Depois de muita espera, “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” finalmente chegou aos cinemas. O novo filme da Marvel abre as portas para realidades alternativas e segue o mago Dr. Stephen Strange, interpretado por Benedict Cumberbatch. Além de marcar o retorno do mestre das artes místicas, a sequência acompanha Strange em uma jornada ao desconhecido ao lado de aliados místicos antigos e novos.
Na trama, rostinhos desconhecidos ao público aparecem, como a America Chavez. Enquanto outros bem populares, como a Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate, também marcam presença. Inclusive, a personagem tem um papel bem importante no filme. Para você, que não assistiu ainda ao novo longa, entender um pouco sobre a heroína, que apareceu pela primeira vez na cena pós-crédito de “Capitão América e o Soldado Invernal”.
Toda a confusão em “Wandavision”
Em 2021, a personagem estrelou “WandaVision”, a primeira série original da Marvel Studios para o Disney+. A história se passa após os eventos de “Vingadores: Ultimato”, que abalaram bastante a feiticeira. Além disso, a série trouxe um estilo único, que combinou elementos da clássica sitcom americana e a ação da Marvel.
Sobre “WandaVision”, Elizabeth Olsen acredita que representa a jornada de Wanda para um estágio em que, pela primeira vez, ela está nas rédeas de sua própria vida. “Ela está tomando decisões por si mesma, sem que ninguém as tome em seu lugar, e reconhece que tem muito o que processar. Ela tem um senso de responsabilidade pelo que fez com aquela cidade e com aquelas pessoas. Mas ela também está vivenciando uma grande perda de outra vida que havia sido criada e que agora pode existir no Multiverso”, comenta.
Como apontado pela atriz, “WandaVision” permitiu que ela mergulhasse profundamente na personagem, trazendo consigo seis anos de experiência. “Esta série criou uma oportunidade para expandir o que faz de Wanda ser Wanda. Ela é uma pessoa de sentimentos profundos, mas, nesta série, ela tenta deixar esta parte de si mesma em segundo plano. Então, foi uma jornada que permitiu Wanda ultrapassar a fachada das sitcoms e se aceitar pela mulher que é e a vida que teve”, diz Olsen.
Ao decorrer de nove episódios, a série acompanha os heróis recém-casados Wanda e Visão, que se instalam no subúrbio de Westview, onde devem manter deus poderes escondidos dos olhares curiosos e perguntas insistentes de novos amigos e vizinhos. Aos poucos, a pacífica realidade dos super-heróis em Westview sugere que nem tudo é o que parece ser, desencadeando uma série de eventos que preparam o cenário para muito do que será visto em “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”.
A jornada de Wanda em “Doutor Estranho 2”
No novo filme da Marvel Studios, Doutor Estranho recorre a Wanda para obter informações sobre o Multiverso para proteger América Chávez (Xochitl Gómez), uma adolescente com a habilidade única de abrir portas de um multiverso para o outro. Tendo feito um juramento de proteger as barreiras entre os universos, o cuidado de América agora recai sobre ele.
A aventura intensa e alucinante envia Doutor Estranho e seus aliados em uma perigosa jornada nos universos alternativos no Multiverso. Nesse contexto, ele encontra outras versões de seus amigos, seus inimigos e até dele mesmo, além de ficar diante de um inimigo com poderes nunca antes vistos.
Para Olsen, voltar à personagem no longa foi uma oportunidade “incrível”. “Eu acho que o motivo pelo qual eu realmente gostei de Wanda desde o começo é que ela tem suas crenças muito bem claras e definidas. Ela não se alinha com os outros, e tudo bem. Ela chegará ao seu próprio entendimento das coisas e quando comete um erro, ela admite”, disse.
“Esta é uma história sobre como encontramos a felicidade. É uma história clássica sobre pessoas que escolhem um caminho diferente. Olhamos para esta ideia que eu acho que romantizamos muito: Como seria a minha vida se eu virasse para esquerda em vez da direita? Trata-se de meditar sobre o que fizemos para chegar onde estamos”, comentou sobre o filme.
