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Amanda Azevedo sobre estreia em ‘De Volta aos 15’: “uma história além das diferenças culturais”

Crédito: Mariana Valente

Aos 25 anos, Amanda Azevedo fez sua estreia nas telinhas em “De Volta aos 15”, série nacional da Netflix, inspirada no livro homônimo de Bruna Vieira. Na trama, a atriz interpreta Luiza, papel que divide com Mariana Rios, irmã da protagonista Anita, vivida por Maisa e Camila Queiroz.

Super vaidosa e popular, Luiza é, literalmente a filha e namorada perfeita aos olhos dos outros. Uma garota exemplar na pequena cidade de Imperatriz. O que poucos sabem é que por dentro ela sofre calada para se encaixar na máscara de boa menina, reprime desejos para não desapontar a mãe e busca sempre aprovação para se sentir amada, vivendo em função do que esperam dela. Difícil, né?

Crédito: Laura Campanella/Netflix

No entanto, longe dos holofotes, a artista conta que tenta se desprender ao máximo dessa ideia, principalmente por entender o drama da personagem. Na vida real, Amanda busca empoderar e ajudar meninas que tentam se encaixar em um estereótipo de perfeição inalcançável.

Em sua primeira experiência no audiovisual, a atriz, que na infância foi uma criança tímida e enxergou no teatro uma forma de se comunicar com o mundo, é só elogios. Na adolescência, acabou deixando de lado a vontade de seguir a carreira artística e se formou em Propaganda e Marketing. Trabalhou por três anos no mercado publicitário até criar coragem para se demitir e finalmente se dedicar à arte.

Em conversa com a todateen, Amanda abriu o coração sobre estrear em um produção tão grande e de sucesso gigantesco. Aliás, a segunda temporada já está mais do que confirmada.

“Foi uma grande oportunidade. Fiquei muito feliz em poder contar essa história que gostei tanto desde que li os roteiros. No começo deu um frio na barriga porque todo o elenco já era conhecido, mas foi incrível, fui muito bem recebida e amparada por todos. Enquanto eu não gravava, ficava observando a cena deles, aprendi bastante e fiz grandes amigos que vou levar pra vida. Fora que é incrível estar na Netflix e ter um alcance mundial. Tenho recebido muitas mensagens positivas, de outros países, de meninas da Índia se identificando com a Luiza. Isso mostra que contamos uma história muito humana, que vai além das diferenças culturais”, conta.

Dividindo o papel com Mariana Rios, a atriz relembra os ensaios para que ambas trocassem as principais percepções sobre a personagem. “Fizemos um exercício super legal de traçar um paralelo da festa de 17 anos e do casamento, em que em nós duas a Luiza tem uma função social para exercer. Nesse improviso ficávamos nos observando e encontrando os gestuais semelhantes. Foi uma troca muito interessante e agregadora”.

Vibe nostálgica dos anos 2000

Um dos pontos com grande repercussão nas redes sociais é a caracterização de Luiza que surge trazendo a vibe nostálgica dos anos 2000, tanto no cabelo, quanto na make, looks e claro, nos acessórios super coloridos. Quem não ama, né?

Crédito: Mariana Valente

“A caracterização está um sucesso e foi uma das partes mais divertidas pra mim. Mergulhar naquele universo dos anos 2000 me desbloqueou várias memórias afetivas. O estilo da Luiza era parecido com o meu quando eu era adolescente. Recebo várias mensagens de pessoas falando que minha personagem passou muito a vibe da época e que não me imaginam vivendo nos tempos atuais. Acho que a série acertou muito no timing de lançamento, estou adorando que a estética dessa época está voltando, principalmente nos penteados, coque espetado, franjas, meio Olivia Rodrigo”, comenta.

“Call com Cleo”: um projeto fruto da pandemia

Em 2020, no ápice da pandemia do Coronavírus, Amanda se dedicou aos estudos e gravou mais de 50 monólogos em casa, o que a ajudou muito quando chegou o teste remoto para o elenco da Netflix.

Ainda na quarentena, a atriz criou seu primeiro projeto autoral. Intitulada de “Call com Cleo”, a instasérie surgiu como forma de se manter em movimento e proporcionar um respiro no dia das pessoas que passavam por um período tão triste e repleto de incertezas.

“No começo da pandemia me questionei sobre qual seria o meu papel como artista para contribuir naquele momento. Assumi que seria no humor, através de uma boa história, para deixar mais leves os dias intensos que todos estávamos vivendo. Então surgiu a ‘Call com Cleo’, do meu olhar atento ao comportamento das pessoas na quarentena. Vi que casais estavam se separando por passarem muito tempo juntos, então pensei em explorar o oposto, casais que ‘quarentenaram’ separados e um deles percebe que não sente falta do outro. Assim nasceu a Cleo, uma jovem que tem que lidar com a nova vida de solteira em plena pandemia. Foi um processo muito bom pra mim artisticamente, comecei a escrever, me produzir, me conectar com vários artistas. Como eu estava em todas as etapas do processo, aprendi muito e hoje me sinto uma artista mais completa”, refletiu.

A repercussão do projeto foi tão grande que levou a série à indicações em festivais internacionais, entre eles o “Rio Webfest”, o maior do mundo no gênero. A segunda temporada, gravada após “De Volta aos 15”, contou, inclusive, com a participação de Maisa. “Nossa, eu fiquei tão feliz. Criamos uma relação muito boa e vê-la participando e dando apoio para o meu projeto autoral foi muito especial. Quando eu agradeci, ela me respondeu: ‘Irmã é pra isso’. Sério, ela é tudo!”, recorda-se.

Sobre os futuros projetos, Amanda conta que, além da segunda temporada de “De Volta Aos 15”, está em processo de criação de uma peça de teatro, segue a todo vapor com a “Call com Cleo” e reforça o desejo em se jogar em diferentes projetos, novas séries, cinema e novela.

Por aqui, já estamos torcendo para ver a Amanda brilhando por aí. Sucesso <3

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