Com mais uma temporada confirmada, a Netflix deu aos fãs de “Elite” muito conteúdo, afinal, todos os dias da semana contaram com o lançamento de curtas relacionados ao seriado, os chamados “Elite: histórias breves”, uma espécie de contagem regressiva para dar as boas vindas à quarta temporada, com estreia nesta sexta-feira (18). O streaming permitiu que a todateen conferisse os quatro primeiros episódios do seriado espanhol para produção de uma análise, porém, pode ficar tranquilo: esse conteúdo é livre de spoilers 😉 .
Após uma série de episódios “extras” retratando o fim da última temporada, as férias de verão acabam e um novo ano escolar começa em Las Encinas. Entretanto, devemos dizer que o tom não é totalmente diferente para quem já acompanhava a batalha social e amorosa de Samu (Itzan Escamilla), privilégios e romance presentes na essência de Guzmán (Miguel Bernardeau), conflitos do relacionamento de Omar e Ander (Omar Ayuso e Arón Piper), a ascensão sonhada por Caye (Georgina Amorós) e o coração partido de Rebe (Claudia Salas).
Agora, sem a presença constante de Carla (Ester Expósito), Lucrecia (Danna Paola), Nadia (Mina El Hammani) e Valerio (Jorge Lopez), cabe aos novos personagens preencherem os espaços destas mesmas tramas. Sendo assim, somos apresentados a um diretor, Benjamin (Diego Martín), chamado para tornar o colégio referência após uma série de assassinatos manchando o legado do colégio. Com ele, chegam a escola seus filhos, a caçula e rebelde Mencía (Martina Cariddi), o garoto retratado entre Omar e Ander nas prévias, Patrick (Manu Rios), bem como sua irmã gêmea e favorita do pai, Ari (Carla Díaz).
Outro personagem que desembarca à trama é o príncipe da realeza franco-espanhola Phillippe von Triesenberg (Pol Granch) e além do sotaque, o personagem promete trazer consigo um pouco mais de moda ao seriado – que já conta com looks de festa estonteantes.
As adições ao elenco trazem à narrativa, assim como em outras temporadas, jornadas pessoais complicadas, tornando “Elite” algo que vai além de uma história adolescente, diante de problemas cada vez mais adultos e sérios. Por falar nisso, a presença de uma problemática central apresentada por interrogatórios policiais parece ser a identidade da série, que repete o feito – como sugerido pelas sirenes de ambulância no trailer.
Nosso objetivo nesse texto não é dar spoilers, portanto, não vamos detalhar o plot para evitar estragar as sensações de surpresa durante sua experiência de espectador, mas, gostaríamos de ressaltar um pensamento que ficou em nossa cabeça quando o quarto episódio acabou: será que nessa temporada teremos maior profundidade?
Quem assistiu as três temporadas anteriores já sabe, temas sérios e complexos são abordados e deixam espectadores em choque, mas logo em seguida, soluções rápidas ou acidentes são as respostas dos problemas que nos intrigavam desde o episódio número um – como se o fato de ser uma trama adolescente fosse um recurso do roteiro para solucionar mistérios.
Neste quarto volume temos a expectativa de ver um desfecho mais real, acompanhado de uma formatura – afinal, todos os alunos estão na mesma sala do último ano – mas, com um histórico cíclico e apenas dois atores confirmados na quinta temporada, temos a sensação de que, mais uma vez, “Elite” apenas flerte com um mergulho intenso.
Porém, uma coisa é certa: por aqui todos vamos assistir até o final para descobrir o que acontece!
