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Thalita Rebouças fala sobre seu livro novo que trata de bullying

Conversamos com a escritora e você vai curtir esse bate-papo. Ela relembra os tempos de teen!

Thalita Rebouças já vendeu mais de dois milhões de livros e está no caminho do próximo sucesso: neste mês, ela lança Confissões De Uma Garota Excluída, Mal-Amada E (Um Pouco) Dramática, pela editora Arqueiro. O livro toca em um assunto inédito para escritora: o bullying. A nova história gira em torna de Tetê, a adolescente do título, que teve uma decepção amorosa, mudou de colégio e casa, sofre bullying e até na própria casa os pais pegam no pé da fofa.

“A família da Tetê tem isso: eles não querem só que ela emagreça, mas querem que ela depile o buço, faça a unha, essas coisas. É difícil, coitadinha, ela sofre bullying em casa e na escola”. Foi sobre o livro, a adolescência da Thalita e outros assuntos que conversei com ela. Você vai curtir!

capa do novo livro da Thalita

Imagem: Divulgação

tt: Pode contar um pouco de suas pesquisas sobre bullying para esse livro?
Fiquei chocada de como deve ser difícil lidar com um ambiente hostil. E isso todos os dias, fico até arrepiada de falar! Era isso que me relatavam: o medo do dia seguinte. Porque é uma coisa que não acaba, foi hoje, mas aí tem amanhã também Essa coisa do dia seguinte foi o que mais me abalou. A família da minha personagem faz um pouco de bullying familiar. E muitos relataram isso: de mães que cobram para os filhos seguirem padrões de beleza. Tanto que eu fiz a minha personagem pensando nisso, ela odeia um monte de coisa nela, mas o sobrepeso é o que menos a incomoda.

tt: O livro tem um pouco da sua adolescência. Você chegou a sofrer bullying?
Bullying, não. Eu não ligava para os meus apelidos. Quando eu era “quatro olhos”, isso durou dois minutos. Mas eu não gostava de mim. A mãe da Tetê a critica muito porque ela não sorri, eu era assim porque meus dentes eram muito tortos! Eu sei o que um sorriso pode fazer pela autoestima de um adolescente!

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Thalita Rebouças vestindo preto

Foto: Divulgação

tt: O mais difícil da adolescência é que as pessoas falam que isso passa com o tempo, mas nessa época o tempo não passa nunca, né?
Exatamente, você falou tudo! E como adolescente parece que tem uma lente de aumento pra tudo! Tudo ficar maior, mais intenso, isso é ruim. O dramática do título é para o adolescente entender que, às vezes, a gente tem uma autopiedade que não precisa. O adolescente precisa levar a vida com mais leveza, menos intensidade, mas sei que é complicado entender isso quando temos 13 ou 14 anos.

tt: Existem algumas receitas ao longo do livro… Você curte cozinhar?
Eu tenho um canal no YouTube, canal da Thalita, onde tenho meu programa de culinária. Sugeri esse programa porque sou zero habilidosa na cozinha, meu namorado diz que tem medo de mim na cozinha, deixo derramar tudo, quase me queimo, essas coisas.

tt: Você é sagitariana? Porque dizem que são muito desastrados, eu sou de Sagitário e sou assim!
Sou escorpiana, mas com ascendente em Sagitário! É isso (risos)! Quando comecei com esse programa, aprendi um monte de receita. O lema do meu programa é “se eu consigo, você consegue”. Cozinhar não é um bicho de sete cabeças. Se eu fosse uma frase, seria “tô com fome”. Aí minha editora sugeriu as receitas, todas as receitas são do meu programa. Todas testadas e aprovadas no “culinária atolada”.

tt: A história tem participação dos avós e a dedicatória do livro é para seu avô. Aí tem um toque mais biográfico, certo?
O avô da Tetê tem o mesmo nome do meu avô, José. Ele foi o cara que me fez gostar de ler, que sempre me defendia, quando penso nele, penso em um cara que sempre acreditou em mim. No meio daquela família louca da Tetê, todo mundo meio brigando num bairro novo, com escola nova… O avô acaba sendo o anjinho da guarda dela no meio de todo o caos. Essa é a primeira vez que falo tanto de avô. Acho que todo mundo que tem avô vai terminar de ler esse livro vai querer dar um abraço no avô, na avó.

Texto e entrevista: Mariana Scherma

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