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Luba e Gabbie entram em combate contra o cyberbullying

Que tal você entrar nessa ideia também?

Gabbie e Luba, youtubers, sorrindo
Foto: Divulgação

É bem provável que você já tenha conhecido alguém que sofreu com o cyberbullying (isso se a vítima não foi você mesma). Até porque o Brasil é um dos países com o maior número de gente jovem on-line. De acordo com estudo Kids Online, conduzido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), o número de casos de cyberbullying registrados aumentou de 9%, em 2012, para 15%, em 2014. Muita coisa, né? #pesado

Giphy – “As pessoas não entendem o quanto as palavras podem machucar”

Pensando em combater o cyberbullying, o YouTube Space convocou Luba, Gabbie Fadel e T3ddy para levantar esse debate e conscientizar a galera. Desde o dia 7 de fevereiro, quando se comemora o “Dia da Internet Segura”, os youtubers têm publicado conteúdos sobre a segurança na rede. A todateen conversou com Luba, Gabbie e Roberto Gutierrez, diretor de políticas de segurança para a América Latina do Google, sobre isso e você precisa ler com atenção!

Gabbie e Luba, youtubers, sorrindo

Foto: Divulgação/Google

Experiência pessoal

Gabbie e Luba hoje são pessoas públicas, mas já sofreram com isso, viu! Olha a história da Gabbie:“com 11 anos eu tinha um blog. Aprendi a fazer meu próprio layout, era bem tosquinho, mas dava meu jeito. Eu era toda orgulhosa de fazer tudo sozinha, mas lembro que tinha dois haters que comentavam todo dia no meu blog dizendo que era tudo uma m*&%@ (não vou falar palavrão na todateen, rs). Eu ficava muito triste, porque era novinha, mas isso me deu forças pra mostrar pra eles que eu conseguia fazer algo melhor. Baixei o Photoshop e me matei para aprender a usar, fiz um layout diferente e me lembro de eles comentaram que melhorou”.
Olha a força da Gabbie: ela encarou as críticas como um jeito de melhorar e hoje arrasa em todas as redes!

Como agir se você é vítima?

Se acontece com você ou com algum amigo, o primeiro passo é não ficar calada. “O YouTube possibilita que seus usuários sinalizem conteúdo inadequado. A Central de Ajuda disponibiliza informações sobre como sinalizar um vídeo, comentário, canal e até mesmo uma playlist. Se você é vítima de cyberbullying na plataforma, pode utilizar esse recurso para denunciar agressores. Além disso, donos de canais também podem gerenciar os comentários feitos em seus vídeos”, explica Roberto Gutierrez, diretor de políticas de segurança para a América Latina do Google

Youtubers também são criticados, viu?!

Em algumas vezes, o anonimato da internet possibilita que muita gente se encha de coragem e saia dizendo coisas horríveis sobre os outros. Já percebeu isso? A Gabbie também: “as pessoas acham que na internet as coisas não tem consequência e que elas têm o direito de ter a opinião que quiserem. É verdade, você tem o direito de ter a opinião que for, mas não tem o direito de ser babaca. Se você não gosta de alguém, não fale com essa pessoa, é simples. Como já diria mamãe: o seu direito termina quando começa o do outro”.
Para Luba, a história não foi nada suave também: “as pessoas comentam todo o tipo de coisa nos meus vídeos, fotos e muitos desses comentários são agressivos e odiosos. Acho importante dizer que esses comentários não afetam meu trabalho e, muito menos, minha personalidade, já que são sufocados pelos comentários incríveis que a minha turma deixa no YouTube e nas redes sociais”, revela.
Dica do Luba para casos assim: “felizmente temos uma ferramenta (muito eficaz, aliás) chamada ‘block’. Não devemos ter medo de usá-la! :D”

Dá para reduzir os casos de cyberbullying?

Dá, sim. Mas isso depende de você e de todos os seus amigos. “Podemos incentivar as pessoas a compartilharem coisas mais legais e a respeitarem o próximo, mesmo na internet. Do outro lado da tela tem uma pessoa com os mesmos sentimentos que você. Nós precisamos focar em como as pessoas que se machucam com comentários e perseguições on-line podem lidar e contornar a situação”, diz Luba.
Para Gabbie,a principal coisa é não dar ao hater o que ele quer, que é ver que o bullying está afetando. Ignore. Silenciar é até melhor do que bloquear, porque deixa a pessoa lá falando sozinha e sendo ignorada e você nem vê mais. E não tem NA-DA pior do que ser ignorado, né?

Vale para todos os casos

Notou uma situação de cyberbullying? Então, não perca tempo e procure os canais ou as páginas de denúncias das próprias plataformas para sinalizar o conteúdo inadequado. “No caso de menores de idade, é importante envolver os pais ou responsáveis, além da escola, se necessário. Também existem recursos como este, desenvolvido pela Safernet, que podem ajudar o adolescente que sofreu algum tipo de abuso na internet”, explica Roberto Gutierrez.

E aí, você vai fazer a sua parte? Contamos com você nessa! 😉

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