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Saiba tudo sobre a carreira solo de Mia Wicthoff, ex-CW7

Ela acaba de lançar o clipe de Paixonite Súbita e contou tudo na entrevista a seguir

Mia, ex-CW7
Foto: Divulgação

Desde a época da CW7, a vocalista Mia sempre chamou nossa atenção, pelo talento, pela voz e pelo visual bem único. A garota ficou um tempo sumida dos palcos, mas o motivo foi nobre: ela estava trabalhando em seu primeiro EP solo, o Surreal. Agora é a vez de tomar sozinha as decisões da carreira e foi sobre isso que conversamos com a diva!

Mia, ex-CW7

Foto: Divulgação

tt: Qual a diferença de estar na carreira solo agora e sem a banda? É melhor tomar as decisões sozinha ou dá mais insegurança nessa parte?
É um tipo de responsabilidade totalmente diferente. Sou eu comigo mesma, mas me sinto muito mais livre pra decidir o que eu quero, porque com a banda, precisava da aprovação de mais três pessoas, que, na maioria das vezes, pensavam diferente de mim, até porque eu era a única mulher. Agora o que vem na cabeça, eu faço, sem filtrar muito, e aí que surgem as ideias legais, sem muitas regras e filtros. Claro que dá uma insegurança às vezes, mas eu gosto dessa adrenalina toda 🙂

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tt: Pode me falar sobre seu EP, como foi a produção e tudo mais?
Assim que assinei com a Angorá Music, decidimos fazer o EP. Inicialmente teria só três músicas que eu tinha composto recentemente, mas aí abri meu arquivo de músicas no computador e achei a Surreal, que eu compus em 2012 e me apaixonei por ela novamente, porque me descrevia completamente na minha atual situação, então resolvemos colocá-la no EP também e acabou até se tornando o título. A produção foi feita pelo Bruno Didio, que já trabalhou comigo na época do CW7 e pelo maBê. Também participei dando meus palpites. Eu amo essa fase, é essencial! Gosto de participar de todas as etapas, sou muito perfeccionista, então não abro mão de nenhum momento. Foram horas e horas de produção e uns 40 pacotes de Doritos consumidos (risos).

 

tt: O nome do EP, você já disse, é Surreal…. E qual o momento mais surreal na sua vida até agora?
Acredito que, sem nenhum clichê, é o momento em que eu estou vivendo agora. Voltar à ativa está sendo surreal. Nunca abandonei minha carreira. Parei com o palco, mas neste meio tempo fiz musicais, estudei teatro, não parei de compor, mas voltar de fato, como agora, está sendo mágico. É o que eu amo fazer e estou com toda a energia do mundo pra seguir em frente!

tt: Você chegou a mudar seu estilo pós-CW7?
Com certeza. Na fase CW7, eu era mais dark. Usava mais calças e roupas mais escuras. Agora estou numa fase que curto usar saias, shorts, roupas coloridas e até estou abandonando o esmalte preto às vezes. Hahaha! Faz parte de toda a mudança! Minha make mudou também. Deixei as sombras carregadas e tô apostando mais no delineado de gatinho que eu tanto amo e também nos batons mais coloridos, maaaas as mechas coloridas no cabelo permanecem. Sempre vai ter uma ou outra dando pinta por aí 🙂

tt: O primeiro single é Paixonite Súbita e, nesse clipe, você tem um sorrisão de felicidade enorme! Tem a ver com a carreira solo ou é só pela história da música mesmo?
Foi pelos dois. Naquele dia estava muito feliz e empolgada por estar gravando meu primeiro clipe solo e a balada em si estava com uma energia incrível! As pessoas estavam interagindo de uma forma espontânea, as coisas se encaixaram perfeitamente. Ainda bem que tudo foi registrado não só como um clipe, mas como uma ótima memória de um dia inesquecível pra mim.

Texto e entrevista: Mariana Scherma

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