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Lorena Eltz conscientiza diagnósticos no ‘Maio Roxo’: “se eu encarasse a minha condição de forma ruim, minha vida também seria assim”

Crédito: Divulgação

Durante esse mês, a campanha do “Maio Roxo” é dedicada a conscientizar as pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce de doenças inflamatórias intestinais. Entrando nesse assunto, a influenciadora PCD Lorena Eltz é uma porta voz de uma geração que luta por acessibilidade no Brasil. Com diagnóstico sem cura, a doença de Crohn, ainda na infância, Lorena dedica seus conteúdos ao tema.

“A principal mensagem que eu tento passar é um novo olhar para a doença. Tirar aquele olhar de problema, dificuldade, limitação. Como eu cresci com isso, eu percebi que se eu encarasse a minha condição de forma ruim, minha vida seria muito ruim. E eu percebi isso muito nova, que eu teria que dar um novo sentido a doença que eu tinha e viver feliz com isso. Claro que não estamos felizes o tempo todo, que não é questão de amar a doença, mas de encarar o tratamento com mais calma, confiança no tratamento e nos médicos. O apoio nessas horas é o mais importante, e por isso que eu divido com a internet. O mais importante de uma doença sem cura é ter o apoio de pessoas que você ama, família, amigos e ter eles do seu lado”, afirma em entrevista à todateen.

As doenças inflamatórias intestinais já afetam 10 milhões de pessoas no mundo. A doença de Crohn e a retocolite, mais comuns entre os brasileiros, atingem cerca de 80 indivíduos para cada 100 mil habitantes. Vale mencionar que o diagnóstico não têm cura e precisa ser controlado pelo resto da vida. Entre os sintomas, estão a perda repentina de peso, as mudanças nos hábitos intestinais, a sensação de estufamento, o desconforto abdominal e o acúmulo de gases, por exemplo.

Muitas vezes os pacientes são silenciosos, seja por vergonha ou por ainda estarem descobrindo o diagnóstico. Por isso, além de usar seu espaço na internet para falar da doença, Lorena tenta proporcionar o pertencimento de pessoas que foram excluídas por anos da sociedade e, que agora podem usar a internet como amplificador de discurso de igualdade para abrir portas.

“Eu comecei a compartilhar na internet porque realmente não via muita gente com a mesma rotina que eu. Eu vou todo mês ao médico, faço exame de sangue, tô sempre no cuidado com a saúde, cresci com isso, e queria passar isso para as pessoas. Eu sei que tem muita gente por aí com doenças que as vezes nem sabem o que é, ou que tem medo de falar sobre, ou ainda está descobrindo, então comecei a fazer o conteúdo para essas pessoas, para tentar ajudar, dividir e mostrar que essas pessoas não estão sozinhas”, explica.

Nas redes sociais a influenciadora reúne milhares de seguidores nas diversas plataformas de interação com os internautas. No instagram têm mais de 620 mil seguidores, já em seu canal de vídeos no YouTube conta com 355 mil inscritos e quase 60 milhões de views nos vídeos que são publicados desde 2020.

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