Ele a entende como ninguém. Vocês curtem as mesmas músicas e podem conversar o dia inteiro sem repetir os assuntos. Seu coração chega à boca toda vez que esse garoto-príncipe a chama no MSN. Só tem um problema: vocês dois nunca se viram pessoalmente. Mesmo assim estão apaixonadíssimos. Isso é até comum e pode virar uma história fofa, desde que você se ligue em alguns detalhes, como…
O lance é mais realidade ou ficção?
53% das internautas da todateen já caíram de amores por um garoto que só conheciam por meio de uma foto, alguns scraps e bate-papos. Comum, né? E simples de acontecer, basta você estar meio à toa no Orkut ou no Facebook e cair no perfil de um garoto que tenha tudo a ver com o seu jeito. Ou que tenha os olhos mais azuis do mundo e pronto. O perigo é quando você vai creditando a esse carinha qualidades que ele pode nem ter. Pra injetar um pouco mais de realidade na história, tem que conversar muuuito com ele por webcam e microfone, que são o máximo de realidade que o PC oferece. “Isso porque na hora de conquistar, vale tudo, até fingir ser quem não é de verdade. Pode ser um grande erro se apaixonar por um menino nesse momento”, explica a psicóloga Olga Tessari.
O garoto mora perto ou muuuito longe de você?
O legal da internet de aproximar as pessoas pode dificultar a história e torná-la quase inviável quando você curte um garoto que mora em outro estado ou até em outro país. Já pensou?
Agilizando…
Antes de se derreter, fazer e receber mil e uma declarações, pergunte de onde o garoto é. Caso ele seja de muito longe, não precisa excluí-lo das suas listas.
Sempre vale a pena manter a amizade, mas sem altas expectativas, mesmo porque não dá pra prever o destino: um belo dia, uma viagem pode aproximar vocês, concorda?
Para o virtual virar real: enquanto você tenta desencanar do garoto de longe, rola procurar carinhas da sua cidade pela net ou mesmo adicionar os do colégio. A sensação de curtir alguém real e de bem pertinho é mil vezes melhor!
Como transformar o namô virtual em alguém de carne e osso
1. Descubra os lugares que ele frequenta e vá também. Peça um help às suas amigas se for mais fácil pra você.
2. Dê indiretas de que você adoraria encontrá-lo dia desses… Há grandes chances de o garoto estar esperando você dar uma deixa. Ou então fale na lata caso você não aguente mais esperar.
3. Não permita que o lance esfrie. Se já é complicado manter firme e forte um namoro ao vivo e a cores, imagine um por internet! Por isso, mande recados fofos e não se ausente por longos períodos do MSN.
Vocês sabem coisas suficientes um do outro?
Quando conversamos sem ser cara a cara, fica bem mais fácil falar, o que dá o maior gás nos inícios da paquera. Só que é aí que mora a grande dúvida: será mesmo que tudo o que garoto disse é verdade? “A internet é apenas uma continuação da realidade, há coisas boas e ruins nela, pessoas de boa e de má índole”, alerta a psicóloga.
Agilizando…
Antes de acreditar e assinar embaixo de tudo o que o seu lindinho virtual diz, abra os olhos. Às vezes, as coincidências entre vocês podem não ser pra valer. Por exemplo, ele pode muito bem ter lido seu perfil inteiro, visto suas comunidades e forçou a barra. Também não rola ficar fantasiando tudo o que garoto pode ser ou então você corre o risco de gostar de uma ilusão.
Para o virtual virar real: pergunte tudo o que você tem vontade de saber a ele, fique esperta com os recados de meninas (infelizmente, sempre existe a chance de ele estar xavecando você e outra – ou outras!). Ser honesta quando estiverem conectados também é megaimportante ou o seu paquera é quem pode se apaixonar por uma menina de mentira.
Você tem que saber
1. Foto engana um pouco. Então, não estranhe se você se decepcionar com o garoto. O lado bom é que ele pode ser muito melhor do que você esperava.
2. O garoto pode nem existir de verdade. Por isso, é tão importante você investigar, ver qual é a do carinha e não ir ao encontro de alguém que mal conhece. Aliás, se marcar um encontro, escolha um local movimentado e peça a uma amiga (ou até sua mãe) para acompanhar você.
Consultoria: Olga Inês Tessari, psicóloga e psicoterapeuta
Texto e entrevista: Mariana Scherma
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