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Entrevista: Sam Alves

“Eu sinto muito orgulho desse trabalho!”, comenta o cantor sobre o álbum ID.

Sam Alves
Sam Alves

FOTO: Guto Costa

Sam acaba de lançar seu segundo CD e está feliz da vida! O motivo?! O álbum ID está mais a cara dele do que nunca. É que, como teve mais tempo de prepará-lo, pode participar melhor da produção, dos arranjos e das letras: “Eu sinto muito orgulho desse trabalho!”. O cantor conversou com a gente e foi pura simpatia! Pode anotar, você vai ser #teamSam pra sempre!

tt: O que eu achei mais incrível é sua afinação! E como você se sente quando ouve o que gravou? Porque, Às vezes, podemos ser bem críticos com a gente mesmo…
Sim! Olha, quando faço algo cru, cru que eu digo é pegar o gravador e gravar a minha voz, ou quando gravo um vídeo e não estou muito preparado pra cantar algo, é normal olhar e pensar “ah, eu poderia ter feito isso ou aquilo”. Mas quando é algo para o qual eu sei que estou preparado, estudei, dei o meu melhor, aí eu sempre olho de volta e vejo com olho de “eu fiz o melhor que eu pude pra aquele momento”.

tt: Essa é a parte boa de ser cantor, porque eu vou te falar, quando ouço minha voz em transcrição de entrevista, dá desespero! Até corro a minha fala!
Sam: (risos) Ah, mas para conversa, eu não sou muito fã da minha voz, não. Pra cantar é diferente, eu consigo me ouvir cantando como se fosse outra pessoa.

tt: Nosso Vídeo já ganhou clipe. Como é essa etapa pra você? Curte desenvolver seu lado ator?
Sam: Adoro! De verdade. Eu não tenho vontade de ser ator, mas tenho curiosidade. É legal tentar coisas diferentes na vida.

tt: Faz parte do seu trabalho, afinal…
Sam: Sim! E no palco a gente é ator. Tudo bem que temos que ser verdadeiros com a música, mas precisamos nos expressar de uma forma um pouco mais dramática, com um pouco de teatro. Não tenho treinamento de teatro, nunca fiz aulas. Mas eu gostei desse clipe e ouvi do diretor que eu poderia ser ator. A gravação desse clipe foi em um take só, sem edição, do começo ao fim.

tt: Deu pra ganhar o dia quando ele disse que você poderia ser ator!
Sam: Nossa, ganhei.

tt: Eu li que você escreveu Tired depois de uma briga por telefone… Pra compor, você tem alguma facilidade maior, tipo “tô com raiva, escrevo bem” ou “adoro escrever apaixonado”?
Sam: A minha facilidade é em aproveitar o momento mesmo. Felicidade, tristeza, raiva, paixão, o que for… Mas tem que ser no momento em que acontece. Por exemplo, vamos dizer, minha ex-namorada terminou comigo há um tempo. Se hoje eu escrever sobre isso, não tem o mesmo efeito que escrever na hora. Qualquer coisa me inspira pra compor, pode ser objeto, natureza, tanto faz!

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tt: E qual foi a coisa mais doida que inspirou você?
Sam: Ah, não é tão doido, mas é curioso. No meu primeiro CD, tem uma música chamada Be With Me, que é toda reggaezinho. E eu sonhei com ela! Algo que não é normal pra mim. O normal seria pensar na música acordado. Eu estava dormindo, sonhei com ela, acordei com a melodia e um pouco da letra na cabeça. E aí fui anotando tudo.

tt: E que bom que você lembrou, porque muita gente esquece o sonho quando acorda.
Sam: O fato é que eu já tive esse tipo de sonho umas duas ou três vezes, mas aí acordava na correria e deixava passar. Aí esquecia completamente! Mas dessa vez, acordei de manhã, parei tudo e fiz.

tt: Quando assisti sua temporada do The Voice, eu senti desde o começo que você iria ganhar. Acontece isso com você, se assiste a uma nova temporada, você pensa “nossa, esse vai pra final!”?
Sam: Pior que… A verdade mesmo é que essa última temporada eu nem assisti, só uns dois episódios. Às vezes, acerto. A questão pra mim é mais gosto pessoal, aí depende do técnico, do público… O que eu sinto é algo como “essa pessoa não vai ser esquecida, vai ser lembrada por muito tempo”. O que eu acertei foi com a Malta, sabia que eles ganhariam!

tt: Então acontece um pouco também. Vai ver algumas pessoas são mais unânimes que outras. Como foi com você.
Sam: (Risos) As pessoas falam isso mesmo.

tt: Tem algum verso desse álbum novo que melhor define seu momento?
Sam: Ui! (leva uns segundos pra pensar) Eu acho que a última, Não Vou Parar. Porque eu escrevi ela exatamente rebatendo críticas, a galera que faz crítica e é isso: Eu Não Vou Parar.

tt: Pra fechar, o que você está curtindo ouvir?
Sam: Eu estou curtindo… Peraí, vou abrir meu Spotify e dizer com certeza. De primeiro, eu sou apaixonado pela Chandelier, da Sia, até a incluí no meu show. Rude, do Magic!, Love Me Harder, Ariana Grande, ainda ouço o repertório antigo do Justin Bieber, She Looks So Perfect da 5 Seocnds Of Summer

Entrevista: Mariana Scherma

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