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Duda Beat comenta indicação ao Grammy Latino e declara amor pela música

Crédito: Instagram/@dudabeat

Em setembro, a Latin American Recording Academy anunciou os brasileiros indicados ao Grammy Latino 2021. Celebrando as produções musicais latino-americanas, a premiação acontece no dia 18 de novembro e teve, entre os seus nomes, Duda Beat. Maravilhosa, né?

À TodaTeen, a pernambucana, nomeada pelo EP que fez em parceria com Nando Reis, compartilha sua emoção. “Foi e tem sido uma grande felicidade, é a minha primeira indicação ao Grammy em três anos de carreira”, conta.

Ela explica que a ideia para o projeto surgiu depois de uma live que fizeram juntos em 2020. O resultado foi tão incrível para os dois que decidiram lançar o EP. “É uma honra sem tamanho para mim ser indicada junto de um dos maiores cantores e compositores do Brasil”, comenta.

Ouça:

Confira o bate-papo completo:

Duda, conta para gente, o que uma indicação tão grandiosa representa em sua carreira?

Representa o poder acreditar em mim mesma, sabe? Como artista independente, nordestina e mulher, chegar nesse lugar de reconhecimento tem um significado muito forte e é realmente fruto de muito trabalho e dedicação em fazer o que eu mais amo! Acho que é um dos grandes sonhos de todo artista ser indicada ao Grammy, e às vezes nem consigo assimilar que estou vivendo esse momento de verdade. Me emociona muito pensar em tudo isso.

Qual a sensação de ser uma das artistas brasileiras no páreo da premiação?

É uma responsabilidade e ao mesmo tempo uma delícia poder representar o Brasil através da música. Nosso país é tão rico em sonoridades, e eu priorizo muito trazer nas minhas canções ritmos como frevo, maracatu, coco e pisêro por exemplo, que são os que eu cresci escutando. Minha formação musical veio de tudo que Recife me ofereceu. É muito especial pra mim ter minhas raízes completamente inseridas no meu trabalho, e meu maior desejo é levar mundo a fora a cultura do nordeste.

Como você enxerga a música pop se movimentando pelo país e alcançando cada vez mais espaços?

Temos muitos artistas super talentosos participando dessa transição, em especial muitas mulheres, e isso é lindo demais! Sinto que é um momento muito especial para o pop nacional, e me enxergar nesse lugar é sinal de que estamos vivendo uma grande mudança. Meu som sempre causou certa estranheza para o público, principalmente porque muitos não me viam como pop. Tenho persistido na minha verdade, nas minhas misturas, trazendo sonoridades regionais e sigo insistindo que minha arte também pertence às rádios, aos programas de tv e ao mainstream. Tem sido um grande desafio, mas ser fiel às minhas raízes é o legado que mais quero em deixar para a música pop no Brasil.

Quando você pensa em cada um dos passos que trilhou para chegar até aqui, o que mais te marcou? O que é mais especial?

Olha, eu acho que o processo em me descobrir como cantora e principalmente compositora foi muito marcante. Tentei durante tanto tempo me encontrar em outras profissões e em amores não correspondidos, sofri muito antes de conseguir colocar meus sentimentos no papel e transformar tudo o que eu senti em canções que mudaram a minha vida, e sei que mudam a vida de muitas pessoas também. Acredito que esse processo de cura que veio através da arte foi um marco pra mim, não só enquanto eu escrevi meu primeiro álbum “Sinto Muito”, mas que vai me acompanhar pra sempre em todas as canções que eu escrever.

Suas músicas são muito literais, qual mensagem pretende levar aos fãs?

Acredito que a maior mensagem que tenho levado aos meus fãs é que não tem nada de errado em expor nossos sentimentos e sofrer em certos momentos. Só não podemos deixar nunca que a sofrência nos paralise né? Se é para chorar, vamos chorar dançando (risos). É sobre transformar nossas dores em algo maior e dar a volta por cima em grande estilo!

Teria algum conselho para as meninas mais novas que sonham com a carreira musical?

Sei que pode parecer muito clichê, mas não tenho como dar outro conselho: acreditem em vocês! Se hoje eu consigo servir de inspiração a meninas que tem o mesmo sonho que eu, é justamente porque nunca deixei de acreditar. Nós mulheres somos sempre muito subestimadas e existe uma pressão implícita muito grande na gente de ter sempre que provar o nosso valor, principalmente no mercado de trabalho. Mas nós podemos sim causar essa revolução em ocupar qualquer lugar, seja na música ou onde quer que a gente sinta que deve!

Por aqui, já estamos na torcida!

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