O que fazer quando os pais se separam e começam um novo relacionamento

A gente cresce vendo nossos pais casados e felizes, até que um belo dia eles resolvem se separar e depois de um tempo começam a namorar outra pessoa… Quem já passou por essa situação sabe o quanto é estranho lidar com isso e aceitar essa nova pessoa que, sem querer, entra na sua vida e na dos seus irmãos. Muitas vezes esse tipo de relação entre filhos, pais e mães, padrastos e madrastas é complicada, o que acaba prejudicando o convívio de todos. Mas é possível reverter esse quadro e garantir harmonia à família: basta paciência e dedicação.

“Meu pai arrumou uma namorada, mas minha mãe não gosta dela. Como eu fico nessa história”?
Às vezes o problema não é nem com você, mas é difícil tomar uma posição quando sua mãe fala mal da namorada do pai e ele quer que você goste da nova namorada. Nesse caso é melhor você não se deixar influenciar nem por um nem por outro, mas decidir por si só o que pensar: “os filhos não devem ficar no meio da separação dos pais, nem se influenciar pelo que eles dizem um do outro e de seus respectivos pares. O que importa é o seu relacionamento com seus pais e os novos (as) namorados (as)”, explica a psicopedagoga Betina Serson.

“Eu não gostaria de ter essa pessoa na minha casa o tempo todo. O que devo fazer?”
Nesse caso, o diálogo é a melhor solução. É preciso entender também que seus pais estão tentando refazer a vida deles, afinal, se você também pode ter um novo namorado quando termina com o ex, eles também podem, não é mesmo? “Analise o que você não gosta na pessoa e depois converse com o seu pai ou a sua mãe sobre ela e as suas restrições”, explica Betina.

“O que posso fazer para melhorar o relacionamento com meu padrasto/madrasta?”
“Tente conhecer melhor o novo par do seu pai/mãe e dê uma chance para eles mostrarem quem são”, afirma a psicopedagoga. É sempre bom se colocar no lugar do outro. Se fosse você apresentando o novo namorado para sua mãe e ela reprovasse de cara o garoto sem ao menos conhecê-lo, você ia ficar bem chateada, né? Por isso, antes de qualquer julgamento, conheça, converse e dê a chance para a pessoa mostrar que merece participar da vida de seu pai / mãe e da sua família.

Consultoria: Betina Serson – pscicopedagoga