Provavelmente você já aprendeu nas aulas de biologia do colégio que a menstruação é resultado da descamação das paredes internas do seu útero quando não há fecundação naquele mês específico. Certo? Mas por que há tantas dores na menstruação? Você sabia que ela pode significar muito mais do que isso?
Para algumas pessoas, inclusive mulheres, falar sobre esse assunto ainda é um grande tabu. O que é uma total besteira! Nós precisamos falar e saber tudo sobre esse período. Informação é a peça-chave para nos tornarmos mais confiantes, seguras e saudáveis.
A menstruação pode mostrar muito sobre a saúde do corpo feminino, por isso, é muito importante estar sempre atenta a cada sinal e característica do sangue. Sem falar das dores que te incomodam nesse período do mês que, normal ou não, nos diz muito.
Por isso, como você é nossa amiga, listamos as 10 dúvidas que você sempre teve sobre as dores na menstruação e as esclarecemos com a ajuda de alguns especialistas de uma maneira muito simples, para todo mundo entender, preparada?
Confira 10 principais respostas sobre as dores na menstruação
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Por que sentimos cólica? R: A cólica menstrual vem da descamação do tecido endometrial, que recobre o útero por dentro. Quando menstruamos, o organismo solta o tecido e essa contração pode resultar em dor. Isso ocorre pela queda dos níveis hormonais quando não houve fecundação. Foto: Shutterstock images
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Toda menina sente dor nesse período? R: Não. As dores na menstruação estão relacionadas à espessura do tecido endometrial e a características individuais. É comum as meninas experimentarem esses sintomas nos primeiros anos após a primeira menstruação, mas o quadro tende a se resolver espontaneamente. Em casos de dores persistentes ou que se agravam, o recomendado é ir ao ginecologista. Foto: Shutterstock Images
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O que rola no nosso corpo quando vem a cólica? R: No momento da cólica, estão sendo liberados fatores inflamatórios (como prostaglandinas) que provocam as dores características do período. Foto: iStock/Getty Images
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Por que sentimos dores nas pernas? R: As dores nas pernas são comuns e podem estar relacionadas à deficiência de vitaminas e minerais, desidratação e até mesmo endometriose. Caso esse sintoma seja intenso, uma avaliação por um ginecologista é fundamental! Foto: Shutterstock Images
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É normal ter moleza nesse período? R: Sim! A menstruação normalmente vem acompanhada de sintomas diversos, como irritabilidade, inchaço, dor nas pernas, dores de cabeça, falta de ânimo e alteração do apetite. Mas existem diversas opções de tratamento para tudo isso. Foto: iStock/Getty Images
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Fazer atividade física pode amenizar os sintomas? R: Sem dúvida! Praticar esporte promove liberação de serotonina, que auxilia no controle dos sintomas. Foto: iStock/Getty Images
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Posso fazer algo para ter menos cólicas? R: A prática de exercícios é muito importante, assim como o uso de compressas mornas no abdome também alivia. Em relação às dores de cabeça, evitar alimentos como leite e derivados, alimentos cítricos, chocolate, café e longos períodos de jejum pode ajudar a diminuí-las! Foto: Shutterstock Images
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Por que algumas garotas sentem dor de cabeça? R: Não ocorrendo fecundação, os níveis de estrógenos e progesterona caem intensamente. Essa diminuição dos níveis hormonais no sangue causa a dor de cabeça relatada por muitas meninas; uma vez que há também a diminuição dos níveis da serotonina, o hormônio do bem-estar. Foto: Shutterstock Images
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Há algo na alimentação que possa diminuir a cólica? R: Alguns chás, como os à base de angélica chinesa, agoniada (Himatanthus lancifolius) ou canela aliviam as dores. Bebidas com cafeína, como café, chá preto e refrigerantes, podem piorar o quadro e devem ser evitadas. Foto: Shutterstock Images
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Quando muito fortes, as dores podem indicar algo de errado? R: A dor de cabeça muito forte pode representar um problema mais grave, como a enxaqueca, que merece investigação e tratamento. Além disso, meninas com esse sintoma não devem tomar anticoncepcionais hormonais contendo estrogênio e progesterona. Converse com seu médico! Foto: Shutterstock Images
Texto: Gabriela Carvalho/ Consultoria: Carlos Henrique Ribeiro e Domingos Mantelli, ginecologistas