A falta de representatividade é um problema constante na publicidade e entretenimento, afetando diretamente crianças que crescem com padrões de beleza europeus e inalcançáveis. Para desconstruir isso e instigar a necessidade de se incluir personagens negros nos contos de fada, um estúdio de fotografia americano produziu um ensaio de princesas clássicas da Disney com modelos mirins negras.
Kahran Bethencourt, uma das responsáveis pelo ensaio, disse em entrevista ao HuffPost Canadá que seu objetivo é inspirar mais meninas ao redor do mundo a começar a se ver como princesas reais. “O projeto visa redefinir e reimaginar a princesa tradicional com seu próprio estilo, cultura e ganhos”, afirmou.
A cabeleireira LaChanda Gatson, que ajudou na concepção dos cliques, explicou que as jovens negras geralmente crescem sem ver alguém que se pareça com elas nas histórias que consomem. “Adorei assistir e ler contos de fadas e fantasia. Muitas vezes eu reinventava esses personagens mais relacionáveis comigo e com minha cultura. Eu os reimaginei como realeza urbana negra. As princesas da série não incluem nenhuma donzela em perigo. Esses membros da realeza possuem os poderes curativos de sua linhagem ancestral”.
As fotos já são um verdadeiro sucesso nas redes sociais e têm viralizado, principalmente no Facebook. Confira o resultado:
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Em 2009 a Disney lançou um filme com sua primeira protagonista, e princesa, negra: Tiana do filme A Princesa e o Sapo. No ano passado, a maior empresa de entretenimento do mundo também anunciou um live-action de A Pequena Sereia cuja protagonista será a atriz Halle Bailey.
