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Fanfic: O Violão (parte 2) com Luan Santana

Demorou um pouquinho, mas chegou! Vem ler a continuação da história de amor mais incrível e fofa da vida com o Luan Santana de protagonista

Luan Santana cercado de emojis
Fotomontagem: AgNews

A segunda parte do romance entre Luan e nossa protagonista está IM-PER-DÍ-VEL! Vem ler:

Luana Santana cantando no sofá com fã

FOTO: Montagem

Angra era o melhor lugar do planeta! Sério mesmo. Tudo era absurdamente lindo. As pessoas, as casas, o cenário, a areia limpinha, a água verde… E São Pedro decidira colaborar com o passeio e abrira um enorme sol que só deixava tudo ainda mais bonito.

Luan me pegara de helicóptero ali mesmo no aeroporto, não sei se era para evitar assédio logo de cara ou coisa do tipo, mas foi divertido andar naquela máquina enorme e barulhenta e poder observar o verde e o mar do estado do Rio de Janeiro em direção ao litoral.

Eu não conseguia parar de olhar para Luan. Estávamos sentados na sala, só eu e ele, sorrindo, mas sem conversar. Era estranho que, enquanto trocávamos mensagens tínhamos assunto quase infinito e, agora, que estávamos cara a cara, não conseguíamos falar. Respirei fundo, pensando em como o cheiro dele tomava o ar do ambiente, um perfume forte e cítrico que estava me deixando viciada.

– Ahm… Adorei a cor da sua camiseta! – disse, querendo dar um jeito de começar a conversa, repetindo as primeiras palavras que ele mandou pra mim por mensagem.

– ‘Brigado. – Ele sorriu, aquele sorriso enorme que chegava a faiscar. – Eu gosto de vermelho e sei que você gosta quando eu uso!

Ele deu uma piscadela para mim, rindo logo em seguida.

– Sua mãe não quis vir junto com… – comecei.

– Não, eu disse para ela que esse fim de semana os planos eram outros e que precisava da casa de Angra todinha para mim – respondeu ele, olhando-me de forma incisiva.

Existiam segundas intenções por trás daquelas palavras? Eu estava ficando louca em achar que ele planejara todo um fim de semana no litoral apenas para nós dois? E se planejara… Eu tinha as minhas intenções desde que ele fizera o convite, até uma lingerie eu comprara, porque né, vai que rolava…

– A Arleyde não vai vir para cá em algum momento do fim de semana?

– A casa é só nossa! – respondeu ele, sorrindo, malicioso e se aproximando mais de mim.

Senti minha pulsação acelerar, apesar de a respiração se manter igual.

– Bom, já que a casa é nossa, o que a gente pode fazer? – questionei, também me aproximando dele, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, também sorrindo.

– Uma coisa que vai deixar os dois extremamente satisfeitos… – devolveu ele, passando a mão no meu braço, acariciando de leve.

– Me mostra, então – pedi, enganchando meus dedos nos dele.

Ele sorriu de canto de boca, soerguendo uma sobrancelha.

*****

Já havia uma mesa posta para nós dois na cozinha quando ele me levou para lá. Uma infinidade de coisas e muitos doces. Como já passara do horário do almoço, eu não sentia muita fome, mas os doces… Os doces eram incríveis.

Olhei para ele, vendo que ele encarava o bolo de chocolate branco com frutas vermelhas.

– Bolo? – perguntei, rindo de como ele não conseguia desviar os olhos do doce.

– Com certeza! – respondeu Luan, sorrindo como uma criança.

Nos servimos de bolo e nos sentamos um ao lado do outro.

– Esse é meu bolo favorito, sabia? – disse ele.

Sorri, balançando a cabeça e colocando um pedaço na boca. Era como o céu. O chocolate branco bem doce misturado ao azedinho das frutas vermelhas como a amora…

– Bom, agora eu sei o porquê – respondi, de boca cheia.

Ele riu.

– Como você lida com as pessoas e com o assédio dos fãs, com todo mundo? – perguntei, de supetão.

Ele colocou mais um pedaço de bolo na boca, mastigou por algum tempo e sorriu para mim.

– Com o tempo a gente aprende a lidar com a imprensa e com o assédio deles… – disse, devagar. – Sobre meus fãs, eu adoro todos, acho que é a melhor coisa da minha vida. Tudo o que conquistei é graças a eles…

Dava para perceber todo o carinho que ele tinha pelo olhar dele. Brilhava, apenas de comentar o assunto.

– Você é muito fofo sabia? – comentei.

Ele sorriu, constrangido, passou um dedo no marshmallow que estava no canto do prato dele e passou na ponta do meu nariz. Pega de surpresa, abri a boca, chocada e depois desatei a rir. Ele já estava gargalhando.

– Tá rindo de mim, é? – perguntei, limpando a ponta do nariz. – Então olha só!

Peguei um pouco no meu bolo e passei na bochecha dele, mostrando a língua em seguida. Ele me lançou um olhar semicerrado, como se eu o tivesse desafiado. Luan foi levando a mão até o bolo devagar.

– Não… Não faz isso não… – falei, entre acessos de riso.

– Você declarou guerra contra mim – respondeu ele, fazendo a careta mais sedutora do mundo.

– Ai meu Deus… – retorqui, levantando-me da cadeira e correndo da cozinha.

– Volta aqui que eu vou passar marshmallow em você! – bradou ele, rindo, vindo atrás de mim.

Corri para a sala e fui para o outro lado do sofá, pegando uma almofada. Ele apareceu segundos depois, com dois dedos sujos.

– Vem aqui… – disse ele, se aproximando com um sorriso brincalhão.

Olhei para ele, sabia que ia tentar passar marshmallow em mim a qualquer custo, a menos que eu o distraísse. Simplesmente joguei a almofada na cara dele, gritando:

– Guerra de almofada!

– É guerra? Então toma! – respondeu ele, devolvendo a almofadada.

Começamos a brincar, jogando as almofadas um no outro, rindo, fugindo um do outro, abaixando atrás do sofá, com o fôlego descompassado de tanto se esforçar no joguinho, até que me aproximei para jogar uma almofada nele, que a pegou no ar e acabamos ficando frente a frente.

Respirei fundo, toda aquela proximidade fazia meu corpo reagir. Ele tinha uns bons 20 centímetros de altura a mais que eu, seu peito subia e descia na camiseta enquanto ele olhava nos meus olhos. Num movimento que não sei que ele calculou ou foi instintivo, ele pegou minha mão e acariciou, subindo por toda a extensão do meu braço, deixando-me arrepiada, até chegar à base do pescoço.

Seu dedão acariciava levemente minha bochecha, deixando um rastro quase de choque elétrico onde seu dedo tocara.

Minhas mãos foram para sua cintura, subindo pelo arco das costelas até as costas enquanto ele se curvava e eu ficava na ponta dos pés e, finalmente, nossos lábios se tocavam.

Os lábios dele eram gentis e macios contra os meus, suas mãos firmes me faziam sentir segura enquanto os dedos se enrolavam em meus cabelos e o outro braço fazia um arco nas minhas costas.

Minhas mãos agarraram seus braços enquanto o beijo se tornava mais intenso e tropeçávamos um no outro, caindo no sofá com ele em cima de mim.

Enfiei minha mão por dentro da camiseta dele, sentindo a pele contra a palma das minhas mãos; os beijos ficando cada vez mais fortes, tirando totalmente nosso fôlego…

Finalmente paramos, olhando um para o outro, sorrisos de cumplicidade sendo divididos no silêncio daquela casa onde estávamos apenas nós dois. Entrelaçamos os dedos e ficamos apenas nos olhando por algum tempo, ele deitado de lado e eu também, encarando um ao outro de pertinho.

Não sei quanto tempo se passou, nós apenas ficamos deitados, nos olhando, fazendo carícias no rosto um do outro, até que ele se levantou, sem dizer uma palavra e subiu as escadas.

Será que eu fizera algo errado? Será que ele me achara fácil demais e por isso estava lá em cima agora? O que se passava na mente dele nesse momento, que o fizera me deixar num sofá, sozinha, após o melhor amasso que eu já dera?

Ele demorou mais alguns minutos que pareceram durar horas e eu não sabia o que fazer. Apesar de nos conhecermos há algum tempo, dele ser meu ídolo e de saber alguns detalhes, eu não sabia dizer o que poderia estar acontecendo para ele ter fugido… Me levantei, tomando coragem de subir a escada quando escutei seus passos descendo. Voltei para o sofá e ele apareceu, com um violão marrom nas mãos, sorrindo sedutoramente, o boné virado para trás…

– Quer ouvir uma música?

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