A hair stylist é a profissional responsável pela saúde, beleza e bem-estar dos cabelos. De acordo com Patrícia Porcino, docente do curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi, “a hair stylist possui competências e habilidades para abordar, decodificar e harmonizar a imagem pessoal como uma ferramenta para melhorar a imagem e, claro, a autoestima do cliente”.
Na faculdade
Para ser hair stylist, não é necessário cursar o ensino superior, mas, sim, fazer cursos de especialização em assuntos capilares. No Brasil, já existe a graduação em Visagismo e Terapia Capilar para quem quer ter formação em grau superior. O curso tem a duração de dois anos e meio e, de acordo com Patrícia, “oferece disciplinas de fundamentação biológica, nas quais a aluna compreende a importância do envolvimento da área da saúde na beleza e bem-estar. Além disso, também possui matérias de formato prático, que mostram de maneira científica as características e possibilidades dos cabelos”.
Quais são as áreas de atuação?
Existem muitas possibilidades de trabalho para a hair stylist, como consultora de imagem pessoal, estética capilar e/ou terapeuta capilar, docência em empresas de produtos cosméticos e docência em escolas específicas. Além disso, a profissional pode ser especializada em visagismo (harmonia do cabelo com a imagem pessoal), colorista (cor e tonalidade dos fios), cortes e químicas em geral.
O mercado de trabalho da hair stylist
A área do mundo da beleza, especialmente a dos cabelos, cresceu muito nos últimos anos e continua promissora. É possível trabalhar com consultoria de imagem pessoal em segmentos corporativos, salões de beleza, clínicas de estética, criação de características capilares para personagens de teatro e tevê, equipes de beleza em desfiles e produções de moda, além de inúmeros outros lugares.
Será que é pra mim?
Para se dar bem nessa profissão, é importante, em primeiro lugar, saber “compreender e respeitar a imagem pessoal alheia e se conectar com as tendências de mercado, que estão cada vez mais dinâmicas e criativas. Além disso, é necessário ter boas práticas em procedimentos técnicos e saber introduzi-los de maneira criativa e responsável, de acordo com cada pessoa e suas características individuais”, explica Patrícia.
Texto: Carolina Freire/Colaboradora