A série 13 Reasons Why deixou a gente em choque, né, miga? A Hannah (Katherine Langford) passou por muitos traumas e situações difíceis como bullyng, abuso sexual e depressão durante os 13 episódios. E despertou uma reflexão sobre como nossas atitudes afetam a vida das pessoas ao redor. Pensando nisso, o Centro de Mídia e Desenvolvimento Humano da Universidade Northwestern desenvolveu uma pesquisa sobre 13 Reasons Why que mostra as conversas que foram iniciadas depois da série. Essa pesquisa foi feita em 5 países, incluindo o Brasil, e os resultados por aqui foram bem positivos! Olha só:
71% dos adolescentes e jovens adultos se sentiram motivados a discutir a série e os temas relacionados a ela com seus pais.
Mais de dois terços dos adolescentes se sentiram motivados a ajudar alguém que estava deprimido, sofrendo com bullying ou que tenha sofrido uma violência sexual. E isso é incrível, porque ajudar quem está sofrendo é muito importante pra que a pessoa sinta que não está sozinha!
Aproximadamente três quartos dos adolescentes e jovens adultos relataram que tentaram ser mais atenciosos com a forma com que tratavam os outros depois de assistir à série.
90% dos pais relataram que, após assistirem a 13 Reasons Why, conversaram com seus filhos sobre os tópicos abordados na série.
Mais da metade dos adolescentes espectadores pediram desculpas pela forma como haviam tratado alguém. Admitir que errou e não fazer mais isso é um começo e tanto pra gente evitar que tantos jovens sofrem com situações de bullying e cyberbullying.
58% dos espectadores adolescentes afirmaram que se sentiram mais confortáveis para conversar com seus pais sobre temas difíceis.
Ah, detalhe! A série vai ganhar uma segunda temporada! Estamos aniosos pra ver!
Curtiu os dados dessa pesquisa sobre 13 Reasons Why? Que tal entender mais sobre depressão e a nova técnica de reprogramação mental?
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Reprogramação mental é um processo que consiste no uso da própria mente para trocar tudo aquilo que há de ruim no seu cérebro (informações neurais inadequadas) por coisas boas e positivas. Ela ajuda a eliminar algumas emoções que tocam na mente de forma inconsciente, sem que percebamos, atraindo problemas, doenças e a depressão. Resumindo: é um processo que muda a química que acontece no cérebro para ajudar as pessoas que sofrem com problemas ligados a depressão a dar a volta por cima e voltar a ter pensamentos positivos. Foto: reprodução/ Pexels.com
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Como a reprogramação mental é um processo consciente, você pode pode condicionar a sua mente para alcançar praticamente qualquer coisa que você queira. Tipo, dá para usar essa técnica para emagrecer, melhorar a capacidade de concentração, sua relação com as bffs, ir bem na escola e até mesmo superar alguma bad, trauma angústia e depressão.
Foto: reprodução/Pexels.com
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Principalmente na infância e na adolescência, adquirimos uma série de dificuldades mentais por causa dos traumas, paradigmas, emoções e sentimentos negativos através das experiências vividas. Dessa forma, o cérebro absorve e aceita todas essas coisas ruins. Quando fazemos a reconfiguração, dá para desconstruir os comportamentos que não fazem bem (vergonha, pânico, angústia, depressão, mágoa, rejeição e abandono) e substituí-los por outros (bons).
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Ou seja, a reprogramação mental pode ser mega útil pra todo mundo, inclusive, para os adolescentes. A técnica ajuda muito o pessoal que sofre com problemas de hiperatividade, depressão, síndrome de abandono, distúrbios alimentares e para casos de vítimas de maus tratos e abusos sexuais. Além disso, situações de dependência química, fobias, conflitos com os pais, vergonha, medo de falar em público e bullying. Como é uma técnica que muda as informações da mente, muda também a realidade, os sentimentos, as palavras. Dá pra sentir o resultado de maneira imediata no dia a dia.
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Ao se ver como responsável pelas próprias emoções, ao entender que todos podem mudar a sua realidade através dos sentimentos, pensamentos, e até das ações, quando todos entenderem que se sentir culpado ou culpar os outros só vai piorar o quadro, a repressão da ansiedade, estresse, nervosismo e excesso de tensão ocorrerá de forma mais natural. De acordo com a psicoterapeuta Elainne Ourives, esta simples mudança tende a diminuir significativamente as chances desse adolescente ter depressão, pânico ou até sofrer bullying, pois ele estará no controle das emoções e de sua vida.
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Mas você deve estar se perguntando: como reprogramar a mente? De acordo com a psicoterapeuta Elainne Ourives, o primeiro ponto é a compreensão de que a reprogramação dá o poder de mudar a sua própria vida. A partir disso, a pessoa começará a ter maior controle sobre a sua mente e também sobre as suas emoções e acontecimentos e aprenderá que as emoções estão ligadas à sua permissão e consentimento. “Se o indivíduo não mudar a sua mente, ele continuará vivendo as mesmas histórias durante toda a vida”, afirma Elainne. Foto: reprodução/Pexels.com
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Quando o papo é autoestima: para a psicoterapeuta Elainne Ourives, quando alimentamos palavras associadas a imagens de amor próprio eu minha realidade. Logo, aumento minha autoestima e emano energia ao meu redor. Que lindo, né?!
Foto: reprodução/Pexels.com