Como não amar Bruna Marquezine? A fofa está prestes à estrear a novela I Love Paraisópolis e conversou com a todateen sobre o novo projeto. Ansiedade? Com certeza! Mas Bruna também está superpreparada para os novos desafios! Ela falou sobre as gravações, o peso de ser protagonista e, ainda, sobre a polêmica envolvendo Mauríico Destri. Será que está rolando? Confira:
tt: Como está sendo fazer o papel de outra mocinha?
Bruna: Está sendo ótimo. A Mari é uma mocinha diferente das outras que eu já fiz. Está sendo incrível fazer ela. Eu sou apaixonada pela personagem, estou muito feliz de estar fazendo. Ela é uma menina muito forte, aprendeu a ser forte com a vida. Ela começou a trabalhar muito cedo, não teve uma vida fácil. Nas cenas, como eu tenho voz e jeito muito de menina, às vezes um diretor fala “olha o Marizetão”, ai a chamam de Marizatão nos bastidores porque ela tem essa força quase que masculina. Sempre batalhou, começou a trabalhar com 13 anos para sustentar a família dela. E a Mari perdeu a mãe quando era muito neném. Ela não conheceu a mãe, ela não conhece o pai, ela é criada pela melhor amiga da mãe dela. É uma menina que criou essa força porque a vida a levou para vários lugares. Tem sido muito legal fazer ela.
tt: Qual a sensação de ver o trabalho no telão?
Bruna: É muito gostoso, é muito bom! Eu to doida para que a novela estreie, tem tanta coisa que eu quero ver. O clipe (que assistiram) foi modificado, não foi o mesmo que vimos na coletiva e vieram outras cenas, sequências que a gente gravou faz pouco tempo e que to doida pra assistir. Eu to muito ansiosa para assistir a novela.
tt: E já tão criando histórias. Falaram que você e o Maurício (Destri) saíram no mesmo taxi e que tão ficando…
Bruna: Até o final dessa novela… Inventam tanta coisa, né? Mas eu amo o Maurício de paixão, ele foi um presente pra mim. Tanto em cena, porque ele me surpreendeu muito, ele é um menino muito dedicado que tá se entregando de cabeça para o Benjamin. Eu tenho muito orgulho de ver ele aprendendo. A gente tá aprendendo muita coisa juntos. Sem falar que ele é um super parceiro. E está sendo superlegal ter essa troca com ele. Aliás, eu tenho uma sorte absurda por trabalhar com o Caio, que é supertranquilo de trabalhar e tá arrebentando, já que ele tem propriedade para esse personagem. Ele chegou deixando a gente de boca aberta. A Maria, minha leoa mais linda do mundo, eu só dei sorte. Eu sou apaixonada por esse elenco. Mas eu to solteira e ele também.
tt: E a Tatá?
Bruna: A Tatá eu sempre achei uma pessoa genial como profissional e poder trabalhar com ela agora está sendo muito bacana. Ela também é uma pessoa muito fácil de trabalhar porque a gente consegue trocar, a gente tem uma amizade muito legal. Então é muito bom trabalhar com quem a gente gosta, com uma amiga, contar com ela. Porque não são só flores, chega uma hora que a gente tá cansado, talvez tenha algum problema e poder contar com essas pessoas é maravilhoso. A Tatá tem uma luz muito linda, ela é uma pessoa muito especial, então está sendo ótimo.
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tt: Você ainda tem 19 anos e muita gente falou assim: gravar com a Bruna foi assim “vidrei, travei”. O Maurício, a Maria… Como você se sente sendo referência para esses atores?
Bruna: Que isso! Eles são todos loucos. Não os escutem. Eu to aprendendo muito com eles, a Maria, e o Maurício também. Porque uma vez eu tava dentro de uma coletiva e alguém perguntou “você está ensinando muita coisa pro Maurício?” Pelo contrário, eu tenho aprendido muito com ele. O que é legal é que eu nunca tive assim outro trabalho que a gente tenha uma parceria bem legal mesmo. De perguntar o que o outro achou, de mudar, fazer diferente. Isso é muito legal, eu to aprendendo muito. A Maria é de tirar o ar interpretando. Eu assisti depois uma cena que eu fiz, achando que eu tinha ido superbem, fui assistir e percebi o que é gravar com a Maria. Ela te engole porque ela é incrível, mas ela é uma superatriz.
tt: Tem um peso diferente ser protagonista?
Bruna: Acho que não tem um. Eu entendo que pra trama tem um peso diferente, mas pra mim, não. A carga é maior, você trabalha mais, mas eu sempre me entreguei por inteiro para os meus personagens, tenho um carinho muito grande por cada uma deles. Com a Mari não seria diferente, todos foram tão especiais, então eu acabo não diferenciando. Ela é tão especial quanto os outros personagens que eu fiz. Mas eu entendo que existe esse peso pra trama, que é importante, mas eu procuro não trazer essa cobrança pra mim. Eu acho que essa cobrança não vem de uma maneira positiva às vezes, então pra mim é mais um personagem que eu vou mergulhar de cabeça.
tt: Durante as gravações em Nova York vocês ainda conseguiram passear um pouco?
Bruna: Conseguimos porque a gente grava até umas cinco ou seis da tarde, até a luz cair. Depois desse horário a gente ficava livre, então a gente podia aproveitar. Teve uns dois, três dias de folga. Foi supergostoso, deu pra aproveitar bastante.
tt: E você foi a Paraisópolis? Como foi a visita?
Bruna: Sim, a gente gravou lá. A visita foi ótima, foi legal pra gente entender realmente como é, porque a comunidade em São Paulo é diferente da comunidade do Rio, que é uma comunidade que eu conheço mais. Eu não conhecia esse universo, então foi muito legal ir lá, a gente foi muito bem recebido. Então ver como é, passar dois dias lá foi gostoso, dá uma vontade de fazer a novela da melhor maneira possível para representar essa galera. Paraisópolis me surpreendeu muito, a gente vai mostrar na novela. Eles têm uma orquestra lá dentro, um balé com mais de 300 crianças, então é muito legal poder representar um pouco a história dessas pessoas. A maioria das pessoas trabalha lá, tem orgulho de ser de lá. Depois que a gente foi pra lá deu um gás, porque eu vou ficar muito feliz se alguém um dia falar que se identificou com a minha Mari. É o nosso intuito, então foi muito legal, foi essencial.
tt: O que a Bruna tem da Mari e o que a Mari tem da Bruna?
Bruna: Eu acho as duas parecidas assim, eu comecei a trabalhar muito cedo como a Mari, isso acaba trazendo uma maturidade, uma responsabilidade maior. Eu também sou muito determinada como ela, com meu trabalho, e acho que elas são muito apaixonadas pela família. Eu sou apaixonada pela minha família, eu faço qualquer coisa pra eles, e a Mari é assim também. Não tem medo de ir à luta, acho que essa determinação, o fato de trabalharem desde cedo e serem tão leais com as pessoas que amam, por isso a gente tem muita coisa em comum. São meninas fortes de maneiras diferentes, porque são de universos muito diferentes, histórias diferentes, mas acho que a gente tem uma essência parecida.
tt: Você tem uma meia-irmã, uma irmã de criação igual a Danda…
Bruna: Eu tenho irmãos no lugar do pai. Meu pai foi casado e teve três filhos. Eu não pude conviver muito com eles quando a gente era criança e hoje eles são meus irmãos mais próximos. São irmãos tipo a Mari, que a gente amou, parece que não é assim da mesma família, mas eu tenho. São irmãos que eu amo.
tt: E vi você dançando hip hop. Você já gostava ou veio com a Mari?
Bruna: Eu já gostava!
Texto: Melissa Marques
Entrevista: Hérica Rodrigues
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