Sol radiante e temperatura nas alturas! Esse clima de verão é incrível para pegar um bronze e se refrescar, mas todo cuidado tem que ser lembrado, né? Se proteger da insolação combate o envelhecimento precoce, manchas, queimaduras, rugas, flacidez e até doenças sérias como câncer.
Tanto por preguiça, quanto por falta de atenção ou informação, fica fácil não cumprir certinho com o passo a passo na proteção da pele, então fica atenta!
Segundo o Dr. Daniel Cassiano, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, uso constante do fotoprotetor e fazer isso da forma correta é fundamental para ser eficiênte. Vem conferir os principais erros na hora de escolher, aplicar o protetor e de se expor ao sol. Pelo menos um você já cometeu!
1 – Passar um protetor solar que não é adequado para o seu fototipo
Dependendo do tom da pele, a proteção deve ser maior ou menor, mas ela sempre deve existir. No geral, o ideal é se orientar pela seguinte classificação:
- Pessoas de fototipo 1 (pele clara + sardas) ou fototipo 2 (pele clara + cabelo loiro) precisam de uma megaproteção (FPS 50+).
- No caso de fototipo 3 (pele clara + cabelos castanho) ou fototipo 4 (pele morena + cabelos castanhos), é indicada uma superproteção (FPS 30 ou 50).
- Por fim, fototipo 5 (Pele morena mais escura) ou Fototipo 6 (Pele negra) precisam de uma proteção eficiente (FPS 30).
2 – Não reaplicar o protetor
Para manter a eficácia, o filtro solar deve ser aplicado sempre 30 minutos antes da exposição solar, de forma homogênea e na quantidade adequada pelo corpo. Quanto mais você aplicar, maior será a proteção, fica a dica. Mas não para por aí! A cada duas horas, ou após mergulho ou suor intenso, você deve reaplicar o produto para garantir que sua pele não sofra com os danos da radiação.
3 – Passar o protetor só no rosto
Os efeitos dos raios ultravioletas são os mesmos em todas as partes do corpo, mesmo que elas estejam cobertas pelas roupas – quando essas não oferecem proteção UV. Na rotina diária, é importante lembrar de usar a proteção solar também nas áreas do corpo que ficam permanentemente em exposição, como braços, colo e pernas.
Uma dica é utilizar o protetor solar em creme, mas ele não substitui o hidratante, por isso, pode passar um hidratante na pele uns 15 minutinhos antes de aplicar o protetor.
4 – Passar maquiagem com FPS na praia
O grande problema das maquiagens com FPS é sobre a quantidade que se aplica, fazendo com que esse produto não seja muito prático. Segundo o especialista, para garantir a fotoproteção do rótulo, é necessário aplicar uma quantidade absurda de maquiagem. Além disso, nem sempre os produtos multifuncionais contam com proteção UVA.
Então fica atenta a isso: se o produto é um protetor solar, a legislação brasileira exige que a sua proteção UVA seja de 1/3 do FPS (que protege contra o UVB).
5 – Esquecer de passar nos cantinhos
Se na hora de aplicar o protetor solar, você esquece das costas, axilas, pescoço, orelhas, nuca, cotovelos e pés, já falhou com a proteção. Afinal, o produto deve ser utilizado em todas as áreas do corpo.
É muito comum se esquecer de passar o produto em regiões não habituais. Por sua vez, essas áreas estão em contato direto com a água e areia. Há um risco muito alto de manchas, lembrando que áreas como axilas já sofrem na depilação por conta da inflamação e são susceptíveis a manchas.
6 – Não passar protetor quando está nublado
Se é dia e há claridade, o uso do protetor solar é indispensável, ponto final. Ele deve ser utilizado todos os dias, em qualquer época do ano, inclusive em dias nublados, pois existe radiação UV mesmo com nuvens ou no inverno. Ou seja, mesmo com céu escuro e sem sol, corremos o risco de entrar em contato com a radiação UV, que é invisível, fria e indolor nesse caso.
E olha que para quem mora ou vai viajar em lugares mais altos, quanto maior a altitude, maior a exposição e os riscos mesmo em céu cheio de nuvens.
7 – Não passar protetor porque está embaixo do guarda-sol
Sabia que um estudo já demonstrou que o guarda-sol comum que vemos em praias (sem proteção UV) oferece, no máximo, FPS 7? Isso deixa a pele bem susceptível aos danos solares, ou seja, o protetor deve ser utilizado mesmo na sombra. Além disso, na praia ainda tem outro agravante: a areia pode ajudar a refletir os raios ultravioletas.
O guarda-sol pode ate proteger da claridade do sol, mas não dos raios ultravioleta. Do mesmo jeito, a janela do carro não protege a penetração dos raios sobre a pele.
8 – Não proteger o couro cabeludo
É um erro mega comum, mas o couro cabeludo deve ser protegido diariamente. Uma dica é utilizar modelos de chapéus ou bonés que tenham proteção UV. Também vale a pena investir em produtos capilares com filtro solar, como os xampus, condicionadores e leave-ins.
9 – Usar o mesmo produto no rosto e no corpo
Por serem menos gordurosos e para evitar acne, os protetores de rosto são bem mais leves. Eles também são mais transparentes e podem ser encontrados no tom que se adapta mais em cada pele. Apesar disso, existem no mercado embalagens maiores que são bons protetores para face e corpo em um só produto. A única alerta do especialista é ficar de olho nos protetores em spray, que devem ser passados em duas camadas, já que conferem menos proteção.
10 – Usar o mesmo protetor solar por alguns verões
Quando o assunto é proteção solar, a data de validade é fundamental. Os ativos contidos deterioram-se com o tempo e a proteção pode ficar bem comprometida. Vale lembrar que uma embalagem que já foi aberta há um bom tempo pode estar contaminada por germes e bactérias. Cuidado também no armazenamento, pois o calor excessivo pode dificultar a eficácia.
