O filme, que estreia nesta sexta dia 23, tem participação de Caio Blat e Maria Flor num casal fofíssimo. Conversamos com a atriz que faz Violeta, uma garota moderninha que é filha do personagem principal, o prefeito Odorico Paraguaçu
Seu figurino, no filme, é todo retrô e supercharmoso. Você curtiu as roupas usadas pela Violeta? Tem alguma peça que curtiu muito e teve vontade de levar pra casa?
O figurino é um trabalho maravilhoso da Claudia Kopke, a figurinista do filme, e eu amei todas as roupas que usei. A Violeta é muito desinibida na forma de se vestir, usa muito curto, decote e tem aquele cabelão super sexy. O figurino é de época e acho que não faz muito meu estilo, mas fiquei com uns sapatinhos…
Assim como a Violeta, você já foi tida como moderninha na sua adolescência?
Na verdade, não! Eu nasci no Rio e sou superurbana, mas não sou tão moderninha… Sou mais tradicional. 
Quais são as principais diferenças entre a Aline, da série da tevê, e a Violeta?
Elas são modernas de formas diferentes. A Violeta é modena para a época. Ela é a favor da revolução sexual, do amor livre, do movimento estudantil e, ao mesmo tempo, é uma menina que nasceu no interior e tem um pai político super-retrógrado. A Aline é moderna por causa da relação que escolheu. Ela namora dois meninos. Acho que as duas são a favor do sexo livre e da igualdade entre homens e mulheres. Mas são muheres bem diferentes nas suas escolhas… E não acho que elas têm muita semelhança comigo.
Por que o adolescente que lê a todateen precisa ir ao cinema pra assistir a O Bem Amado?
Porque é um filme que fala sobre o Brasil de uma forma simples e engraçada, mas com verdade. E também pela história, que é maravilhosa, e pelo trabalho incrível dos atores.
A história
Baseado na obra de Dias Gomes, O Bem Amado conta a história do prefeito Odorico Paraguaçu (Marco Nanini), que tem como meta prioritária em sua administração na cidade de Sucupira a inauguração de um cemitério. É apoiado pelas irmãs Cajazeiras – com as quais o político viúvo mantém relações muito próximas. E tem em Vladimir (Tonico Pereira), dono do único jornal da cidade, seu principal opositor.
A história rola no início dos anos 60 e é narrada por Neco Pedreira (Caio Blat), um jovem que se apaixona por Violeta (Maria Flor), a filha do prefeito, moça moderna que estuda na capital. Os dois vivem um romance proibido enquanto Odorico sonha em abrir o cemitério municipal. Por falta de defunto, o prefeito nunca consegue realizar sua meta. Odorico arma situações para que alguém morra – inclusive importando um moribundo (Ernesto) que não morre e contratando Zeca Diabo, o matador responsável pela morte de seu antecessor.
Texto: Liliane de Lucena
Fotos: Divulgação
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