Escolher a profissão que vamos seguir quase nunca é uma tarefa fácil. As possibilidades de trabalho são muitas e é supernormal nos sentirmos confusos, sem saber como escolher algo tão importante e que, provavelmente, iremos fazer por muito tempo. Para te ajudar então a tomar essa decisão com calma e segurança, listamos aqui uma série de dicas e depoimentos que vão te ajudar nessa missão. Dá só uma olhadinha.
-
-
Tô na dúvida! – Não é difícil se lembrar das opções que passavam pela cabeça quando éramos criança: bailarina, astronauta, professora… Essas ideias podem continuar com tudo, mas nem sempre isso acontece e tudo bem! O importante é ter consciência de que não há problema em mudar de ideia, além de ser normal ainda não ter decidido. – Foto: Shutterstock
-
-
Pressão – Sim, vai rolar cobrança sobre essa decisão, tanto de si mesma quando da família. Principalmente para quem está se formando e vai prestar vestibular, começa a surgir a necessidade de achar uma resposta para essa dúvida. Mas fica a dica: mantenha a calma e procure o seu tempo para tomar a decisão. – Foto: iStock
-
-
Conheça-se – O primeiro passo para isso é aceitar que você precisa olhar para si mesma e reconhecer o que tem aí dentro. Seja quanto aos gostos, afinidades e até aquelas vontades que parecem malucas. “É importante identificar suas habilidades, hobbies e atividades que você tem facilidade de fazer. Além disso, listar as profissões que mais se aproximam dessas preferências e que estejam de acordo com os valores e estilo de vida que gostaria de ter pode ajudar”, explica a psicóloga Tatiana Leite. – Foto: Shutterstock
-
-
Existe regra? – Perceber suas afinidades é algo fundamental, mas isso também não é o que manda! Não é porque temos menos facilidade em matemática que não nos daremos bem em uma profissão de exatas. Para a professora de língua portuguesa, Valquiria Costa, é normal termos dúvidas entre campos diferentes e isso é totalmente aceitável: “as pessoas têm facilidades para determinadas profissões, mas são dotadas de potencial para se desenvolverem até naquilo que não gostam. Através do esforço, da dedicação e do estudo, alguém pode começar a fazer coisas que nem imaginava e, ao ser reconhecido por isso, passar a gostar do que faz”. – Foto: iStock
-
-
Peça ajuda – Se as coisas não estão muito nítidas para você, busque um help! As pessoas ao seu redor, sejam amigos, pais ou professores, acabam vendo quais são suas facilidades e interesses. “Um professor atento pode notar as afinidades dos alunos, seja através das perguntas durante as aulas ou das respostas dadas às questões de provas”, comenta a professora. Por isso, é superválido ouvir quem está próximo de você. Essa também é uma maneira de descobrir habilidades que talvez você nem tenha notado. – Foto: Shutterstock
-
-
Foca na felicidade! – O essencial nessa escolha é ter consciência de que a profissão escolhida a acompanhará em boa parte da sua vida. Então, é importante valorizar as coisas que você se vê fazendo lá no futuro, seja daqui um ano ou dez. E não esqueça: “para ter sucesso é preciso esforço. Se você gosta de uma área ou se vê em uma profissão, vá em busca de informação, treino e dedicação. Não existe a melhor carreira ou a certa”, completa a psicóloga. – Foto: Shutterstock
Qual é a minha área?
Biológicas: o campo abrange profissionais como médicos, enfermeiros, dentistas, veterinários, educadores físicos e várias outras especializações. Mas, de uma maneira ampla, pessoas de biológicas são aquelas que têm uma maior afinidade com o estudo dos seres vivos, o corpo humano e não têm medo de sangue ou nojinho de insetos, por exemplo.
Exatas: é a área formada por conceitos matemáticos, químicos e físicos que são utilizados em vários meios, como na engenharia, na computação, na economia, na estatística, etc. Além disso, a sua principal característica é o raciocínio lógico.
Humanas: as ciências humanas abrangem profissões relacionadas à arte, comunicação e linguística. Todas elas, de alguma forma, tendem a estudar o ser humano, seja na forma de agir, se relacionar ou pensar. Administração, direito, pedagogia, música, serviço social e teatro são alguns exemplos de carreiras da área de humanas.
Giphy
Eles já passaram por isso
“Passei por diferentes cursos ao longo dos últimos três anos: medicina, odontologia e direito. Mas nunca tinha realmente parado para escolher algo que eu gostava de verdade. Foi nesse momento de transição que conheci a psicologia. Pesquisei sobre, conversei com pessoas da área que me explicaram melhor sobre o curso e logo me apaixonei”, Rita Rodrigues, estudante de psicologia da Universidade Federal do Mato Grosso.
“A melhor coisa que fiz foi tirar um ano de ‘férias’ depois do ensino médio. Pude trabalhar, conhecer mais de mim mesmo e experimentar o mercado de trabalho. Depois, ingressei na faculdade de design porque gostava de desenhar. Amei o curso, mas me decepcionei quando comecei a atuar. Então, me sobrou a área de línguas, pela qual sempre me interessei. Quando pesquisei a grade curricular, fiquei empolgado e arrisquei!”, Caio dos Santos, estudante de letras da Universidade de São Paulo.
Consultoria: Tatiana Leite, psicóloga e Valquiria Costa, professora de cursinho pré-vestibular