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Saúde mental na quarentena: especialistas te passam todas as dicas para manter o equilíbrio

Saúde mental na quarentena: especialistas te passam todas as dicas para manter o equilíbrio
Saúde mental na quarentena: especialistas te passam todas as dicas para manter o equilíbrio

Estar no conforto de casa fazendo as atividades online sem ter que passar pelo menos uma hora no metrô pode ser ótimo, e por que não aproveitar para colocar tudo em dia? Entretanto, precisamos lembrar que não estamos em uma competição de produtividade – é uma pandemia!

Em tempos de isolamento social, temos nos deparado com as ansiosas em meio a tanta demanda e autocobrança, bem como as pessoas que não tem se sentido nada bem – a pandemia tem afetado não só nossa rotina, mas também nossa saúde mental.

Não podemos nos abraçar e sair por aí, mas para te ajudar a organizar os estudos sem pirar e trabalhar o bem estar, conversamos alguns especialistas com dicas para melhorar o seu dia a dia em casa.

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Rotina de estudos

De acordo com a neuropsicóloga Bárbara Calmeto, o primeiro passo é organização e planejamento. Você pode estudar na hora que preferir, desde que não atrapalhe sua rotina de sono e determine esse horário como fixo.  “Organizar a rotina com horários estabelecidos divididos por disciplina é essencial, e o ideal é que esses horários sejam pequenos blocos para estudo com intervalos, revezando atividades cognitivas e lúdicas”, revela.

Para explicar melhor sobre esse método de intervalos entre os estudos, conversamos com o psiquiatra e psicólogo Arthur Danila, o qual conta que a técnica Pomodoro é ideal para quem precisa trabalhar melhor a concentração e foco durante a quarentena. Se você está estudando para os vestibulares, vale deixar o celular um pouco de lado e testar o método.

“Deve-se realizar estudos em blocos de 25 minutos seguidos por 5 minutos de descanso para beber ou comer algo. O ciclo deve ser seguido de outros ciclos de 25 minutos de estudos e 5 minutos de descanso, por até 4 ciclos. Após todos esses ciclos é possível fazer um intervalo mais longo com duração de 15 minutos, aí então podendo mexer no celular para responder mensagens e interagir nas mídias sociais (mas só pelos 15 minutos previstos!)”, conta o Dr. Arthur.

Se quiser intensificar os estudos, o médico aconselha repetir os 4 ciclos por mais duas horas até que venha um momento da refeição, que funciona como um intervalo grande entre blocos de 4 horas de estudo.

Quanto ao local de estudos, a Dra. Bárbara orienta que seja bem iluminado, longe de janelas e portas, sem televisão ou celulares por perto. Assim, você evita se distrair e perder o foco das suas atividades.

Ansiedade – como lidar?

“Somos livres para sentir, mas não podemos ser escravos dos nosso pensamentos e emoções. Os bastidores da mente a influenciam nas emoções e nos comportamentos do indivíduo. As formas como o adolescente percebe as situações podem ser modificadas, através de técnicas de gestão da emoção. Com a realização de exercícios de autoconhecimento e autodiálogo o adolescente aprende a lidar com seus pensamentos não saudáveis, identificando como são mantidos, a fim de que passe a ter uma visão multifocal da situação, o que diminui seu sofrimento”, conta Rafaela Perim, psicóloga e Gerente Educacional da Escola da Inteligência.

Uma forma de explorar mais essa conexão consigo mesma é praticar yoga e meditação, mas se você nunca fez esses exercícios a tecnologia pode te dar uma mãozinha – vários apps gratuitos são verdadeiros guias para iniciantes. Por aqui já sugerimos vários aplicativos para aproveitar o tempo de isolamento com uma ajudinha do mundo virtual. Faça videochamadas, jogue com os amigos, mas também não deixe de lado atividades no mundo real!

A Dra Bárbara conta que investir em atividades que não exijam muito do seu raciocínio lógico são as melhores, como pintura, desenhos e dança.“A atividade física também é importante porque estimula neurotransmissores importantes para o equilíbrio do organismo”, complementa a médica.

Isolamento em grupo

Segundo a Dra. Rafaela, esta é uma oportunidade de se conectar consigo e com a família: “Esteja aberto para conhecer a história da família, os capítulos mais importantes vivenciados… o dia mais feliz, o dia mais triste, a maior conquista, um grande sonho. Conexão é a palavra! Resgatem aquele baú de fotos antigas, cozinhem juntos. Descubram o que vocês gostam de fazer em família”.

Terapia Online

Não esqueça que ainda é possível bater um papo com seu psicólogo! O Conselho Federal de Psicologia (CFP) e os conselhos regionais autorizaram as teleconsultas como possibilidade de tratamento psicológico diante da pandemia do Coronavírus. A Dra. Bárbara afirma que é preciso seguir as orientações e exigências descritas pelo conselho, mas é algo possível.

Alimentação

A Dra. Rafaela garante que apesar de ser essencial vestir roupas confortáveis e se sentir bem com a nova rotina dentro de casa, cuidar da alimentação também é um cuidado que não pode ser esquecido.

Deixe para lá a junk food e invista em verduras, bem como alimentos ricos em vitaminas do complexo B, vitamina C, magnésio e manganês.

Sono

Manter o sono regulado também é muito importante, mas se você não está conseguindo manter um horário fixo por conta da insônia, aqui vai uma dica da Dra. Rafaela: “Em casos de insônia, você pode recorrer ao leite ou ao gergelim antes de dormir, pois o cálcio ajuda no sono”.

Empatia

Por fim, a solidariedade. Pense nesse período de isolamento social como um ato benéfico e maior do que você. A Dra. Rafaela afirma que existe uma vertente na medicina que estuda o benefício do altruísmo na saúde, então que tal comprovar a tese?

“Ajude um vizinho idoso com as compras do mercado, ou talvez um amigo da escola com dificuldade em uma matéria, seja um apoio da família com as tarefas domésticas. Diversos estudos apontam os benefícios proporcionados pelo altruísmo, como o aumento da sensação de bem-estar, redução em seus níveis de estresse e maior equilíbrio emocional. Um senso de otimismo e valor próprio é gerado à cada ação solidária e isso contribui para autoconfiança”, revela a pscóloga.

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