Por Carolina Vieira
Os dois atores estão no elenco de O Último Virgem, filme de comédia ainda sem data pra estrear, mas que promete render boas risadas entre a turma. Eles conversaram com a gente sobre os bastidores das filmagens!
Foto: Douglas Nascimento/Divulgação
A história de O Último Virgem lembra bastante American Pie e outros filmes do gênero. Você curtia essas comédias adolescentes? Inspirou-se em alguma pra gravar este filme?
Guilherme: Eu sempre curti muito comédia. Adoro comédias adolescentes desde American Pie até Curtindo A Vida Adoidado. O roteiro tem muita influência de filmes americanos como Projeto X e o próprio American Pie, mas eu tentei fazer uma construção mais própria, buscando retratar mais o adolescente brasileiro.
Bia: Eu adoro o gênero! Comentei inclusive com a equipe que Superbad” é uma comédia que marcou muito minha adolescência e que fiquei lisonjeada em seguir um roteiro da mesma linha.
Você já fez Malhação e agora está nesta produção, voltada novamente para o público jovem. Eles são sempre mais apaixonados, né? Você curte trabalhar com ele?
Guilherme: Trabalhar para o público jovem é sempre intenso, tudo eles amam ou odeiam. É ótimo correr esse risco. Também é um público em constante evolução, então sempre precisa ser apresentado a uma novidade, espero que se surpreendam e amem o filme.
Bia: O público jovem é maravilhoso! São honestos, receptivos, críticos… Eu amo o universo adolescente, jovem. É a fase das descobertas, das mudanças da formação de opinião. Sempre um prato cheio para se trabalhar na arte.
Conte um pouquinho sobre a história do filme! E como é o seu personagem?
Guilherme: O filme conta a história de um menino virgem que, no último dia de aula do terceiro ano, recebe o convite da professora mais gata do colégio para estudar na casa dela, o que ele e seus amigos entendem como um convite sexual e resolvem levá-lo a uma prostituta antes dele finalmente encontrar a professora. O que inicia uma saga hilária. Meu personagem é o Dudu, o tal último virgem do colégio, que de um dia para o outro muda completamente sua maneira de enxergar o mundo.
Bia: O filme fala do maior tabu adolescente: a perda da virgindade. Dudu (Guilherme Prates ) chega ao fim do ensino médio e recebe a pressão dos amigos para perder a virgindade logo e a partir daí as cenas mais malucas acontecem. Minha personagem, Júlia, é sua melhor amiga. A Júlia namora e finalmente irá perder a virgindade, mas nada sai como o esperado. E quando Dudu e Júlia menos esperam, eles percebem que se gostam.
Tem algum tema retratado no filme que você também passou na vida real – essa coisa dos amigos pressionarem para perder a virgindade, chegar em alguém numa festa, etc?
Guilherme: Todos! O filme é um espelho pra essa adolescência que é ainda muito parecida com a minha. A identificação com as personagens é imediata. Eu passei por todos os conflitos retratados no filme em maior ou menor escala.
Bia: (risos) Acho que todos já passaram por uma ou todas as situações do filme. A pressão ao falar de sexo, as primeiras festas do ensino médio, gostar de um amigo… Já passei por tudo isso!
Vocês ainda estão na fase de gravação do filme. Como foi o entrosamento com os atores? Rola fazer algo juntos depois que as gravações acabam?
Guilherme: Tivemos muita sorte nesse quesito! Todos se entrosaram muito rapidamente. No cinema o processo de gravação é bem desgastaste, mas sempre que rola uma brecha saímos para beber alguma coisa depois da gravação.
Bia: A equipe de uma forma geral se tornou uma família! A fase de preparação nos proporcionou muito tempo pra nos conhecermos e criarmos laços. Quanto aos atores, parece que os conheço há anos. Tanto as meninas quanto os meninos… Temos grupo no Whatsapp, saímos vez ou outra e não planejamos nos afastar mesmo depois do fim das filmagens, super rola fazermos coisas juntos sim.
Já rolou alguma história engraçada ou inusitada de bastidores até agora?
Bia: Uma só fica difícil destacar. Todo dia de filmagem é garantia de muita risada! São todos muito jovens, elenco e equipe… Por convivermos muito nos últimos tempos, ficamos íntimos, o que nos abre espaço para nos zoarmos o tempo todo! Me divirto!
E você sentiu bastante diferença na gravação de um filme com o ritmo de novela? O que curte mais?
Guilherme: São trabalhos diferentes. O ritmo é outro. Não tenho uma preferência a respeito do veículo. Gosto de fazer trabalhos de qualidade com liberdade pra trocar e desenvolver junto.
Bia: Completamente! No cinema as cenas são muito bem pensadas, há um tempo mil vezes maior para se realizar cada passo do projeto. Na tevê é tudo mais comercial, volume de trabalho muito maior… Curto ambos. Tanto o retorno mais rápido da tevê quanto a construção minuciosa do cinema me encantam.
You must be logged in to post a comment Login