece pelo aumento ou vasodilatação de vasos sanguíneos na região, resultando em uma coloração arroxeada ou azulada. O tratamento pode ser feito com peelings, luz intensa pulsada, clareadores e dermocosméticos com ativos como cafeína e ácido tioglicólico. A especialista alerta que o cansaço e estresse podem intensificar essa olheira.

Mista: causada pela combinação dos outros tipos de olheiras. “É a mais comum e os cuidados envolvem a junção de tecnologias e múltiplas abordagens individualizadas de acordo com a maior necessidade de cada caso”, afirmou Renata.

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