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Novos textos de J.K. Rowling sobre HP: “Caldeirões” e “Poções”

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Poções
FOTO: Divulgação

As surpresas de natal escritas por J. K. Rowling não param de chegar! Confira os contos “Caldeirões” e “Poções”:

Caldeirões

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CALDEIRÕES

Caldeirões já foram usados tanto por trouxas e bruxos, como recipientes para cozinhar, grandes e de metal, que podem ser suspensos sobre o fogo. Em tempo, pessoas mágicas e não-mágicas passaram a usar fogões; panelas passaram a ser mais convenientes e caldeirões passaram a ser de domínio unicamente dos bruxos e bruxas, que continuaram a preparar poções neles. Uma chama viva é essencial para o preparo de poções, o que faz o caldeirão o recipiente mais prático de todos.

Todos os caldeirões são encantados para ficarem mais leves de se carregar, já que são mais comumente feitos de chumbo ou ferro. Invenções modernas incluem variedades de caldeirão como o auto-mexível e o desmontável, e recipientes de metais preciosos também estão disponíveis para o especialista ou aquele que quer aparecer.

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Caldeirões tiveram uma associação mágica por séculos. Eles aparecem por centenas de anos em imagens de bruxas e também são onde supostamente os leprechauns guardam seus tesouros. Muitos contos do folclore e de fadas mencionam caldeirões com poderes especiais, mas nos livros de Harry Potter eles são uma ferramenta até que mundana. Eu cheguei a considerar em fazer a relíquia de Helga Hufflepuff um caldeirão, mas havia algo meio cômico e incongruente em fazer uma Horcrux tão grande e pesada; eu queria que os objetos que Harry tinha que achar fossem menores e mais fáceis de carregar. Entretanto, um caldeirão aparece nas quatro joias míticas da Irlanda (seu poder mágico era que ninguém fosse embora insatisfeito) e na lenda dos Treze Tesouros da Grã-Bretanha (o caldeirão de Dyrnwch, o gigante, cozinharia carne para os homens corajosos, mas não para os covardes).

POÇÕES

Poções

FOTO: Divulgação

É comum o questionamento se um trouxa conseguiria criar uma poção, se tivesse um livro de Poções e os ingredientes certos. A resposta, infelizmente, é não. Sempre é necessário algum elemento de trabalho com a varinha para preparar uma poção (adicionar meramente moscas mortas e asfódelo em uma panela sobre o fogo não vai te dar nada que não uma sopa com gosto desagradável, além de venenosa).

Algumas poções produzem os efeitos de feitiços e encantamentos, mas algumas outras (por exemplo, a Poção Polissuco e a Felix Felicis) têm efeitos impossíveis de se alcançar de outra forma. De um modo geral, bruxos e bruxas escolhem o método que consideram mais fácil, ou mais satisfatório, para produzir o fim desejado.

Poções não são para os impacientes, mas seus efeitos são difíceis de reverter por qualquer um que não um preparador de poções habilidoso. Esse ramo da magia carrega certo ar místico e, por conseguinte, status. Também tem o diferencial sombrio de manipulação de substâncias que são altamente perigosas. A ideia popular de um expert em poções na comunidade bruxa é a de alguém com personalidade contemplativa e controlada: Snape, na verdade, se encaixa perfeitamente no estereótipo.

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Química era a matéria que eu menos gostava na escola e eu a larguei assim que pude. Naturalmente, quando eu estava tentando decidir qual a matéria que o arqui-inimigo de Harry, Severo Snape, deveria ensinar, tinha que ser um equivalente bruxo. Isso torna estranho o fato de que eu acho a introdução da matéria por Snape bem interessante (“Posso ensinar-lhes a engarrafar fama, a cozinhar glórias, até a zumbificar…”), aparentemente parte de mim acha Poções tão interessante quanto Snape acha; e eu sempre me diverti criando poções nos livros e procurando ingredientes para elas. Muitos dos componentes dos vários preparos e libações que Harry tem que criar para Snape existem (ou já se acreditou que existiam) e tem (ou já se acreditou que tinham) as propriedades que eu dei a eles. Por exemplo, ditamno realmente tem propriedades de cura (e é um anti-inflamatório, mas eu não recomendaria que você se estrunchasse para testá-lo); um bezoar realmente é uma massa retirada do intestino de um animal, e já se acreditou que beber a água onde foi depositado um bezoar poderia curá-lo de envenenamento.

Agradecimento: Potterish
Traduzido por Juliana Torres
Revisado por Daniel Mählmann

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