A skatista Pâmela Rosa está com tudo. Ela entrou para o Guinness Book, livro que reúne os maiores recordes, como a vencedora mais jovem da categoria skate street do X Games. Além disso, ela é colecionadora de medalhas: já são duas de prata e duas de ouro. Poder que chama!
Conversamos com ela para saber de onde vem todo esse talento e quais os seus planos para o futuro. Dá uma olhadinha:
tt: Como começou sua paixão por skate? Imaginou que seria profissional um dia?
Pâmela Rosa: Começou por curiosidade quando eu ainda era criança, de 8 para 9 anos de idade, para me divertir e gastar energia. Nem de longe eu imaginava isso!
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tt: Por ser mulher nesse meio ainda bastante masculino, você já sentiu alguma dificuldade ou enfrentou situações de machismo? Como lidou com isso?
Pâmela Rosa: Como estou sempre acompanhada de meus pais, fica mais difícil encarar alguma situação desse tipo, por incrível que pareça. Uma das poucas vezes que ocorreu foi por comentários de uns caras da minha própria cidade em mídias eletrônicas, mas com o tempo percebi que era por ciúme (mais criancice do que machismo, como meu pai diz: isso não é coisa de homem…). Não dei a mínima importância!
tt: Qual é sua dica para quem ama skate e pensa em seguir carreira com isso?
Pâmela Rosa: Que não parem de andar nas primeiras dificuldades, pois é o que mais enfrentarão durante toda a carreira. Não se iludam com os elogios e nem se desanimem com as críticas! Simplesmente andem com amor e se divirtam, porque se tiver que ser, será…
tt: Gostaria de deixar um recado especial para as meninas que curtem skate e sofrem preconceito por conta disso?
Pâmela Rosa: Sim! Meninas, procurem andar com seus parentes e amigos, não deem nenhuma importância a essas atitudes, pois são incabíveis, e façam delas motivações para seguir em frente! O skate é maior que muitas coisas, nele tudo cabe, menos a ignorância! Isso serve para tudo na vida, então andem com alegria, e terão verdadeiramente um dos mais belos estilos de vida que existe.
É muito legal ver meninas ocupando esse tipo de espaço, né? A gente adorou a conversa com a Pâm. O que você achou? Conta pra gente!
Entrevista: Rhaida Bavia
