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Rodrigo Simas fala sobre ser tio: “feliz com essa geração!”

Rodrigo Simas falou sobre a carreira, os elogios de Isabelle Drummound e morreu de amores pelos sobrinhos! Vem ver 😉

Entrevista com Rodrigo Simas
Foto: Reprodução/Instagran

A família Simas-Gissoni é toda talentosa! E um dos primeiros rostinhos que surgiram foi o de Rodrigo Simas. Hoje, o cara está arrasando na pele do índio Piatã na novela das 19h, Mundo Novo. Nesta entrevista, o boy falou sobre carreira, elogios e até sobre ser titio! Fofo!


tt: Fale um pouco do seu personagem. É a primeira vez que você interpreta um índio?
É a primeira vez, sim. Piatã nasceu no Brasil, um índio que quando pequeno foi adotado por um inglês, sendo assim, ele foi criado na Europa, precisamente na Inglaterra. E ele tem vários conflitos. Não se sente um europeu. Mas quando retornar a sua origem, ele não vai se sentir um índio. Então, ele perdeu a sua nacionalidade. Essas são as questões dele de vida. Que ao longo da novela vão se encaixando. Enfim.

tt: Qual a sua relação com a história do Brasil?
Eu gostava de história no colegial. Mas nunca fui bom nessa matéria, não. Mas eu sempre curtia. Eu tinha um professor de história, que quando eu assistia às aulas dele, parecia que eu tinha voltado no tempo. Fascinante! Eu acho que a história na vida das crianças faz diferença, ainda mais com um bom professor. Quando ele é empolgado e ama o que faz, ele consegue transmitir isso para os alunos. Se cada um tiver um professor assim, não vai esquecer o que ele ensinou.

tt: Como foi a imersão no universo do personagem?
A gente está em preparação desde novembro. Bastante coisa. Foi muito bom ter iniciado essa preparação um pouco antes das primeiras gravações. A gente teve aula de espada, aula de prosódia, aula de etiqueta, etc. Eu tive a oportunidade de viajar ao Sul do Pará, onde visitei uma aldeia indígena. Passei quatro dias na aldeia. Fora o trabalho com a preparadora de
elenco. O Vinicius Coimbra (diretor) me ajudou muito também. Normalmente, começamos meio inseguros. Mas essa a gente começou com muita preparação. Isso ajudou bastante.

tt: E a caracterização?
É o meu cabelo mesmo. Não é peruca não. A gente cortou. Eu brinco que é o cabelo cuia, né? (risos). Essa caraterização foi essencial. Eu estava barbudo, mais cabeludo. Ter tirado a barba, ter cortado o cabelo, tudo isso ajuda a gente a brincar mais e a entrar no personagem.

tt: Você é novo na profissão, mas é muito elogiado por seu talento. A Isabelle Drummond falou muito bem de você. Como você recebe esses elogios?
Que elogio maravilhoso! Ela começou muito mais nova do que eu na carreira. Pra mim, ela é referência. Eu lembro que eu assistia ao ‘Sítio do Pica-pau Amarelo’, e ficava admirando o talento dela. Eu nunca nem imaginava que me
tornaria um ator. Eu fico muito lisonjeado com o carinho dela. Eu comecei há pouco tempo, mas já estou dando uns passinhos. Ainda estou no início. Mas se Deus quiser, espero trilhar uma grande carreira.

 

tt: Você é um cara muito dedicado. Se considera um cara competitivo?
Sim! Sempre eu quero fazer o melhor. Sem desmerecer ninguém. Longe disso. Mas eu me desafio sempre, sabe? Eu gosto de colocar metas; e ser dedicado. Eu acho que a capoeira me ensinou muito isso. De ser dedicado e disciplinado. Eu levo essa disciplina sempre para a minha vida.

 

Entrevista: André Luis Romano/colaborador

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