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Não passei na Fuvest, e agora? 5 dicas para quem vai prestar o vestibular novamente

Lista de aprovados na Fuvest foi divulgada nesta sexta-feira (27), mas candidatos que não passaram na 1ª chamada não devem desanimar

Não passei na Fuvest, e agora? 5 dicas para quem vai prestar o vestibular novamente
Não passei na Fuvest, e agora? 5 dicas para quem vai prestar o vestibular novamente - Foto: Pexels

Foi divulgada nesta sexta-feira (27) a primeira chamada dos aprovados no vestibular da Fuvest. O anúncio estava programado para o próximo dia 30, mas a Fuvest optou por antecipar a data para que os candidatos tenham mais tempo de organizar as documentações e realizar a matrícula na tão sonhada Universidade de São Paulo (USP).

Infelizmente, nem todos os candidatos conquistam a aprovação, considerando que se trata de um dos vestibulares mais concorridos do país. “Somente nesta edição, mais de 114 mil pessoas se inscreveram, então é comum que os estudantes não consigam a tão sonhada vaga de primeira. Neste momento, é importante avaliar quais foram os obstáculos no caminho para a aprovação”, comenta o professor Daniel Ferretto, influenciador de Matemática e fundador da plataforma Professor Ferretto.

Ferretto relembra que não ter o nome na primeira lista de chamada não é sinônimo de reprovação, uma vez que ainda existe a possibilidade do aluno conquistar uma vaga nas próximas a serem divulgadas. Confira as datas de cada etapa:

Primeira chamada: 27 de janeiro de 2023

Segunda chamada: 10 de fevereiro de 2023

Terceira chamada: 17 de fevereiro de 2023

Lista de espera: 1 a 3 de março de 2023

“Vale lembrar, que neste ano a Fuvest também irá oferecer 2.917 vagas para ingresso através do ENEM-USP. A nova modalidade utiliza a nota do Enem e surgiu como uma substituição ao SISU. O prazo das inscrições é até o dia 31 de janeiro, no próprio site da instituição”, acrescenta o docente.

Pensando em ajudar os candidatos que precisarão repetir a prova, o professor Ferretto listou algumas dicas:

Calma, é OK tentar novamente

A Fuvest ocorre todos os anos, ou seja, está disponível para quando o aluno puder e quiser se candidatar. Há múltiplas variantes externas e internas para que se alcance o resultado esperado. Independentemente de qualquer uma delas, de nenhuma forma vale a pena se “remoer” e ficar preso a esse “fracasso” pontual na avaliação.

“A clássica frase ‘prova não prova nada’ é clichê mas é verdadeira. É natural que às vezes o insucesso aconteça, mas isso não pode impedir a concretização dos objetivos. Após o ‘luto’ inicial (que é necessário para alguns), não desista. Tente quantas vezes for preciso, pois a aprovação é sempre possível”, recomenda o docente.

Mapeie pontos fortes e fracos

Outra dica interessante é fazer um questionamento do por quê o objetivo não foi concretizado neste momento. O que faltou para atingir a meta? Com essa análise, fica mais fácil identificar o que mudar, para a próxima tentativa ficar bem mais fácil.

“Vários motivos podem influenciar, desde a má administração do tempo durante a avaliação até a dificuldade de raciocínio sob pressão. A autocrítica é necessária em momentos de revés. Ao conhecer os motivos que o levaram a errar, o candidato terá maior facilidade para contorná-los”, ensina Ferretto.

Avalie seu plano de estudos

Em muitos casos, o problema pode estar no cronograma de estudos. Para alguns, estudar 8 horas por dia é suficiente. Para outros, 5 horas já bastam, desde que bem aproveitadas. “Cada candidato é diferente e possui suas particularidades, por isso, o plano de estudos também há de ser individualizado”, orienta o professor.

Perceba o que funciona melhor para você. Em qual horário do dia seus estudos são mais efetivos? Em quais matérias você possui mais dificuldade? Quais delas fluem com mais naturalidade para você? “Reconheça seus próprios limites e valorize suas fortalezas. Monte um plano de estudos adaptado à sua personalidade”, diz Ferretto.

Abra seu leque de opções

Claro que ter um objetivo é importante, mas sempre é bom considerar outras possibilidades. Às vezes a concentração é tanta em cima de um único propósito — como uma universidade ou um curso específico — que outras opções passam despercebidas.

“Pesquise e se informe sobre diversas faculdades, e até mesmo tipos de cursos. Novos cenários significam novas chances e, principalmente, mais alternativas. Faz parte do senso comum a ideia de que, quando nascemos, somos predestinados a algo e somente a aquilo. Mas a vida é uma estrada com vários caminhos”, pondera.

Não esqueça da sua saúde mental

Não apenas com a finalidade de conquistar uma vaga na faculdade pelo Enem, manter a saúde mental em dia é sempre essencial. Muitos candidatos enfrentam dificuldades para ter momentos (mesmo que breves) de descanso e lazer, já que a cobrança por um bom desempenho na prova é constante.

“Mantenha em mente que o equilíbrio é a ‘chave’ de tudo. Estudar é tão importante quanto descansar. A ideia de ‘estude enquanto eles dormem’ não é pertinente. Durma enquanto eles também dormem, pois dormir é necessário para manter o corpo e o cérebro sãos. Saia com amigos, mesmo que esporadicamente, pratique um exercício físico, assista um filme, relaxe a cabeça. Hábitos simples, mesmo que por poucos minutos, fazem bem e ajudam a controlar o estresse”, finaliza Ferretto.

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