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Quais são as expectativas para a educação em 2021?

Quais são as expectativas para a educação em 2021?
Quais são as expectativas para a educação em 2021?

Sabemos que o ano passado foi desafiador em diversos âmbitos por conta da pandemia do novo coronavírus – e com a educação não foi diferente. No entanto, mesmo com 2021 trazendo uma visão mais positiva da situação, ao menos por conta das vacinas, os questionamentos e as inseguranças ainda permanecem.

Na visão de Melina Sanjar, gerente de desenvolvimento no Senac São Paulo, embora as provações da educação à distância tenham sido, de fato, trabalhosas, a especialista não acha que devemos olhar para o ano passado como um ano perdido.

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“O momento fez com que eles pudessem explorar, juntos, novas formas de ensinar e aprender. Para os alunos do Ensino Médio Técnico do Senac São Paulo, por exemplo, as aulas remotas permitiram que os jovens se preparassem ainda mais quanto a demandas de um mundo do trabalho cada vez mais informatizado, com a utilização de inúmeros recursos. Os estudantes também desenvolveram competências socioemocionais relacionadas a contextos tecnológicos, como a abertura a novas experiências e a consciência quanto à organização e responsabilidade de uma rotina própria de aprendizados.”, afirma.

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Além disso, Melina reflete que, em 2021, será necessário manter os esforços coletivos dos profissionais de educação para engajar os alunos, por meio de uma comunicação e ensino eficientes para atender e suprir as necessidades dos estudantes.

2020: um ano de defasagens?

Um outro ponto importante de ser levantado é sobre a defasagem que 2020 deixou. A gerente afirma que, para recuperar o que foi perdido, será necessário um esforço integrado entre educadores, alunos, famílias e responsáveis para manter os jovens empenhados nos estudos.

“No caso de um contexto de continuidade da aprendizagem remota são necessárias ações além das cognitivas, ou seja, ter um olhar voltado para questões de vínculo e acolhimento, levando em consideração os afetos e o estado emocional dos estudantes. Realizar uma parceria com os familiares é uma estratégia de extrema importância para manter o estímulo e diversificar ainda mais as técnicas de aprendizagem, é uma alternativa que favorece o envolvimento e a construção coletiva de saberes, pois ajuda a manter a curiosidade e, sobretudo, o interesse nas aulas. Também é necessário que os educadores se adaptem ao perfil educacional da geração com a qual trabalha.”, opina.

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Porém, Melina traz uma reflexão importante acerca do “novo normal”: a capacidade e a resiliência de lidar com situações adversas. “Os jovens possuem facilidade com tudo que está relacionado à tecnologia e têm no ensino híbrido a possibilidade de desenvolverem mais autonomia e engajamento nas tarefas do dia a dia.”, apontou.

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Sabemos que, durante esse período de pandemia, mais do que nunca a tecnologia se tornou parte do dia a dia e influenciou também, de maneira significativa, em nossa rotina de trabalho.“Esse novo cenário demanda um número crescente de profissionais aptos para atuar com os recursos tecnológicos, além de outras habilidades como, propor novas soluções, saber trabalhar em equipe e lidar com os desafios do ensino remoto, o que faz toda diferença durante o aprendizado. O profissional de educação precisa, mais do que nunca, responder com competência às necessidades dos alunos e sociedade que estão ainda mais conectados.”, explicou Melina.

tendências para a educação em 2021

A partir de sua experiência, Melina elencou três iniciativas que já foram incorporadas em seu trabalho e que tendem a ser cada vez mais presente nas demais escolas. São elas:

Transformação digital: Mesmo que muitas escolas tenham passado por essa mudança, literalmente, de um dia para o outro, prevê-se que o ensino híbrido seja uma realidade daqui para frente, com aulas presenciais e remotas compondo a formação dos alunos. Esse cenário também estimula uma readequação dos próprios espaços físicos da escola, trazendo a tecnologia para todos os ambientes – e não só restrita a algum laboratório de informática.

Protagonismo do aluno: Em um contexto de aprendizagem com autonomia e pelo desenvolvimento de competências, o protagonismo do aluno é fundamental para o desenvolvimento integral do jovem. Nesse sentido, construir uma escola que faça sentido aos alunos traz para o contexto de formação todo o protagonismo juvenil de uma geração empenhada em transformar, modificar e propor mudanças para o mundo em que vivemos.

Projetos reais: As escolas precisam desenvolver situações de aprendizagem baseadas em ações reais e desafiadoras, que levam os alunos a um maior envolvimento, estimulando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia soluções críticas e criativas. Nesse sentido, é importante identificar propostas pedagógicas baseadas em projetos reais, que visam a solução de problemas e a proposição de novas ideias, com impacto pessoal e coletivo. É algo que se assemelha a trazer o ecossistema de startups, ou eventos como hackathons, para o contexto escolar.

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