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SPFW: Saiba quais marcas desfilaram neste final de semana

De Az Marias a Weinder Silveiro, alguma das marcas que deram um show nos dois últimos dias de SPFW

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Saiba o que rolou nos desfiles deste final de semana - Foto: Divulgação/SPFW

Nos dias 19 e 20 de novembro aconteceram os últimos desfiles do São Paulo Fashion Week (SPFW) N54, ao todo 48 desfiles aconteceram nesta temporada. Arquitetura, moda, arte, cultura brasileira, pop andaram lado a lado nesta edição, o que rendeu diversos trabalhos feitos com muita atenção e apreço aos detalhes e referências

Ficou curioso para saber o que rolou nas passarelas neste final de semana? A gente conta tudo a seguir:

Az Marias

Cíntia Felix, da marca AZ Marias, apresentou a coleção Florescer Ato I- Terra Ela, voltada para a moda streetwear, o casting foi composto de modelos plurais. E foi aberto por Rita Carreira que desfilou com um macacão de sarja branca com aspecto de algodão cru e com respingos de tinta colorida. 

A marca sempre busca materiais sustentáveis para elaborar suas peças, por isso a crítica social do desfile na SPFW foi sobre a falta de preservação da Amazônia. 

Dessa forma, para representar esse ideal, uma boa parte das modelos entraram vestindo uma mochila que tinha uma planta ligada a uma máscara de respiração. Nas roupas, a referência apareceu em raízes, linhas, contas de madeiras, tons terrosos e verdes.

Az Marias – Foto: Zé Takahashi/@agfotosite

Ponto Firme

O desfile da marca foi assinado pela indígena Day Molina, ativista que luta pela descolonização e representatividade na moda. Dessa forma, O trabalho veio de encontro com o do artesão Gustavo Silvestre, ele atua na ressocialização de presos e reinserção de egressos do sistema prisional por meio do crochê. 

Na passarela da SPFW tinha vestidos compridos coloridos, com franjas nas mangas e nas barras, desenhos de paisagens de verão ou completamente preto. Mas também, apareceram acessórios como: bolsinhas triangulares e papetes Rider com bordados de contas. 

Santa resistência

Mônica Sampaio é dona da marca e quem assina o desfile da Santa Resistência. Ela convocou todos que assistiam o desfile para uma viagem até os anos 50, no Rio de Janeiro, com muito samba e gingado na passarela. 

Sendo assim, sua principal referência foi o glamour pós-guerra, a estilista faz ligação com esse momento com o pós-quarentena que passamos hoje. A estilista compara esse momento de florescimento com o pós-quarentena que vivemos hoje. 

Saias midi rodadas com cintura marcada e calças pantalonas e silhuetas fluídas e longilíneas, em algodão de fonte responsável e crepes são referências à elegância da época que aparecem no desfile. 

Dessa forma as cores, rosa chá, magenta, verde-escuro, marrom-conhaque e branco, foram algumas das presentes nas peças. E nas estampas se pode vislumbrar paisagens do Rio de Janeiro.

Santa Resistência – Foto: Marcelo Soubhia/ @agfotosite

Lucas Leão

Lucas Leão levou quem assistiu o desfile para uma imersão no universo Marvel, com arte, arquitetura, tecnologia compondo os looks e celebrando também o aniversário de 60 anos do Spiderman

Assim, na coleção Éris podemos observar estampas com tons de verde, branco, preto e lilás nas peças.

Sobre o universo Marvel, nas roupas apareceram emblemas com nome do herói, outras a referência se mostrou no acabamento e davam a impressão que o modelo estava envolto em uma teia de aranha. 

O look que foi o destaque da passarela foi do modelo pintado dos pés a cabeça. O que justificou um pouco do atraso para o desfile acontecer, foi uma verdadeira super produção. 

As propostas que apareceram na passarela em tricô foram criadas em parceria com o artista Fernando Assis e as roupas de cerâmica em conjunto com  Luiza Navarrog, essas em específico foram criadas a partir de impressão 3D, mas totalmente montadas à mão.  

Lucas Leão – Foto: Zé Takahashi/@agfotosite

Naya Violeta

Natural do centro-oeste, Naya Violeta, lançou a coleção Fartura no SPFW. Assim, sua estreia como residente do evento veio a partir do projeto Sankofa, que tem como principal foco o apoio de estilistas negros e indígenas no evento. 

O apelo do desfile e crítica seguiu para abundância, nosso país voltou recentemente para o mapa da fome e cerca de 125 milhões de pessoas passam fome todos os dias, de acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional  (Rede Penssan). O levantamento mostra aumento da fome de novembro de 2021 a abril de 2022. 

Sendo assim, volume e referências a comidas não faltaram. Na modelagem os bolsos fizeram referência a sacos de arroz e feijão. A ilustração das peças feita por Aline Bispo, mostra estampas de quiabo, peixes e pratos. 

Nomeada para o Núcleo de Desenvolvimento Social e Combate à Fome em 2023, Bela Gil também desfilou com uma peça laranja com detalhes brancos. 

Weider Silveiro 

Ao contrário de todos os estilistas, Weider Silveiro escolheu apostar nos tons neutros terrosos com um toque de dourado. A aposta principal para coleção foram peças que podem ir do mercado ao tapete vermelho, por exemplo.

Assim, teve um grande destaque para a alfaiataria oversized, volume, estampa camuflada, peças monocromáticas com camadas de roupas e acessórios na mesma cor, como looks dos pés à cabeça de paetê. 

Weider Silvério -Foto: Marcelo Soubhia/ @agfotosite

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