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Saiba tudo que rolou na coletiva de imprensa de “Cidades de Papel”

Confira todos os detalhes da coletiva com John Green e Nat Wolff!

Saiba o que rolou na coletiva de imprensa de Cidades de Papel
Foto: Rogério Fidalgo

Na manhã dessa quarta-feira, 1º de julho, o escritor John Green e o ator Nat Wolff participaram da coletiva de imprensa do filme ‘Cidades de Papel’, inspirado no livro homônimo do escritor americano. A dupla posou para fotos e atendeu a imprensa no badalado Copacabana Palace. Durante a conversa com os jornalistas, Green declarou sua gratidão pelo país. “Os meus livros são mais bem sucedidos aqui no Brasil do que em outro país. Eu vim aqui para agradecer todo o público brasileiro. Sou muito grato a todos pelo sucesso de meus livros e filmes. Obrigado!”, contou o autor.

Nat Wolff foi questionado sobre a escolha de ser o protagonista em ‘Cidades de Papel’. Meio tímido, o ator declarou que ser indicado para o papel foi como ganhar na loteria.

“Eu já estava muito feliz em ter participado de ‘A Culpa é das Estrelas’, mas ser convidado para participar desse filme foi incrível. Parece que eu ganhei na loteria! Sou um cara sortudo. O filme é baseado em um livro do John que eu gosto muito. Sem falar, que o John é um cara incrível e acabou virando meu amigo pessoal. A presença do John no set de filmagens foi fundamental. Costumo dizer que todos os envolvidos nesse projeto se tornaram amigos,  os bastidores foi de pura união. Durante as filmagens, todo o elenco morou junto. Nossa interação foi incrível! Ficávamos o dia inteiro juntos, brincando um com outro e jogando vídeo game. Até hoje temos um grupo no WhatsApp do filme e nos comunicamos sempre. Tem dia que mando mensagem para o Green às 3h da manhã (risos). O filme pra mim foi como uma espécie de máquina do tempo. Eu também tinha dois amigos inseparáveis e uma paixão de adolescente, foi como se eu voltasse no tempo. Eu também sigo acreditando que a amizade é algo muito importante na minha vida”, relatou o ator, que em ‘A Culpa é das Estrelas’, interpretou o jovem cego Isaac.

 

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Por sua vez, John Green relatou que o jovem ator é talentoso e não teve nenhum medo de adaptar o best-seller. “Eu não fiquei com medo da adaptação porque eu já conhecia os roteiristas, que são os mesmos do primeiro filme. Eles fizeram um trabalho muito bom! Achei ‘Cidades de Papel’ melhor que o livro. A adaptação me surpreendeu bastante. Outra coisa que me ajudou a escrever o roteiro foi que eu já conhecia o Nat. Ele conhecia o roteiro antes de estar finalizado. Ele é um ator incrível, muito esperto e envolvido com o projeto. Eu ia no set todos os dias, mas estava bem relaxado. Sabia que o filme estava em boas mãos”, relatou.

Quando questionado se pretende escrever para o público adulto, John foi bem direto. “Eu não sei se irei escrever para adultos. Eu gosto de fazer parte dessa comunidade que escreve para o público adolescente. Quando eu tive filho, eu percebi que os pais são interessantes. Fico grato em ter muitos leitores adultos”, explicou.

John também explicou de onde veio a ideia de criar o livro ‘Cidades de Papel’. “Na adolescência, eu descobri a existência dessas tais cidades de papel, enquanto fazia uma viagem de carro com uma namorada. Estávamos indo para Dakota do Norte e no mapa tinha uma cidade. Mas, na realidade era um grande campo sem nada. Achei estranho, pesquisei sobre as cidades de papel e fiquei com vontade de falar sobre isso. Depois que lancei a obra, tem muita gente que vai visitar a cidade de Agloe. Hoje é impossível pesquisar ‘Cidades de Papel’ no Google, você vai encontrar meu livro (risos)”.

John revelou que Orlando é uma verdadeira cidade de papel. “Eu nasci e cresci em Orlando (Flórida), que é uma cidade de papel, totalmente falsa. As pessoas vão lá, vivem aquele sonnho e depois voltam para sua vida real. Mas a minha vida era isso. Imagina o que é você ir à Disney mais de 30 vezes durante 15 anos? Eu odeio a Disney! Odeio a Disney! Ainda bem que não foi a Disney que quis adaptar meu livro porque seria muito estranho (risos)”, desabafou.

O escritor confessou que ficou muito emocionado quando viu uma frase de seu livro escrita em uma parede no set de filmagens. “Eu chorei quando li a frase: ‘Você vai para a cidade de papel e não vai mais voltar’. Anos atrás, não imaginava ter um livro meu transformado em um filme. Foi emocionante e marcante aquele momento”, revelou Green.

No final do encontro, os dois fizeram questão de agradecer a imprensa com um sonoro “Muito OBRIGADO!”.

Texto: André Romano

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