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Bruno Montaleone revela como se preparou para ‘Homem com H’

Bruno Montaleone interpreta Marco, ex-companheiro de Ney Matogrosso, na cinebiografia ‘Homem com H’

Bruno Montaleone revelou como se preparou para 'Homem com H'
Bruno Montaleone revelou como se preparou para 'Homem com H' - Foto: Reprodução/ Instagram/ @homemcomhofilme

Bruno Montaleone dará vida ao Marco, ex-companheiro de Ney Matogrosso, na cinebiografia sobre a vida do cantor – ‘Homem com H’. A todateen bateu um papo com o artista que revelou diversos detalhes dos bastidores, da preparação para o personagem e de sua vida pessoal.

Antes mesmo de ser selecionado para o papel, Bruno Montaleone já desejava ele. “A verdade é que eu já queria o Marco, faltava eles me quererem também”, disse o ator. Assim que foi aceito, o artista precisou iniciar a preparação para as gravações, o que não foi uma missão fácil.

“Para ‘Homem com H’, eu usei a biografia de Ney escrita por Julio Maria como uma espécie de guia mor. É uma biografia muito detalhada sobre a vida e trajetória de Ney, onde havia um pouco da história de Marco também. Assisti a filmes que retratavam a época, me informei melhor sobre a AIDS na época e hoje em dia, perdi bastante peso e pensei muito, muito sobre o Marco.”, contou.

Além disso, o ator ainda contou que se inspirou no mar para criar o personagem. “Para o Marco, além de tudo que eu fiz, o Esmir me falava para eu pensar bastante no mar (Marco, como eu, amava o mar) e foi uma construção interessante, sabe?”, lembrou.

Confira a entrevista completa de Bruno Montaleone para a todateen

Bruno, como você faz para administrar seu tempo em meio a tantos trabalhos que surgiram nos últimos anos? Como anda a vida de Bruno Montaleone? Sobra tempo para curtir também?

Na verdade, é simples: eu não administro. Rs A verdade é que a minha vida para quando um trabalho novo surge e segue mais em função dele. É difícil planejar uma viagem, às vezes até quando poderei tirar dias de folga ou algo assim. Mas eu lido bem com isso, tenho plena consciência dos desafios da vida de um ator, e embora
sejam muitos, também tenho consciência do meu lugar de privilégio vivendo da profissão que amo e tendo boa constância de trabalhos. Agora, especialmente, estou num momento entre um trabalho e outro, encerrei há duas semanas as gravações de “Homem com H”, e tenho conseguindo me “resetar” e curtir as coisas simples da vida que o Bruno Montaleone sempre gostou de fazer: ir à praia, cinema, games, encontrar os amigos, etc.

Você tem feito papéis em projetos de sucesso, acredito que por isso você esteja recebendo diversos convites para trabalhos. Como você seleciona o que de fato é importante para sua carreira?

Eu fico muito feliz, de verdade, pelo caminho que estou trilhando, mas a verdade é que muitas vezes até aqui, arrisco dizer que grande parte das vezes, não foi exatamente uma escolha. Sabemos as complicações naturais da profissão, como é difícil ter bons personagens para todos, bons trabalhos, então, por vezes, me entreguei tentando transformar tudo em boa oportunidade de conhecerem mais meu trabalho e o que eu teria a oferecer dentro da minha arte, além da vontade de crescer como artista, e estar em movimento faz parte disso. Tem que regar o jardim para as borboletas virem. Agora, como fruto de alguns dos meus trabalhos passados, consigo entender o que quero fazer e o que prefiro evitar. É importante ter a maturidade e coragem de entender que nem tudo que chega é bom para mim.

Como foi a preparação para viver Marco em ‘Homem com H’? Qual foi sua maior dificuldade com esse papel?

Para ‘Homem com H’, eu usei a biografia de Ney escrita por Julio Maria como uma espécie de guia mor. É uma biografia muito detalhada sobre a vida e trajetória de Ney, onde havia um pouco da história de Marco também. Conversei bastante com Esmir, nosso amado diretor, e confiei demais nas orientações que ele me passava. Assisti a filmes que retratavam a época, me informei melhor sobre a AIDS na época e hoje em dia, perdi bastante peso e pensei muito, muito sobre o Marco. Eu tive uma missão nesse filme, interna mesmo, que era honrar a memória desse homem.
Desde o primeiro selftape esse personagem mexeu comigo. Você não acha muita coisa sobre o Marco online, então eu espero que para os que o conheceram que esse filme seja um carinho em homenagem à sua memória.

Participar, como um personagem importante, em “Homem com H” deve ter sido uma boa conquista para o seu portfólio. Você aceitou o convite assim que recebeu ou precisou refletir sobre o personagem?

Como disse antes, foi instantâneo. A verdade é que eu já queria o Marco, faltava eles me quererem também! Mas os testes foram ótimos e tudo aconteceu da melhor forma possível.

Como você se prepara para interpretar seus personagens? Durante um curto período de tempo você viveu papéis muito distintos, isso dificulta seu trabalho?

Eu recebi tanto essa pergunta, mas nunca tenho uma resposta definitiva, porque até agora não é, rs. Tudo começa no estudo do texto e eu adoro ficar discutindo as um milhão de possibilidades de cada cena e dos porquês de tudo. Acho que depois que o ator se desprende do texto, cada personagem vai “vindo” de uma forma diferente, sabe? Mas eu faço de tudo, monto playlist para cada um, assisto a filmes que podem ter alguma relação, assisto a filmes que não tem nenhuma relação (pode ter coisa ali, nunca se sabe!).

Enfim, cada um tem sua loucura. Para o Marco, além de tudo que eu fiz, o Esmir me falava para eu pensar bastante no mar (Marco, como eu, amava o mar) e foi uma construção interessante, sabe? Aproveitei esse elo em comum e fui seguindo por essa linha de raciocínio. Se funcionar, a gente coloca; se não, a gente tira. Mais
ou menos assim.

O que você espera para seu futuro? Tanto como ator como sobre sua vida pessoal?

Ah, eu espero conseguir me programar mais, como conversamos lá em cima. Tem coisas da vida pessoal que preciso ter mais organizadas para que a engrenagem funcione melhor. Eu tenho muitos ídolos, né? E eles são atores muito feras, com filmes ótimos nas costas e me parecem ótimas pessoas. É isso que eu quero para
mim: continuar trilhando o meu caminho, buscando personagens que me desafiem e me satisfaçam artisticamente. Preciso no meio dessa vontade de não deixar passar boas oportunidades, ter consciência que às vezes são necessárias pausas para estudar e até para relaxar, e que isso é tão importante quanto todo o resto.

Veja o recado de Bruno Montaleone

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