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Como as redes sociais estão afetando sua autoestima

Crédito: Shutterstock

Estar online 24h por dia parecia assustador alguns anos atrás, mas hoje em dia a gente até enxerga isso com normalidade. Por mais que não pareça, grande parte do nosso tempo é gasto nas redes sociais. Quem nunca se assustou com a quantidade de horas de uso que aparece no app do Instagram?

Inclusive, passar um tempo longe das redes pode ser um baita desafio para muita gente. Tirar alguns dias para ficar afastada da internet, promovendo um verdadeiro “detox”, pode dar até uma sensação de estar desatualizada ao voltar. Levando em consideração que o Instagram oferece todo um universo com rapidez e filtros da realidade (literalmente, né?), é díficil ter força de vontade para se distanciar.

E o problema nisso tudo se resume a uma palavrinha: dependência. Principalmente nas questões estéticas, as redes sociais acabam ditando um padrão que muitas meninas focam em seguir. O recurso dos filtros é outro que reflete disso. Ainda na época que o Snapchat estava mais em alta, começaram a surgir essas “máscaras” que tem o poder de afinar o nariz, preencher a boca, alisar o rosto, trocar a cor do cabelo e maquiar a pele com apenas um toque.

Por mais bobo que pareça usar um filtro com orelhas de cachorrinho ou um que muda a cor dos olhos, são recursos que, a longo prazo, alimentam um padrão de beleza inatingível. Não é a toa que o “efeito zoom”, incentivou muitas mulheres a recorrerem para cirurgias estéticas, que imitassem os efeitos dos filtros.

“Existe uma pressão muito grande que leva as pessoas a se compararem umas com as outras. E as mídias sociais reforçam isso, porque o tempo inteiro é proposto um modelo a se seguido: de vida, de corpo, de rosto, qual que é a roupa que você deve vestir, a aparência que você deve ter… E isso vai gerando nas pessoas uma pressão para trazerem para si aqueles elementos que, geralmente, são acolhidos pela sociedade”, comenta o psiquiatra e psicanalista Adilon Harley Machado da Silva, do Espaço Arquétipo.

Devido a essa fragilidade na autoestima afetada pelas redes sociais, muita gente começou a refletir sobre a responsabilidade desse ambiente virtual. Na Noruega, por exemplo, os influenciadores digitais não podem mais postar conteúdos publicitários que tenham algum tipo de edição de imagem – mesmo que apenas por meio de filtros – sem avisar os seguidores.

Quando falamos de dependência há algumas linhas acima, é justamente essa compulsão por tirar uma “selfie perfeita”. Mas já te alertamos o seguinte: a beleza não tem formato padrão. Só para você ter um exemplo disso, vamos pensar em uma orquídea e em um girassol. Ambas as flores são super diferentes, mas continuam tendo uma beleza única. Deu para captar a mensagem?

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