Isabelle Drummond está em novo mundo como Anna, que será uma confidente da princesa Leopoldina. Está na cara que a atriz está in love pela sua personagem. Vem conferir a conversa!
tt: Conta pra gente um pouco sobre sua personagem, a Anna Millman.
Ela tem um olhar muito especial de ver o mundo, então ela acaba reproduzindo isso em aquarelas, escrevendo. É muito diferente das mulheres da época, que costumavam só costurar e ler. Ela é questionadora, é corajosa, ela gosta de transformar as situações, ela gosta de pensar sobre, para a época era uma mulher à frente de seu tempo. Hoje, já temos muitas mulheres assim; graças às mulheres como a Anna. É muito interessante fazer uma mulher assim.
tt: Ela é cheia de girl power, né?
A Anna escreve e, na época, as mulheres não assinavam os próprios livros. Jane Austen fez isso, mas as mulheres não faziam, e a Anna vai fazer. Ela é muito corajosa porque desafia tudo. Ela quer morar sozinha, ela é destemida mesmo. Ela não tem pai. É só ela e o irmão. E ela chega ao Brasil já questionando a política do país, a escravidão, várias coisas. Os índios também, até porque o irmão dela é índio e isso interfere diretamente na vida deles. Isso é apenas um dos exemplos de situações que mostram a força dela. A Leopoldina inclusive também é uma mulher muito forte, que passa por situações muito difíceis. A gente está falando de mulheres muito guerreiras, só que Anna tem uma liberdade maior. Ela tinha um pai que era questionador, que era um aventureiro, são situações de vida diferentes.
tt: Está curtindo usar o figurino de época?
Pra mim é tudo muito novo, nunca tinha feito uma novela dessa época. O cenário e tal. Eles vêm da Europa, então a minha personagem tem toda essa referência, aí eles chegamos ao Brasil e se deparam com outras referências. Essa novela é cheia de histórias pra contar, e a caracterização faz parte disso.
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tt: Está curtindo esse mergulho na história?
Eu gosto muito de história, mas acaba que na correria a gente dá pouca atenção, e aí quando vem um projeto assim é bom pra aprender, ou reaprender. Eu aprendi muitas coisas interessantes a respeito do nosso país.
tt: E seu sotaque?
A Anna é inglesa, então o sotaque dela é britânico, mas ela fala português também porque a babá dela era portuguesa, então acaba que ela mistura isso. Eu e o Gabriel fazemos um sotaque semelhante.
tt: Curtiu fazer as cenas de ação?
Eu nunca tinha feito cenas de ação. Foi um aprendizado pra gente. Eles trouxeram até um diretor de ação americano e ele nos ensinou muito. Foi bem interessante atuar em cenas de ação porque é bem complexo. Eu fiz todas as cenas e o Chay também. Em alguns detalhes talvez tenham usado dublê. A gente tem dublês ótimos e tivemos uma preparação intensa também. Enfim, foi muito legal.
Entrevista: André Romano/colaborador
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