MANDA PARA O CRUSH: Projota revela qual a música perfeita para enviar para o boy!

Pode jogar a real, miga: Projota é o cara que fez o rap entrar de vez para a sua playlist! E agora ele está lançando seu novo álbum, A Milenar Arte de Meter o Louco – que está top! O hit Oh Meu Deus!, inclusive, faz parte dele. Quer saber mais sobre o álbum e ainda descobrir qual música mandar para o crush? Cola aqui!

tt: Qual a diferença deste álbum para o anterior?

Eu acho que a principal diferença é que neste álbum eu não estava tão preocupado, não tinha medo. Nesse eu estava preocupado em me agradar, tinha que ser um álbum que eu gostasse muito. No anterior, rolava um medo de como as pessoas iam receber o trabalho, se iam gostar. Agora não, as pessoas já entenderam todo o projeto que eu tenho para a minha carreira.

tt: E de onde surgiu o nome A Milenar Arte de Meter o Louco?

Surgiu quando eu estava fazendo a música. Logo eu pensei “caraca, isso tem nome de música, de disco!”. E é engraçado porque todo mundo me pergunta o motivo. Então, você já começa ganhando, pois através do nome do disco você faz as pessoas se interessarem pelo seu trabalho. E tinha que ser “a milenar”, pois as pessoas que fizeram grandes coisas na Terra meteram o louco pra isso! Tiveram que bater de frente, lutar muito. Foi daí que surgiu. Para mim, Jesus meteu o louco. Mandela, Mano Brown, Moisés…

tt: Você fala bastante de amor. Qual outra mensagem você quis passar com esse trabalho?

Eu sempre procuro trazer uma mensagem motivacional, que aumente a autoestima do moleque ou da mina que está ouvindo. Que faça as pessoas acreditarem mais nos sonhos, nos objetivos. Parece clichê, mas a música tem esse poder. As músicas sempre me incentivaram muito. Esse disco é para isso, para a galera meter o louco também!

tt: Linda, sua parceria com Anavitória, tem uma pegada bem diferente! Como surgiu a canção e a parceria?

Eu fiz o refrão quando estava no hotel esperando por um show. Ele veio na minha cabeça, mandei para a galera da produção e nós trabalhamos meses em cima da música. Quando ficou pronta, percebi que precisava de uma voz feminina ali. Eu já era amigo da Vitória, aí foi mais fácil. No outro dia elas já vieram e gravaram. E casou certinho, tudo conspirou para essa parceria.

tt: Você começou a compor cedo, né? O que gostaria de dizer para aquele garoto de anos atrás?

Obrigado! Eu agradeceria por ter sonhado, por ter me permitido sonhar. A grande questão é essa: muitas vezes, a gente não se permite sonhar. Ainda mais um garoto de periferia, negro… você tem varias limitações que são praticamente impostas. É como se tudo o que rege o mundo girasse contra. As estatísticas, os números, a mídia, a rua, a polícia, o governo, a educação. Tudo. Tudo faz acreditar que você vai encontrar um emprego qualquer, apenas para colocar o arroz dentro de casa. Você não acha que pode ir além daquilo. Então, eu agradeço esse moleque por ter acreditado nisso.

tt: O seu som fez o rap entrar na playlist de algumas pessoas. O que você acredita que levou a isso?

Cara, eu tenho um gosto muito popular. Eu consigo ouvir rádio tranquilamente. Eu ligo e deixo tocando. Eu aceito tudo, consigo ouvir de tudo, mesmo não curtindo muito algumas. Na minha playlist, você vai encontrar algo bem diversificado.

tt: Rezadeira e Véia são duas músicas que emocionam muito! Conta pra mim, qual canção (sua ou de outra pessoa), mexe muito com você?

Nesse disco mesmo, tem a Segura Seu B.O. com a participação do Rashid, ela mexe muito comigo. Antes do Meu Fim também, foi uma música que eu escrevi chorando.