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Efeito Zoom: como a pandemia afetou nossa percepção de beleza?

Crédito: Freepix

Não é novidade dizer que desde 2020, com o início da pandemia do Coronavírus, o mundo passou por diversas mudanças. Entre elas, a ideia de estudar e trabalhar em casa, como uma das medidas de segurança para amenizar a rápida transmissão do vírus que tirou a vida de mais de 4 milhões de pessoas.

Passar mais tempo frente às câmeras ligadas resultou em uma corrida frenética às clínicas de estética em busca de um rosto perfeito e ideal. Eis aí o surgimento de um novo conceito: “Efeito Zoom”, em referência ao nome do aplicativo tão utilizado nesse período e que, de uma forma ou outra, vem influenciando – e muito – a autocrítica em relação à aparência, como explica a biomédica esteta, Ana Carolina Gottardi, da Rede Royal Face, à TodaTeen.

“O nome é dado ao fato das pessoas passarem a observar muito mais suas características devido ao uso de softwares de vídeo, o que se tornou um hábito neste período”.

E quando falamos sobre o público jovem, a situação só piora, uma vez que o “efeito” afeta nocivamente a autoestima. “A observação excessiva de si mesmo faz com que você observe detalhes que não tinham importância até o momento. É a partir das câmeras e chamadas de vídeo que muitas das insatisfações faciais, com os lábios, nariz e assimetrias surgem”, explica.

Só para se ter ideia, dados do Google apontam que a procura por palavras como “harmonização” aumentou em 250%. Uau! Já “botox no rosto” cresceu 80%. No entanto, é bem possível diferenciar um desgosto de um caso mais sério de distúrbio de imagem, uma vez que a preocupação excessiva traz problemas psicológicos, atrapalhando a própria saúde mental, que muitas vezes funciona como um gatilho para a ansiedade.

A chave aqui é ir entender que cada indivíduo é único e a beleza é totalmente relativa. “Não devemos nos prender aos padrões impostos sobre o que é belo. O amor próprio deve estar em primeiro lugar”, finaliza Ana.

É sempre bom lembrar que o questionamento nunca é sobre fazer ou não, mas sobre alcançar uma estética tachada como padrão, sobre o quanto a sociedade traz uma falsa ideia do que é belo e aceitável.

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