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“Qual história de amor marcou sua vida?”: leitores todateen respondem

O nosso jeito de te dizer “feliz dia dos namorados” foi espalhando amor com essas histórias reais. Fique em casa!

"Qual história de amor marcou sua vida?": leitores todateen respondem
"Qual história de amor marcou sua vida?": leitores todateen respondem (Shingi Rice/Unsplash | Montagem)

Sábado (12) é dia dos namorados e, mais uma vez, o ideal é celebrar a data brasileira do amor em casa, afinal, a pandemia não acabou no país. Entretanto, para exaltar a véspera do dia do santo casamenteiro, a gente resolveu perguntar para leitores todateen sobre as histórias de amor reais que marcaram suas vidas. As respostas nos surpreenderam, teve quem falou da namorada, da história da tia e muito mais.

+ 5 leitores contam suas histórias de amor (sem furos de quarentena) na pandemia

Quer ver? Prepare o lencinho e boa leitura <3.

mensagens anônimas

Eles se conheceram quando eram muito novos e logo casaram, tiveram filhos – meu pai e meu tio. A relação sempre foi muito conturbada, mas acho que sempre se amaram… Minha avó tem uma personalidade forte e meu avô foi dependente químico, o que acabou levando à decisão de se divorciarem quando tinham 50 anos, mais ou menos. Os dois se casaram novamente com outras pessoas e uma “rixa” acabou surgindo na família, porque não era possível ter ambos em um almoço, por exemplo.

Algum tempo depois do marido da minha avó falecer, ela começou a receber mensagens no WhatsApp de um número desconhecido, sem foto. A pessoa dizia que a amava, que eles deveriam voltar – mas ela não sabia quem era. Meu avô acabou revelando a identidade e eles começaram a namorar de novo – só que escondido, porque tinham medo do resto da família desaprovar.

Na verdade, a família toda já desconfiava, mas era muito fofo ver eles agindo como adolescentes, com segredos. O ~mistério~ acabou quando minha vó resolveu se mudar para a nossa cidade, onde ele também morava. A gente passou o final de ano em família, juntos, e eles não se desgrudavam.

Quando minha avó fraturou a costela – em meio a uma tentativa de subir, sozinha, a escada da minha casa – a recuperação foi bem difícil, mas o meu avô estava lá com ela, dizendo que ficaria até o fim. Acho que eu nunca vi uma pessoa tão apaixonada. O que a gente não sabia é que nesse meio tempo ele acabou sendo infectado pelo Covid-19, precisou ser internado e não resistiu.

Não acho que existe um lado positivo para se olhar quando se trata da morte, mas, gosto de focar mais nesses últimos dias dele, vejo que ele amou, namorou escondido, viveu intensamente.

sonho com a garota de Minas

Fui para um evento do movimento estudantil de medicina em Minas Gerais, tivemos dias de palestras, oficinas e uma festa – onde a conheci. Descobri que tínhamos estudado no mesmo cursinho pré-vestibular, só que em unidades diferentes, e ela até conhecia a minha melhor amiga.

Só voltamos a nos falar quatro meses depois, quando tive um sonho com ela e senti que precisava contar – foi tão fofo e eu fiquei tão emocionada. Começamos a conversar todos os dias, mas era difícil de nos vermos pessoalmente porque as duas estavam de férias em cidades diferentes. Depois de muitos planos, conseguimos nos ver e ela precisou se transferir para outra faculdade, que por coincidência era um pouco mais perto de onde eu morava, e a gente até passou todo o Carnaval juntas.

Quando a pandemia chegou no país, precisei voltar para a casa da minha mãe, em outra cidade, e não conseguimos nos ver por um bom tempo. Em julho ela disse que me amava, mas entrei em parafuso – de feliz, de confusa, era muita responsabilidade, ela tinha dito antes que nunca havia amado ninguém.

Em agosto, voltei para a faculdade e fazia questão de a ver sempre que podia, nem que fosse por 15 minutos na porta do prédio. Minha mãe, que nunca aceitou bem minha sexualidade, passou a mandar doces de casa para ela, disse que percebeu que ela gostava muito de mim. Em outubro ela me pediu em namoro e aqui estamos desde então… Acho que nunca tive um relacionamento com uma pessoa que me apoiasse tanto como ela faz!

avaliações de imóvel

Minha tia e as irmãs precisavam de dinheiro, por isso, decidiram vender a casa que ficou como herança. Nessa época, anos 80, não existia internet, então para falar com um corretor de imóveis precisavam encontrar o contato na agenda telefônica. Minha tia achava que a voz do outro lado da linha era de uma pessoa na meia idade, mas quem chegou para a avaliação do imóvel foi um homem mais novo.

Entre encontros para acertar detalhes de venda e assinar papeis, eles começaram a jantar, trocar presentes. Um dia ela desmarcou com ele porque o hospital ligou dizendo que minha avó havia falecido. Meu tio foi o primeiro a chegar no hospital para a ajudar. Na missa de sétimo dia ele levou um buquê enorme de rosas, foi quando aconteceu o primeiro beijo. Agora já são 30 anos de casamento e eles têm duas filhas.

“com quem será?”

Sempre morei em condomínio, eu e meu irmão tínhamos um grupo de amizades bem grande. Um dos garotos sempre estava com ele, no parquinho ou lá em casa. Comecei a gostar dele, mas era coisa bem inocente de criança, as pessoas falavam o nome dele no “com quem será” dos meus aniversários, foi até o meu primeiro selinho.

O tempo passou e eu voltei a gostar dele na adolescência, mas não queria levar a sério porque era o amigo do meu irmão. Depois de muita conversa e incentivo das amigas, chamei ele no WhatsApp, foram meses só conversando até o dia em que, saindo de casa para uma festa, acabei dando de cara com o menino na entrada do prédio. Ele me perguntou que horas eu voltaria, disse que tarde, mas não é que ele realmente me esperou? Nos beijamos às 4 horas da manhã na garagem do condomínio. Desde então estamos juntos, ano que vem faremos cinco anos de namoro.

Marina em seu aniversário durante a infância, ao lado, o garoto do “com quem será”, Rafael.

desencontros

Apesar de terem estudado nas mesmas escolas em 1984 e 1991, trabalharem na mesma empresa – que os contratou exatamente no mesmo dia – minha mãe só conheceu meu padrasto através do Facebook em 2019. Ela estranhou o fato de o ver em tantos grupos em comum e resolveu questionar por mensagem. Ele morava nos Estados Unidos, mas depois de dois meses conversando, fez uma visita – e foi amor à primeira vista, ou melhor, segunda? Terceira?

Nem eu ou os amigos da minha mãe imaginávamos que ela iria querer casar mais uma vez, ela era extremamente independente e vivia dizendo que não queria mais um relacionamento. Eles estão juntos desde agosto de 2019 e se casaram em março do ano passado.

véspera de Natal

Estava prestes a começar o último ano do ensino médio decidida a focar no vestibular. Tinha acabado um relacionamento iô-iô fazia pouco tempo, falava que não queria mais saber de homem. Mas acho que Deus olhou para a minha cara e deu risada.

Na véspera de Natal uma amiga me mostrou um boy que, segundo ela, estava solteiro. Fiquei interessada, mas ele me deixou uma semana no vácuo. Porém, depois disso, começamos a conversar praticamente todos os dias, principalmente porque ele também queria estudar direito e era ótimo em economia, me ajudou bastante, passávamos horas falando sobre leituras do tema. Além disso, não só tínhamos vários amigos em comum como também éramos vizinhos – talvez já tivéssemos nos esbarrado antes. Entretanto, uma parte de mim achava que não daria certo porque discordávamos bastante em relação a várias coisas.

Só nos encontramos fora das telas após um mês conversando pelas redes sociais, quando voltei da viagem de férias que estava fazendo. Marcamos um cinema e eu resolvi ir com um vestido novinho de girassóis para o encontro, já estava apaixonada e torcia para que pessoalmente fosse tão incrível como nas nossas conversas.

Ainda lembro exatamente qual roupa e perfume ele estava usando, eu ri muito e nos beijamos pela primeira vez – e estamos juntos desde então. Ele estava na minha formatura do ensino médio, na minha primeira viagem internacional, meu primeiro emprego. Eu o vi entrar na faculdade, arrumar o primeiro estágio, virar gente grande, tirar a carteira de motorista.

Hoje em dia, pra gente, não existe outro destino. A gente vai casar. Por nós, poderíamos casar hoje mesmo. Faremos 3 anos juntos no final do ano, e esses 3 anos parecem uma vida. Eu nem me lembro mais de como eram as coisas em torno de mim antes dele aparecer.

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