O desabafo de Luan Santana deixou muitas fãs preocupadas com a saúde mental do cantor, que é um dos mais queridos por todo o Brasil. Em entrevista à Revista Quem o astro falou sobre diminuir o ritmo intenso de sua rotina que não fez nada bem ao seu psicológico durante esse anos.
O desabafo de Luan Santana
“O filme que passa na minha cabeça é onde eu quero chegar. Até onde eu quero ir. Será que eu quero ficar velhinho cantando? Será que eu quero mais um tempo e já está bom? Desacelerar? Estava até falando com meus pais sobre isso, converso com a Jade também“, começou dizendo. “A gente é ser humano, tem momentos. Pensamos uma coisa uma hora e depois, pensamos outra. Quando eu paro para avaliar esses 11 anos – claro, que sou muito feliz com toda experiência que vivi, tudo que represento para as pessoas – sempre penso até onde quero levar isso!”, continuou.
O astro também aproveitou para falar sobre as pressões que sofre pela cobrança do público de de si mesmo. “Sou muito ansioso. Inclusive, esses tempos aí, estava numa onda de tomar remédio para dormir, porque eu não estava conseguindo. É ruim isso, é uma vida que não te leva a lugar algum. Mas vai batendo um desespero porque vai chegando (a hora de acordar), e você vai olhando no relógio, pensando que precisa dormir. Estava nessa onda, mas consegui sair”.
“Sou muito mais seguro do que antes, mas ainda tenho minhas inseguranças. A insegurança é do ser humano. O artista precisa da sensibilidade. Às vezes, as coisas frias e pesadas do mundo acabam atrapalhando muito esse lance do lado criativo, da inspiração, e a gente não consegue separar as coisas. Isso acaba ocasionando a insegurança. O artista tem que estar bem, ele tem essa cobrança“, disse.
E ainda acrescentou. “Estava até falando com o Padre Fábio de Mello esses dias. O artista tem essa cobrança, mesmo que involuntária, de estar sempre bem, de estar sempre sorrindo. Isso é bem difícil. Porque, às vezes, a gente está ali no palco cantando o amor e sorrindo, falando ‘joga a mão no céu’, e em casa aconteceu alguma coisa que está te deixando para baixo. Ou no próprio trabalho aquilo está te puxando contra. E você precisa vestir o personagem, estar bem. As pessoas não têm culpa, elas vieram aqui para me ver e querem me ver bem. Essa cobrança mata a gente, é bem complicado”.